Hoje o treino de corrida foi torto. Estranho. Dolorido. Irritante. Não lembro de ter feito um treino ruim assim este ano. Como não fiz o longo ontem, fui para 24 km hoje. Era pra ser ritmo progressivo, mas foi uma desgraça. Comecei duro e terminei arrastado. Tive vontade de interromper o treino várias vezes, mas fui até a ponta de baixo e depois voltei, passei na frente de casa fui até o parque de coqueiros dar uma volta. Choviscou e ventou friozinho. Fiquei pensando em como é que vou fazer a maratona de Curitiba em um mês nesse estado, mas acho que é passageiro, deve ser resto da prova de domingo. Mas os longos por vir deram medo hoje, fazia muito tempo que não corria mais de 20 km. O ritmo foi tão ruim que teve km a 6min/km. Fechou a 5:33 com fcmed muito baixa, 134. Não era cansaço, era perna mesmo. Pelo menos saiu um treino lipolítico, o que deve ajudar para a maratona. Vamos ver.
Também não deu certo o tênis novo no primeiro longo. Comprei um mais baixo e mais leve, mas já foram 100 km no bicho e ainda tá estranho, parece muito duro, toda vez dói alguma coisa no pé. Acho que viciei nos nimbus.
Ia esquecendo. Ontem fiz um treino em sampa, primeira vez que corri lá na rua. Extirpei um tempo dos compromissos de trabalho e corri 1 horinha em santo amaro, num parque perto da hípica. O percurso rotativo tá aqui. Foi bem leve e tranquilo, só pra oxigenar o cérebro, tudo ótimo não fosse o tombo idiota que levei. Ralei bem o joelho e o cotovelo, mas continuei o treino ;-0. Foi o pior tombo de corrida de todos os tempos, inclusive em trilhas.
Relatos, notícias, histórias e ideias sobre esportes de endurance: triathlon, trailrun, corridas de aventura, ultramaratonas, multisport, mountainbiking, travessias e montanhismo.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Resultados do Olímpico
Sairam os resultados no site da CbTri. A prova foi realmente bem disputada, 1:47:10 para o campeão da Elite Henrique Siqueira, 1:57:40 para o campeão amador geral Frederico Monteiro.
Destaque para o Lucas Helal da Ironmind liderando parte da prova do amador e terminando em 3º na disputada 20-24. O Marco Pavarini ficou sem segundo na categoria, com o Arthur em primeiro na 45-49 anos !!
Acabei ficando numa média razoável nas três modalidades e fechando exatamente no plano A, 2:20:02 e 6º lugar. A natação apesar de ter saído melhor do que o esperado ainda está triste, pelo menos para olímpico. A corrida ainda foi a quarta da categoria mas poderia ter sido melhor, achei que não rendia o que deveria. Já o ciclismo ficou bem na média e foi melhor do que o usual, obviamente pela forma da prova, com vácuo liberado. Se tivesse conseguido engatar num pelotão mais cedo teria melhorado, mas aí não sei o que teria sido da corrida ;-).
Destaque para o Lucas Helal da Ironmind liderando parte da prova do amador e terminando em 3º na disputada 20-24. O Marco Pavarini ficou sem segundo na categoria, com o Arthur em primeiro na 45-49 anos !!
Acabei ficando numa média razoável nas três modalidades e fechando exatamente no plano A, 2:20:02 e 6º lugar. A natação apesar de ter saído melhor do que o esperado ainda está triste, pelo menos para olímpico. A corrida ainda foi a quarta da categoria mas poderia ter sido melhor, achei que não rendia o que deveria. Já o ciclismo ficou bem na média e foi melhor do que o usual, obviamente pela forma da prova, com vácuo liberado. Se tivesse conseguido engatar num pelotão mais cedo teria melhorado, mas aí não sei o que teria sido da corrida ;-).
domingo, 24 de outubro de 2010
Relato do Olímpico
Largada
Combinei com o Maurício Bertuzzi a carona às 5:20 da madrugada. Saímos para jurerê e chegamos em primeiro lugar no estacionamento ! Fomos para o bike checkin, tudo certo. Ajeitei as tralhas, testei os tênis, abasteci a bike. Aí tive a idéia de encher mais os pneus. Enchi o dianteiro e quando fui tirar a tampinha do traseiro, mal toquei e a válvula veio junto. Desastre, faltava meia hora pra largar. Aí o Danton me ajudou a segurar a bike, troquei, botei tudo no lugar e não consegui encher, o pino era curto e a roda era larga.
