sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Desregulado...

Essa semana fiquei desregulado. Com o fim do horário de verão, propício a treinar mais cedo, não consegui madrugar nenhum dia. Segunda corri meio esquisito, aí terça fiquei totalmente estragado digestivamente falando, muito mal. Dormi bem e quarta estava melhor, consegui fazer o longo de corrida. Quinta fui pedalar no ventão sul, que felizmente trouxe uma frente fria de céu azul - tá parecendo outono. Foi o treino de potência, então foi bom por ter o vento contra.

Hoje tentei acordar pra encaixar a natação e também não deu. Dia corrido, aí fui fazer o intervalado de corrida às 19 hs. Passei pelo pessoal do trabalho num happyhour à beira-mar em coqueiros... e não parei por lá, apesar da vontade ;-) Larguei o carro no clube 12 e fui pro parque de coqueiros, série principal de 3 x 2 Km @ 4min/km e depois fui nadar. Não rendeu.

Nadei sei lá quanto, mas com uma séria de 10 x 100 saindo pra 1:50 que quase me acabou. Depois fiquei soltando e quando vi apagaram a luz ! Fui rápido pro vestiário antes que tudo se apagasse por lá também. Legal foi que esqueci a sunga, tive que nadar de calção de corrida mesmo e voltar molhado no carro. Semana cheia de altos e baixos, esta...

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Velejando na rodovia


Combinei com o Marcos de rodar no norte da ilha, mas o Luiz e o Rodrigo foram para a Br101 e fui junto, afinal sair de casa economiza 1h20 ao menos e facilita a corrida. Saí por são josé e nos encontramos no trevo de forquilinhas e seguimos pro norte. Logo o Rodrigo sumiu, voltamos e já estava enchendo o pneu trocado.

Tocamos com um pouco de vento contra, mas média razoável até. Retornamos antes da ponte de tijucas e logo paramos num posto pra abastecer. Eles, porque eu tinha levado quatro caramanholas mais o aerodrink. Tomei 2 copões de coca e fiquei estufado. Seguimos agora com vento em popa. Muito rápido. Um trecho próximo ao acesso sul de Palmas tem uma subida pra quem vai pro sul, muito suave e muito longa. Subi aquilo a 42 km/h e fc 155, inacreditável. Aí logo encontramos o Lucas da equipe. Estava parado no acostamento esperando um taxi (?) pois o pneu furou e ele estava sem câmera. Nós três estávamos cheios de câmeras, mas aro 27 e não 26 como a bike dele ;-(

Depois continuamos e paramos no aqueduto de são miguel pra tomar banho de... sei lá, de água. Não dá pra chamar de rio, nem cachoeira, mas tem umas poças bem grandes que deu pra mergulhar inteiro dentro. Lá puxei um saco com bisnaguinhas e percebi que tinha exagerado no abastecimento, dava pra um pedal de 150 no mínimo, hehehe.

Fechei os 100 Km com média de 30,3 Km/h, fiz uma transição rápida na garagem e fui correr às 10:50 do horário solar. Levei um gatorade na mão e por isso não perdi o que restava de líquido no corpo, como tava quente. Na volta dos 6 Km me joguei na piscida no prédio e fiquei uns bons minutos só com o nariz pra fora, até sentir que a temperatura estava baixando. Quente. Muito quente.

Treino de transição perdido

Ou quase. Saí de casa com chuvinha neste sábado porque perdi mesmo o sono (raridade) e tinha pedaços azuis para o norte. Cheguei em jurerê as 7:50 já atrasado, fui pra água e lembrei que não tinha levado o relógio aquático (o garmin 305 tem medo de nadar) e saí pra um 3000 que saiu em um tempo indeterminado. A volta foi muito estranha, tinha uma corrente esquisita contrária e muitas aguas-vivas.

Aí vi que não tinha roupa pra pedalar. Só de sunga não rolaria. Fui embora pra pedalar de casa, mas antes dei uma carona pro Marcos, que também perdeu o treino pois o pneu estava com um buraco. Em casa, troquei de roupa e fui torrar as 10:30 na ciclovia da beiramar sul. Logo no começo da pista um caquinho de garrafa de cerveja furou o pneu traseiro. Era pra ser um progressivo, mas com 5 Km com vento contra e 5 a favor, foi mais um fartlek.

