Outro dia li um tweet do Joe Friel, dizia algo como "no polimento você não ganha performance, perde fadiga pra performance existente aparecer". Tenho percebido isso nessa fase de treinos ecléticos. Outro posto do competitor runner famoso fala muito sobre misturar intensidade em várias fases do treino (não na base, claro). E aí entramos no assunto do post, que são três na verdade.
Há três semanas fazendo treinos de transição de duathlon nos sábados, percebi uma rápida melhora nos treinos mais 'leves' de corrida e bike. Aparentemente isso se deve à intensidade aplicada nessas transições. A instrução do chefe é simular uma prova, mas sem fazer uma prova. Ou seja, saímos devagar para terminar a primeira corrida no talo, aí pulamos desesperados na bike fazendo uns 15 minutos no sufoco, entramos em regime de endurance até os 10 km finais, que são no verdadeiro pânico. E então, a segunda corrida começa forte pra acabar mais fraca. Isso fabrica uns 20 minutos de intensidade muito alta nesses treinos.
Percebi durante esse período curto uma melhora bem legal nos ritmos nos treinos mais 'leves', o que parece ser bom, já que estamos tentando construir velocidade sobre uma base já existente.
E aí o assunto do tweet. Como os treinos estão confusos, acabam que alguns dias cabem uns off forçados (muitas vezes tem natação ou funcional). Depois desses dias leves (segunda foi um deles, domingo só nadei), parece que o ritmo sobe sozinho e facilmente.
Isso nos leva ao último assunto deste post confuso: o poder do polimento ! Tenha em mente que isso tem um valor enorme, é melhor chegar um pouco mais descansado do que com um treino 'mágico' a mais. Esse treino não vai agregar nada e só vai piorar as coisas. Pode ter até um efeito psicológico interessante, mas não fisiológico. Neste caso do polimento, menos é mais ! Vou testar isso na maratona de SC em 17 de agosto :-).