Só tinha aquela câmera. Uma alma caridosa da Ironmind (não lembro o nome, sorry) me emprestou uma bico longo e aí foi a vez de não conseguir enfiar o pneu na roda. Tirei de novo e recoloquei para então encher com todo o cuidado. Agora só tinha o pit-stop para tentar salvar um eventual furo. Coloquei a bike no suporte e fui buscar a roupa de borracha e os óculos, então percebi que a confusão toda fez aflorar um chamado na natureza de alta complexidade. Chamado resolvido, entrei na roupa e corri pra largada na praia. Percebi que o deck do P12 era escorregadio molhado. Mal cheguei, achei o Diogo e a Cínthia e então largou. Não aqueci 1 min, isso foi feito na troca dupla de pneus. Saí correndo feito louco e entrei na água bem a frente, só pra ser atropelado pelos mais rápidos. A natação era de 2 voltas num triângulo de bóias, a primeira estava em perfeito alinhamento com o sol que nascia no céu azul (espetacular, diga-se de passagem). Fiz muita força e errei a bóia, tive que acertar o rumo e perto da bóia tinha um caiaque (fibra de vidro). Numa braçada meti a mão no caiaque, amassando uns dedos. Fui pra segunda bóia rápido e quando contornei voltei pra praia seguindo a manada, pois não sabia direito pra onde era.
O contorno do cone foi rápido, e novamente corri feito louco até a água de novo. Lá fiquei realmente ofegante, se tivesse com o monitor cardíaco tenho certeza de que daria recorde. Vi o Marcos Pavarini reentrando na água e pensei: vou grudar nele aqui e na bike. Não grudei em nenhuma esteira, mas fui certo até a bóia. Retornei e na virada da segunda mirei no que parecia ser o funil de entrada na praia. Quando saí da água fiquei contente, 27min e uns quebrados. Corri para a transição, o Luiz Otávio e um camarada de Brusque logo à frente. Quando lembrei que escorregava, um fiscal avisou bem na hora do ploft do Luiz no chão, mas levantou ileso e fez a transição rápida.
Transitei rápido e me mandei pra não sobrar. Cheguei no Sandro de Brusque e no Luiz, então seguimos revezando. Uma hora veio uma dupla e o Sandro se mandou, ficamos eu e o Luiz alternando a cara no vento. Foi assim por mais duas voltas. No meio da terceira veio um pelotão gigante e eu grudei nele. Nas retomadas era dicífil acompanhar, e tinha bastante retorno, 10 no total, mas depois de ver o Sandro sumir num pelotão menor, decidi vomitar antes de largar aquele ali. E funcionou, a média subiu bem, vinha a 32 e fechei o percurso de 38,5 km (cadê os outros 1,5 ?) a 34,5 km/h. Sinistro pedalar daquele jeito, muitos malucos colados, é estressante mas é legal. Num dado momento o Hugo puxou um pelote menor que sobrou e revezei com ele. Um momento de pânico ocorreu quando eu andava na roda do Luiz Otávio. Veio uma moto com a fiscal sinalizando pra ir pra direita, gritando alguma coisa. Aí o Luiz reduziu e chegou pro lado, eu cheguei a raspar o pneu no dele mas consegui controlar, felizmente não estava no clipe. Era o que faltava um tombo ali. Vi o Lukinhas liderando a prova, muito show.