Terminei esse treino podre, talvez pela corrida noturna de sexta. Fiquei o resto do dia bem acabado, foi estranho. A noite, depois do aniversário do afilhado, fui no supermercado e comprei víveres para o longo de domingo cedo, para então desmaiar antes das 23 hs. Estranho.

Correndo mais, correndo menos

Bem na linha do livro. Coisa interessante está se passando. Quando comecei essa história de triathlon, achava que estava correndo como nunca. Me falaram os novos colegas que eu iria piorar minha corrida pra conseguir acompanhar os treinos das outras modalidades.

Só que algo está diferente. É bem o conceito do livro famoso, onde preconiza-se 3 corridas na semana, um longão, um intervalado e um tempo, acrescido de mais dois treinos cross, normalmente bike ou natação. Adivinhem com o que isso parece ? Acho que começa com tri...

Fiquei assustado com o ritmo do longo de 22 km na quarta-feira, e mais ainda em conseguir correr o que estava na planilha na sexta. Quando vi, pensei: 'esse treino vai me partir em dois pedaços...'. Mas saiu, e até bem. Foram 15 Km com 9 @ 4:40, depois 3 @ 4:30 e mais 3 @4:05. Não lembro de ter feito treinos assim na era só da corrida. Lendo um pouco sobre o assunto, parece que, a menos que o corredor seja top de linha (e não top-pangaré), o treino de triathlon aumenta sim o desempenho. Isso porque é uma forma inteligente de melhorar o cardiorespiratório com treinos de volume. Bom, vamos ver como isso continua.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Treinos carnavalescos

Sábado treino de transição, 3000 natação e 50 bike. A natação era 2000 de aquecimento até o P12 e volta, aí então 4 tiros de 250 mts na bóia de embarcações. Os tiros prestaram até o segundo, depois fui só pra cumprir tabela. Fechou 55 min com as paradas. O pedal de 50 era pra ser progressivo a cada 10 km. Saí alucinado, fiz o mais forte no segundo bloco e tive que segurar, aí forcei de novo no km 30 e fechei bem acabado. Não sei dosar ritmo, das próximas vou bem longe de qualquer pelotão.

Domingo arrumei tudo pra sair de casa às 6:30 pois iria pra praia depois. Ir de carro até jurerê e depois voltar gastaria mais de uma hora então o jeito era madrugar, mas o despertador foi socado com força e parece que morreu. Aí acordei atrasado e saí pro pedal às 7:00. Fui encher o pneu transeiro, botei 110 lbs e quando tirei a bomba arranquei junto a válvula da câmera. Beleza, tive que trocar rapidamente, sem querer olhei o relógio antes e depois, levou 13 min.

Fui por coqueiros e fui para o sul, mas a pista estava interrompida por vários carros alegóricos do sábado. Muitos ainda estavam sendo desmontados e todo o chão livre estava forrado por latas e outros tipos de lixo. Desviei pela contra-mão e peguei a prainha, ciclovia sul e então campeche. Rodei na estrada da tapera e segui para os açores, onde fiz três vezes o trecho entre o pântano do sul e lá.

Voltei meio embrulhado do estômago, vento nordeste na cara e desânimo se instalando. Fui até a estrada da tapera de novo, repeti o percurso e rumei embora. Tomei uma coca-cola de 600 ml que parece que resolveu e segui decentemente até em casa. Fechei 100 Km muito lerdos e cansativos.

Coisa estranha aconteceu na ida. Lá pelo rio tavares, um carro buzinou pra mim. Fui mais pra dentro do acostamento onde já estava, mas o carro não passava. Aí buzinou mais e emparelhou. Um monte de bebum gritava besteiras, aí uma menina tirou uma garrafa de vodca e despejou num copão de vidro, deu uns goles e disse: " é isso aí, vai ganhaaaaaar a corridaaaaaaa ". Tive que reduzir para que fossem embora... Coisa de carnaval. E o impressionante é que eles ainda estavam bebendo vodca àquela hora da manhã ;-).