Larguei a bike sem ter visto nem sombra do Marcos e fiz uma transição que poderia ser melhor, tive que trocar o relógio e o número caiu do porta número. Fiz tudo já correndo e engrenei num ritmo alucinado até uns 800 mts, quando percebi a besteira e reduzi. Como é fácil sair rápido demais de uma T2. Eram 4 voltas bem medidas. O Diogo acompanhou de bike mas foi espantado pelo fiscal. Fui tentando manter o ritmo suportável para não quebrar e deu certo, todos os kms fora num ritmo parecido, com uma leve quebrada no 7. Passei pelo Arthur e tive a impressão de que ele colocaria uma volta em mim na corrida ;-). Incrível é correr no meio da Elite. Mesmo eles largando meia hora depois, na corrida já estava tudo embolado. Os caras correm demais. Na bike é mais difícil ver a diferença, se bem que uns foguetes passaram. Na corrida parece que você está parado quando um descontrolado passa correndo a 3min/km, mesmo você estando lá se matando pra manter 4:10. Passei várias vezes pela Carla Moreno liderando o feminino, correndo forte com uma cara de quem está tranquila, tranquila... ;-).
No km final apertei um pouco o ritmo e comecei a alcançar um cara perto do funil, mas alguém avisou pra ele, aí começamos um sprint que não deu muito certo, mas cheguei babando. Tem que chegar sem gasolina no tanque, dessa vez foi perto da reserva, com 42min26seg. Não sei ao certo o tempo da prova, mas deve ter dado 2h19min. O plano A era até 2h20, na mosca. Realmente o ciclismo num olímpico com vácou não tem nada a ver com a perna de bike do ironman. Aqui parece que realmente o pelotão te puxa. Que diferença pedalar com a cara no vento ! Ainda sem resultados oficiais.
Foi muito bom fazer essa prova junto com o Maurício, um cara sensacional. Exemplo desde os tempos em que eu ia lá ver o iron, referência a ser alcançado na corrida. Fiquei muito feliz quando descobri que ele voltará ao iron ano que vem, bons treinos virão com certeza.
Fotos e vídeo do Diogo e da Cínthia, que acordaram de madrugada e foram até lá pedalando pra ver a prova. Espero que tenham ficando infectados, pois tem outro olímpico em dezembro !!!
Detalhes técnicos: o asfalto é o pior que poderia ser escolhido. Não sei porque não jogaram o percurso para a praia da daniela, pelo menos o piso seria melhor. Aquele trecho de lajotas já incomoda no ironman, mas passar 5 vezes ali em cada sentido é dureza, acho que daria pra esticar até a frente do campanário, talvez (é fácil falar sem saber de nada ;-). O trajeto da corrida era muito quebrado em esquinas, na primeira volta fiquei em dúvida, e numas curvas sempre tinha gente correndo no sentido errado (que fizeram ser mão inglesa).
sábado, 23 de outubro de 2010
Brasileiro de Triathlon Olímpico em Floripa !!
Amanhã Floripa respira Triathlon novamente em jurerê, com grandes nomes do cenário nacional competindo na última etapa do campeonato brasileiro. A largada das categorias será às 7:15 e da elite às 7:45.
Passei o dia todo fazendo zilhões de coisas, quero ver dormir direito agora. Às 5:30 da madruga partimos pra lá para preparar o checkin. Já deixei tudo ensacolado, uma de natação com a roupa de borracha, outra de corrida e ciclismo e a bike. Acho que não faltou nada, tralha pra caramba. Preparei uns gels e uma garrafa de clicodry pra a bike e grudei no canote do selin um tubo de tapa-furo e uma câmera, ficou meio ridículo.
Passei o dia todo fazendo zilhões de coisas, quero ver dormir direito agora. Às 5:30 da madruga partimos pra lá para preparar o checkin. Já deixei tudo ensacolado, uma de natação com a roupa de borracha, outra de corrida e ciclismo e a bike. Acho que não faltou nada, tralha pra caramba. Preparei uns gels e uma garrafa de clicodry pra a bike e grudei no canote do selin um tubo de tapa-furo e uma câmera, ficou meio ridículo.
A prova será com vácuo, novidade pra mim. Espero conseguir grudar num pelotão e ser arrastado, pois os treinos de ciclismo... sei não. Já a natação eu reforçei nas últimas duas semanas e deve estar prestando pra alguma coisa se eu conseguir ficar em alguma esteira lenta. A corrida tá boa, vamos ver.
Hoje cedo fui na Central Bike buscar a magrela da revisão. Pneu de prova, toda revisada e lubrificada, parece outra. Dei umas pedaladas por 5 km ao redor do bairro pra testar tudo e ficou 100 %. O Arthur foi comigo e experimentou todas as bikes infantis que tinha por lá ;-).
Buenos, a julgar pela lua monstra que saiu agora, o dia amanhã será excelente. Até lá.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Mountain Do Lagoa 2010
Voltei a correr o MountainDo da Lagoa depois de dois anos fora, estava com saudades dessa prova. E agora está mais interessante, um pouco mais longa e com base no LIC, fica mais acessível pra quem corre e pro público. Era também a primeira vez em que é possível aos quartetos correr dois trechos com intervalo e não emendados.
A Equipe AndarIlha correu com dois quartetos mistos bem equilibrados. Reunimo-nos apenas na largada, equipe experiente organiza tudo com perfeição por email ;-). Depois de organizar melhor a logística dos carros e dos trechos a Fabi e o Varela largaram junto à muvuca do grupo das oito horas. A Fabi faria os trechos 1 e 2 emendados e a Taty correria do campeche à joaquina. O Aracajú foi seguir de carro para fotografar, a Taty foi pro trecho dela e eu fui junto do Hélio e do William para o centrinho da lagoa tomar outro café-da-manhã numa padaria. Revezamento é bom por isso, enquanto uns se matam, outros curtem despreocupados a prova.
Seguimos para a Joaquina a tempo de ver passar a primeira equipe, uma dupla. Aproveitamos o dia pra fazer umas fotos diferentes por lá e loguinho já vimos ao longe vindo do sul a Fabi chegando. Fui pulando para o posto de troca, fiquei lá aquecendo e correndo no lugar até a Fabi chegar, para então sair para o trecho das dunas. Fui na manha subindo as colinas de areia, trotei no topo e despenquei do outro lado, entupindo os tênis de areia fininha. Atravessei para a trilha do morro da joaquina até a mole, já passando um monte de gente.
Desci a trilha numa boa e subi de novo para sair na estrada da mole, fechando o trecho alucinado no asfalto, até errei a entrada no estacionamento que tem o posto de troca. Larguei o bastão pro Hélio e fui correndo com o William para o projeto Tamar na barra da lagoa.
Lá encontramos a turma de novo, comi alguma coisa e tomei um monte de líquidos, o dia estava quente pra época e sem vento algum, raridade aqui nessa terra. O Hélio veio e eu segui para o trecho 5. Correr na floresta do rio vermelho é sempre legal. Fiquei lembrando de quantas corridas já fiz por lá. A primeira corrida de aventura em 2002 passou ali e eu atolei a bike na areia, quase morri numa prova de 13 horas seguidas quando nunca tinha feito nada parecido. XTerra noturno, Xtrial diurno, volta a ilha, moutaindo, sulbrasilis, paznaterra. Parece que tudo quanto é corrida explora aquelas trilhas.
Correr na sombra e no chão fofo era uma beleza, ia fácil. Quando pensava em sede lá tinha um posto dágua. Mas aí acabou a festa e o percurso foi pro sol sem vento e pra areia pegajosa do moçambique. Foi difícil manter o ritmo, mas em 4 km voltou pra estrada de terra e aí logo entrou para o rio vermelho, terminando no hotel engenho. Fiquei feliz de ter mantido ritmo sub-5 naquele trecho e passei o bastão pro William deitar o cabelo (raspado) no trecho 6.