Segunda combinei uma trilha com a turma. Fomos a Fabi, Hélio, Tiago e eu fazer a volta da lagoinha do leste. Ô saudade duma trilha, fazia tempo. Descobri que estou totalmente sem agilidade, principalmente na descida, onde o Tiago voou até a praia. Aqueles visuais não cansam nunca e já se faziam necessários.

Começamos na armação com um cachorro preto nos acompanhando. Seguimos para o pântano do sul, trilha acima e depois abaixo, até chegarmos sedentos na bica dágua. A praia estava bem deserta e lá pelo meio mais três cães apareceram, mas só o preto sobrou na trilha para o matadeiro, os outros acho que moravam lá. A trilha magnifíca se mostrou técnica como sempre.

No final, já na praia do matadeiro eu e o Tiago mandamos um sprint que fechou a 4:10/km e então terminamos com mergulho no mar gelado da armação. A volta fechou em 2h10 com paradas múltiplas e bem traquilo, valeu muito um treino com a turma pra variar, e ainda por cima em trilha. E o melhor, numa segunda-feira ;-). Momento gincana: esguichar água no olho do Tiago no meio da corrida. Momento malvado: tentar jogar o Tiago no mar gelado, onde ele se recusava a imergir.

GPS track da trilha aqui.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Acréscimo à biblioteca


Como em todas as atividades, sempre procuro me cercar de livros no início. Como no tempo do mergulho, com o 'super-sub' do Américo Santarelli, por anos o único disponível no Brasil. Ou então o Freedom of the hills, já comprado na era Amazon. Agora o problema não é a falta, mas o excesso. Difícil é escolher, como bem disse Chris Anderson em The Long Tail.

Estes são os primeiros de triathlon especificamente, até que demorou, vamos ver. Going Long parece o melhor deles, e aqui vai um aperitivo:

Intercalando treinos nas férias


Férias curtas são sempre assim: na ânsia de fazer tudo, acabo me enrolando e deixando muito pra trás, e os treinos entraram na conta. Sábado e domingo não rolou nada além de uma corrida de ritmo em função de casamento na família. Aí segunda fui nadar a tarde e terça pedalar cedo. Estranho pegar a estrada com todo aquele movimento, mas me mandei pra santo amaro e lá estava tranquilo. Quinta pedalei de novo no treino educativo e de potência. Mesmo sem ter corrido quarta fiquei quebrado e depois fui nadar, o que me aniquilou de vez. Hoje acordei estragado dos tubos digestivos, mas vou daqui a pouco tentar o longo de corrida.

Período de base, férias, e já está difícil conciliar tempo. Mas vai dar tudo certo, como no ano passado com o apoio da ironfamily !! Dessa vez o filhote já entende e quando vou correr às vezes tenho que descer com ele e dar um cansaço no pequeno antes de ir. Ao menos, já serve de aquecimento ;-)

Coisa importante vai ser conseguir manter os treinos de bike na semana. No ano passado pedalei zero vezes na semana, era só sábado e domingo. Agora tenho conseguido treinar todas as quintas até agora e já dá pra perceber uma melhora, ou então uma ausência de piora, no ciclismo. Na natação tenho dado mais atenção à técnica, e água já não parece mais tão viscosa. A corrida tem sido uma pancadaria mas ao menos é mais direto ao ponto e o tempo total reduziu, daí sobra umas migalhas pro resto.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Acabaram as corridinhas


Não, não acabaram os treinos. Ficaram foi muito mais duros agora na planilha de fevereiro. Agora não tem mais trote, os longos são fortes, e os fortes, bom, estes estou pra ver no que vai dar. Mas sobrevivi à semana, mesmo com um ritmo muito mais rápido do que estava habituado. E o pior é que ficou bom. Mudou. Ficou difícil. E o mais legal: não sei se consigo acompanhar. Das duas uma: ou me quebro de vez ou vou melhorar a performance na corrida. Espero ser a segunda opção, mas vou ficar ligado nos sintomas sutis da primeira.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Calmaria antes da tempestade

Pois assim foi a semana passada, com longos médios e treinos suaves. Mas nem tanto pelo fim de semana. Quinta encaixei o pedal com natação e fiquei realmente podre ao final das séries, mas fechei o volume. Sábado a coisa foi boa no mar, todo batido, escuro que não dava pra enxergar nem a mão e muito vento. Depois o pedal foi moderado e não corri por compromissos familiares.