O Rafael-Namorado-da-Taty me deu uma carona até o terminal de barco na lagoa, pois o Hélio o foi acompanhar os atletas no trecho 6 até ratones e preparar para correr o 7 junto com o Luciano. Lá no ponto-de-barco achei o Tiago e ficamos lá papeando e matando tempo. Depois de cansar entramos no barco que não saia nunca e finalmente atravessamos a lagoa para a costa. Aquele posto de troca é o mais legal da prova, inacessível para carros num lugar bonito pra danar. Montes de ansiosos esperando a vez de correr. De minha parte, fui ficando com sono e lerdeza. Quando calculei que o Hélio viria levantei e comecei a espantar a preguiça, mas o capitão veio muito rápido e quando o Tiago avisou eu vinha de uma visita à 'casinha' e me apressei pra engolir um gel e um copo dágua e me mandei trilha acima. Foi cruel começar esse trecho, lerdo e cansado. Mas um km de trilha fechada e cheia de sobe e desce foi suficiente pra aquecer e engatei um ritmo bom. Lá pelo meio da trilha fui passado por um atleta, tentei acompanhar, quase me matei e o cara sumiu de vista. Ao final da trilha passei um cara de uma dupla e segui o melhor que podia até a chegada, fechando os 12 km finais da prova de 73 km, ao todo levamos 7h21min na brincadeira. A segunda equipe AndarIlha chegou pouco mais de meia hora depois e encerramos a festa.
As fotos são do Aracajú, exceto a da chegada que é do Varela, valeu Diogo, mesmo quando não corre participa !!!!
Vídeo oficial by Hélio, The Captain.
Amigos reunidos num lugar incrível, corrida e endorfina de sobra, não poderíamos querer mais. Valeu turma, obrigado !! Resultados oficiais aqui.
A Equipe AndarIlha correu com dois quartetos mistos bem equilibrados. Reunimo-nos apenas na largada, equipe experiente organiza tudo com perfeição por email ;-). Depois de organizar melhor a logística dos carros e dos trechos a Fabi e o Varela largaram junto à muvuca do grupo das oito horas. A Fabi faria os trechos 1 e 2 emendados e a Taty correria do campeche à joaquina. O Aracajú foi seguir de carro para fotografar, a Taty foi pro trecho dela e eu fui junto do Hélio e do William para o centrinho da lagoa tomar outro café-da-manhã numa padaria. Revezamento é bom por isso, enquanto uns se matam, outros curtem despreocupados a prova.
Seguimos para a Joaquina a tempo de ver passar a primeira equipe, uma dupla. Aproveitamos o dia pra fazer umas fotos diferentes por lá e loguinho já vimos ao longe vindo do sul a Fabi chegando. Fui pulando para o posto de troca, fiquei lá aquecendo e correndo no lugar até a Fabi chegar, para então sair para o trecho das dunas. Fui na manha subindo as colinas de areia, trotei no topo e despenquei do outro lado, entupindo os tênis de areia fininha. Atravessei para a trilha do morro da joaquina até a mole, já passando um monte de gente.
Desci a trilha numa boa e subi de novo para sair na estrada da mole, fechando o trecho alucinado no asfalto, até errei a entrada no estacionamento que tem o posto de troca. Larguei o bastão pro Hélio e fui correndo com o William para o projeto Tamar na barra da lagoa.
Lá encontramos a turma de novo, comi alguma coisa e tomei um monte de líquidos, o dia estava quente pra época e sem vento algum, raridade aqui nessa terra. O Hélio veio e eu segui para o trecho 5. Correr na floresta do rio vermelho é sempre legal. Fiquei lembrando de quantas corridas já fiz por lá. A primeira corrida de aventura em 2002 passou ali e eu atolei a bike na areia, quase morri numa prova de 13 horas seguidas quando nunca tinha feito nada parecido. XTerra noturno, Xtrial diurno, volta a ilha, moutaindo, sulbrasilis, paznaterra. Parece que tudo quanto é corrida explora aquelas trilhas.
Correr na sombra e no chão fofo era uma beleza, ia fácil. Quando pensava em sede lá tinha um posto dágua. Mas aí acabou a festa e o percurso foi pro sol sem vento e pra areia pegajosa do moçambique. Foi difícil manter o ritmo, mas em 4 km voltou pra estrada de terra e aí logo entrou para o rio vermelho, terminando no hotel engenho. Fiquei feliz de ter mantido ritmo sub-5 naquele trecho e passei o bastão pro William deitar o cabelo (raspado) no trecho 6.
O Rafael-Namorado-da-Taty me deu uma carona até o terminal de barco na lagoa, pois o Hélio o foi acompanhar os atletas no trecho 6 até ratones e preparar para correr o 7 junto com o Luciano. Lá no ponto-de-barco achei o Tiago e ficamos lá papeando e matando tempo. Depois de cansar entramos no barco que não saia nunca e finalmente atravessamos a lagoa para a costa. Aquele posto de troca é o mais legal da prova, inacessível para carros num lugar bonito pra danar. Montes de ansiosos esperando a vez de correr. De minha parte, fui ficando com sono e lerdeza. Quando calculei que o Hélio viria levantei e comecei a espantar a preguiça, mas o capitão veio muito rápido e quando o Tiago avisou eu vinha de uma visita à 'casinha' e me apressei pra engolir um gel e um copo dágua e me mandei trilha acima. Foi cruel começar esse trecho, lerdo e cansado. Mas um km de trilha fechada e cheia de sobe e desce foi suficiente pra aquecer e engatei um ritmo bom. Lá pelo meio da trilha fui passado por um atleta, tentei acompanhar, quase me matei e o cara sumiu de vista. Ao final da trilha passei um cara de uma dupla e segui o melhor que podia até a chegada, fechando os 12 km finais da prova de 73 km, ao todo levamos 7h21min na brincadeira. A segunda equipe AndarIlha chegou pouco mais de meia hora depois e encerramos a festa.
As fotos são do Aracajú, exceto a da chegada que é do Varela, valeu Diogo, mesmo quando não corre participa !!!!
Vídeo oficial by Hélio, The Captain.
Amigos reunidos num lugar incrível, corrida e endorfina de sobra, não poderíamos querer mais. Valeu turma, obrigado !! Resultados oficiais aqui.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Corrida na costa da lagoa
Neste feriado fui correr na Costa da Lagoa com os meus amigos Hélio e Tiago. Outros dependentes de endorfina foram fazer a trilha da florestinha no morro da lagoa em MTB, de forma que a escolha foi dura. Fui pois precisava correr um pouco em trilha como treino para o MountainDo no sábado. Manhã ensolarada e temperatura agradável junto com o lugar tornaram a corrida excelente. Sempre é muito bom correr lá, e realmente é uma das melhores trilhas para um treino de corrida, pois é praticamente toda corrível.
Saímos as oito e pouco lá do estacionamento do canto dos araçás e fomos até o final da trilha, no ponto de barco 23, onde inicia o trecho 8 da prova de sábado. Eu nunca tinha corrido este trecho depois da bifurcação para ratones, então foi bom um reconhecimento. Melhor ainda foi ver que desastre estou em trilhas. Tropecei inúmeras vezes, foi sorte não ir de cara no chão. Muito lerdas e descordenadas em trilhas estas pernas estão. É até esperado por não correr há tanto tempo em trilha. A corrida foi toda tranquila, só abasteci com glicodry. Lá pelo final da trilha fui atacado por uns cachorros, um deles chegou a arranhar o tênis. Aí em outro ponto um solitário me perseguiu e eu fugi e errei a trilha. Depois errei de novo, num beco sem saída na água onde atolei os pés pra variar. O ritmo foi bem leve, então o longo de quase 2 horas e 16,5 km vai ajudar bem para a corrida sábado.