Eis que inventei então de correr depois do longo de domingo, o que foi um erro. Rodei 90 Km com tiros, morros e perseguição ao pelotão do Roberto. Gastei quase toda a água até os 60 Km pois saí tarde e peguei sol o tempo todo. Encontrei o Rodrigo com o Luiz e a Suzana, depois mais uns ciclistas e então tomamos uma coca gelada que revigorou tudo por algum tempo. Aí então rumei solo pra os Ingleses. Lá chegando larguei a bike, botei o tênis e catei um gatorade quente. Antes de sair, tomei banho nos chuveirões de praia e fui. 11 e pouco, praia lotada e eu lá correndo a 32 graus. Voltei com menos de 5 Km, uns 4,5 absolutamente quebrado, com ritmo de 5:18/Km. O gatorade provavelmente me salvou de ser resgatado de ambulância. Fui ter líquido pra expelir pelas vias tradicionais só lá pelas 2 da tarde, o que mostra o grau de desidratação. Coisa estúpida.

Agora acabou a moleza, vamos ver o que nos espera em fevereiro.

No pain, no gain.

Zona de conforto é mesmo uma M. É bom ficar ali por um tempo, mas é caminho certo para o marasmo e para a decadência a longo prazo ;-). E isso vale em todas as áreas da existência - uma hora dessas vou ter que abrir outro blog pra não contaminar esse aqui com umas idéias não-correlatas !

Pois é, semanas atrás fizemos um teste de corrida. Me esforcei bem, afinal é pra saber por onde anda o limite, aquele mesmo que eu venho procurando desde sempre. Pois eis que o resultado apontou para outros resultados que agoram ditam os paces dos treinos de corrida. E a coisa ficou grande. Boa parte dos treinos de rodagem e trotes que eu fazia estavam na zona da inutilidade ou próximos dela. Os paces estão bem mais fortes até nos treinos regenerativos, que dirá dos longos. Vai ser dureza. Mas quem disse que seria moleza ?!

Fazendo caber no tempo

Conjunção espacial temporal. Mas é isso, é difícil porém possível fazer os treinos caberem na rotina diária de atribuições e responsabilidades. Como me pergutou ironicamente a Cláudia no treino de bike de sábados atrás: "e aí, o que é que te atrapalha de treinar ;-) ?!". É curioso como vamos nos adaptando. Tem quem treine bem cedo, começando quando muito às 5 da manhã, e quem treine no horário do almoço (nesse calor que tem feito ?!). Ou tarde da noite. Ou então uma combinação de tudo, como tem sido o meu caso (exceto essa coisa de torrar ao meio dia).

Este ano inaugurei o treino madrugador em dia útil. Usualmente é bike e começando antes do sol, para caber até a hora de ir pro trabalho. E não é que funciona ? Eventualmente uma corrida também vai. A única contra-indicação é uma fome descontrolada lá pelas 10 da manhã, então se não levar umas guloseimas, tenho que atacar a máquina de snacks que tem na empresa. A maior vantagem é que aumenta-se o tempo disponível em casa, ou melhor, reduz-se a ausência.

Realmente tudo passa pela vontade, que tem que ser muito grande pra não permitir que as desculpas que ficam pulando na cabeça, tal como os lembretes de email ou do msn na barra de tarefas, tomem conta e arruinem tudo. Óbvio que tem que ouvir a carcaça reclamar e descansar quando preciso, ou então quando os compromissos sociais assim exigem, mas há que perseverar para não ser engolido por tudo e deixar de lado o que se quer.

Por hora chega de pseudo-filosofar, vamos ver o que rolou recentemente no próximo post. Já já.