Falando nisso, minha equipe está tentando me eliminar, pois vou correr 3 trechos fechando quase 29 km, quero até ver o que vai dar pra fazer nos 4 km finais de asfalto que fecham a prova. Que venha mais um MountainDo, estava já com saudade dessa prova !!
Saímos as oito e pouco lá do estacionamento do canto dos araçás e fomos até o final da trilha, no ponto de barco 23, onde inicia o trecho 8 da prova de sábado. Eu nunca tinha corrido este trecho depois da bifurcação para ratones, então foi bom um reconhecimento. Melhor ainda foi ver que desastre estou em trilhas. Tropecei inúmeras vezes, foi sorte não ir de cara no chão. Muito lerdas e descordenadas em trilhas estas pernas estão. É até esperado por não correr há tanto tempo em trilha. A corrida foi toda tranquila, só abasteci com glicodry. Lá pelo final da trilha fui atacado por uns cachorros, um deles chegou a arranhar o tênis. Aí em outro ponto um solitário me perseguiu e eu fugi e errei a trilha. Depois errei de novo, num beco sem saída na água onde atolei os pés pra variar. O ritmo foi bem leve, então o longo de quase 2 horas e 16,5 km vai ajudar bem para a corrida sábado.
Falando nisso, minha equipe está tentando me eliminar, pois vou correr 3 trechos fechando quase 29 km, quero até ver o que vai dar pra fazer nos 4 km finais de asfalto que fecham a prova. Que venha mais um MountainDo, estava já com saudade dessa prova !!
domingo, 10 de outubro de 2010
Vento por todos os lados
Final de semana ventoso, este. Como dia 24 tem o olímpico brasileiro em jurerê e sábado próximo tem o MountainDo, tinha que ir neste sábado pra um treino de transição completo, que há tempos eu não fazia.
A natação saiu melhor do que o usual e depois da água gelada fomos pra um contra-vento de 40 km. Incrível como indo e voltando ao mesmo ponto sempre tem mais vento contra do que a favor. Fiz forte e a média não saiu tão ruim dado o forte vento, aí fui pra corrida de 6 km moderada que saiu fácil. Fiquei o resto do dia em compromissos e a noite estava podre, descartei treinar cedo.
A natação saiu melhor do que o usual e depois da água gelada fomos pra um contra-vento de 40 km. Incrível como indo e voltando ao mesmo ponto sempre tem mais vento contra do que a favor. Fiz forte e a média não saiu tão ruim dado o forte vento, aí fui pra corrida de 6 km moderada que saiu fácil. Fiquei o resto do dia em compromissos e a noite estava podre, descartei treinar cedo.
Hoje depois de um passeio à base aérea consegui tempo pra pedalar, às 16 horas. Sem ter idéia de algo melhor pra fazer fui pra beira-mar de SJ munido de uma goiaba e uma garrafa com glicodry. Fiz um treino totalmente estranho de 60 km indo e vindo o tempo todo, trechos de vento a favor e contra, o que o transformou num intervalado-longo-eólico.
Sobre a prova de ontem no Hawaii, coisa muito legal acompanhar aquilo online e pelo twitter. Só conseguir chegar perto do computador depois das 21 hs, quase no final, mas conseguir assistir ao vídeo o vídeo dos últimos 40 minutos, durante o dia fiquei espiando no celular. Muito interessante como as modalidades não necessariamente definem o resultado da prova. O melhor nadador disparado, Andy Potts, e o ciclista destruidor Cris Lieto não chegaram entre os 10. O que manda realmente é a constância e uma boa corrida, e que final aquele, os dois caras correndo lado a lado depois dos 38 km da maratona, impressionante !!
domingo, 3 de outubro de 2010
Pedalando aos gritos
Hoje o treino não foi usual. Depois de nada ontem exceto musculação, pois estava chovendo cedo e não fui pra jurerê só para nadar, hoje resolvi sair para o pedal longuinho na BR-101. Imaginei que seria mais tranquilo em dia de eleição.
Pouco antes de biguaçu tomei um susto, um idiota vinha de ré no acostamento tentando pegar um acesso que tinha passado. Berrei até estourar os pulmões e quando passei pelo canto do canto do acostamento o cara xingou de volta. Aí fiquei furioso, xinguei tudo que conhecia e fui embora mostrando dedo, coisa que não faço nunca. O imbecil faz besteira e ainda xinga porque eu berrei pra que ele me visse. Depois desistiu de dar a ré e foi adiante pra pegar um retorno, passou me xingando de novo.
Pouco depois de governador celso ramos tinha uma baita fila de caminhões parados no acostamento. Não entendi mas por sorte estava num ponto de boa visibilidade, esperei não ver carro no horizonte e fui pela pista.
Aí numa descida leve eu estava a quase 55 km/h pedalando clipado e vem um motoqueiro, encosta e me pergunta aos gritos se faltava muito para porto belo. Não acreditei, em plena BR-101 um cara vem pedir informação pra um ciclista, hahaha. Berrei de volta que era mais a frente, o cara não entendi aí então levantei do clipe e só apontei e o finalmente o cara se foi.
Fiz o retorno e me assustei com a média, 36 km/h. Claro que não eram as pernas, mas o vento. Apesar de não ver movimento nas árvores sabia que ele estava lá, mas só quando vai-se contra ele é que se tem noção. O resumo é que a volta deu média de 28 sofrida ;-).
No ponto da fila de caminhões no acostamento fui entender, bem naquele ponto tinha uma escola à margem da rodovia, por isso paravam ali para justificar o voto. Consegui saber isso enquanto esperava um caminhão manobrar e conversava também aos gritos com outro caminhoneiro lá em cima da cabine, que quando fui embora ainda disse "vai lá felipe massa !" (??).
Voltei enfim pra casa com o vento na cara e de tanque vazio. Faltou comida. Quando cheguei percebi que tô rouco. 90 Km confusos mas bem aproveitados, agora é só votar !
Pouco antes de biguaçu tomei um susto, um idiota vinha de ré no acostamento tentando pegar um acesso que tinha passado. Berrei até estourar os pulmões e quando passei pelo canto do canto do acostamento o cara xingou de volta. Aí fiquei furioso, xinguei tudo que conhecia e fui embora mostrando dedo, coisa que não faço nunca. O imbecil faz besteira e ainda xinga porque eu berrei pra que ele me visse. Depois desistiu de dar a ré e foi adiante pra pegar um retorno, passou me xingando de novo.
Pouco depois de governador celso ramos tinha uma baita fila de caminhões parados no acostamento. Não entendi mas por sorte estava num ponto de boa visibilidade, esperei não ver carro no horizonte e fui pela pista.
Aí numa descida leve eu estava a quase 55 km/h pedalando clipado e vem um motoqueiro, encosta e me pergunta aos gritos se faltava muito para porto belo. Não acreditei, em plena BR-101 um cara vem pedir informação pra um ciclista, hahaha. Berrei de volta que era mais a frente, o cara não entendi aí então levantei do clipe e só apontei e o finalmente o cara se foi.
Fiz o retorno e me assustei com a média, 36 km/h. Claro que não eram as pernas, mas o vento. Apesar de não ver movimento nas árvores sabia que ele estava lá, mas só quando vai-se contra ele é que se tem noção. O resumo é que a volta deu média de 28 sofrida ;-).
No ponto da fila de caminhões no acostamento fui entender, bem naquele ponto tinha uma escola à margem da rodovia, por isso paravam ali para justificar o voto. Consegui saber isso enquanto esperava um caminhão manobrar e conversava também aos gritos com outro caminhoneiro lá em cima da cabine, que quando fui embora ainda disse "vai lá felipe massa !" (??).
Voltei enfim pra casa com o vento na cara e de tanque vazio. Faltou comida. Quando cheguei percebi que tô rouco. 90 Km confusos mas bem aproveitados, agora é só votar !
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