domingo, 25 de novembro de 2012

Intensidade, intensidade

Muitos treinos intensos. Intevalados de vários tipos me perseguem nos últimos dias. Isso é bom, parece que a coisa funciona melhor assim. E eu que não gostava dos treinos intensos, tenho gostado até na bike, vejam só. Os intervalados de corrida estão punk e produtivos.

Semana passada teve um treino espetacular com a cobertura do MundoTri. Sensacional mesmo, transição 2000 + 40 + 5 num ritmo pra voltar a encaixar a sequência rápida. As fotos falam por si.

http://www.facebook.com/media/set/?set=a.10151247218253486.484286.225057403485&type=1
Fiz novamente a volta de santo amaro a são pedro, um pouco mais forte do que na semana anterior. Como só tenho medida de potência no rolo, estou observando atentamente o display no garmin nestes treinos (como se tivesse mais o que ver se não puder olhar pra TV ;-). Aprendi que andar numa FC de 145 a 150 bpm na rua equivale a uma sensação de esforço de 'longa distância'. Bem mais leve que ritmo de meio-iron, mas deve estar próximo do ritmo de ironman.

Já no treino de ontem andei a 155-160 e a coisa já é um pouco mais ardida. Foi outra transição show em jurerê. Nesta teve um fato hilário se não fosse ridículo. O Roberto passou 1500 mts de aquecimento e então nadaríamos 400 mts ida e volta na boia na porrada e então iríamos para a transição completa. Depois do aquecimento o povo agrupou e foi dada a largada. Saí bem forte, era pra simular prova. Voltei pra areia vendo o povo agrupado de novo e não entendi. O chefe mandou todo mundo repetir, nadamos tão torto, mas tão torto, que o mestre por vergonha alheia nos fez nadar de novo hahaha. Dessa vez na mira certa, mas já não no mesmo ritmo esgoelado e então fui pro pedal solo, pois desgarrei do pelotão da frente e não fui alcançado pelo que veio depois. Aí então corrida pancadinha nos primeiros 3 km, ritmo de short. Vamos ver se vai servir pra Garopaba, última prova de triathlon do ano domingo que vem.

Cockpit da sudorese intensa !
E aí hoje devido à compromissos gastronômicos e de amizade excelente não consegui ir pedalar de manhã. Acabei saindo as 18 horas pra um pedalzinho de MTB típico, volta da lagoa pelo rio tavares. Fica aí um vídeo de fim de tarde pra fechar o domingo:

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Sobre a complexidade de pedalar



Eu não me lembro de ter aprendido a andar de bicicleta, mas lembro da primeira que ganhei. Na verdade, ganhamos, eu e meu irmão, uma bike BMX novinha em folha em algum natal ido. Acho que já havia em casa outra bike ou logo houve, uma monark monareta. Mas a BMX foi a 'primeira bicicleta'.

Fazíamos de tudo naquelas bikes, algumas coisas totalmente inconsequentes. Uma das manias era amarrar uma corda de tamanho desconhecido na bike e sair a toda. Quando a corda travava voávamos por cima do guidão. Uma vez organizamos uma olimpíada na vizinhança e incluímos a bike nos esportes. Também tivemos sorte de crescer numa casa de quintal grande em coqueiros. Chegamos a fazer uma pista de bicicross pegando uma parte no quintal do vizinho.

Ou então arrumávamos uma descida bem forte e um doido ia pilotando e outro maluco ia na garupa. O objetivo era fazer as curvas bem fechadas ou então saltar alguma coisa pra ver se o infeliz na garupa conseguia se segurar. Uma vez eu caí mas fiquei agarrado na garupa, sendo arrastado com as pernas na lajota. Escoriações daquelas de encher de grãos de areia na lateral da perna eram comuns, até hoje tem marcas.

Os percursos eram muito curtos vistos de agora, mas longos para uns pirralhos sem noção. Numa ocasião andamos até outro bairro na casa de um amigo, foi impressionante. E depois a coisa foi evoluindo. Passávamos a ponte colombo sales, antes de existir a segunda ponte que na verdade é a terceira. Ah, claro, pedalava muito sobre a ponte hercílio luz também, pena que não existia facebook e celular com câmera, senão teria uns registros.

Depois disso minha memória não é tão boa quanto a do Adriano, mas quando ganhei uma caloi 10 usada foi o ápice. Chegamos a pedalar até naufragados, distante 45 km do centro de Florianópolis. Mas aí já era 'grande', talvez uns 14 anos. Fomos até a praia, carreguei a caloi 10 por 3 km de trilhas até a areia. E aí voltamos, alguém que não lembro mais numa caloi cross quase sem joelhos empurrando a bike ao lado dos que ainda fazia movimentos de pedalar. Foi praticamente o dia todo, mas isso pode ter dado uns 90 km. Não faço ideia do que levávamos para comer ou beber. Mas sei que várias torneiras das casas pelo caminho eram atacadas.

E era tudo simples. Bastava pegar a bike e ir. Na época da caloi 10 já tinha um capacete de isopor que usava de vez em quando, mas ia de tênis ou sandália e shorts e camiseta. Bem depois apareceu um porta-garrafa preso ao quadro. Não me lembro de ter trocado pneu na infância ou adolescência. Não furavam ou alguém trocava pra mim ?

Então fiquei matutando sobre isto no pedal de domingo. Fiquei impressionando com a quantidade de coisas que tive que descer pra ir pedalar. Minha bike fica na garagem e parte do equipo fica lá, o resto fica em casa e faltou mão pra levar tudo.

Bermuda com amortecimento nas partes, camisa de ciclismo. Aí passa protetor solar. Labial. Taca vaselina nas virilhas. Também coloca o RoadID no tornozelo. Depois basta pegar as duas garrafas de líquido na geladeira, uma meia, óculos de sol e o celular, claro, sem esquecer de sachês de gel, banana passa e banana fruta. Mais uns trocados.

E as ferramentas, uma bolsa com duas câmeras, chaves, sacador de corrente e espátulas. E dessa vez também levei uma máquina fotográfica (não, a do celular não serve mais). Fora claro o capacete e a sapatilha e para fechar o GPS e seus sensores: monitor cardíaco, sensor de cadência e velocidade, além da constelação de satélites. Maior traquitanda eletrônica. Isso porque não tem medidor de potência. Ainda.

Coisarada. O Arthur acha que para pedalar é só levar a bike no parque de coqueiros. A inocência das crianças é linda ;-)). Na verdade nem tanto, até ele já sabe que tem que pegar capacete, água e óculos se tiver sol. Se essa mudança toda é boa ou ruim ? É só uma mudança, que dá um pouco de saudade mas também mostra a evolução que sofremos ao longo do tempo. Porque pedalar atualmente não é só mais uma atividade qualquer ;-), mesmo que frequentemente eu saia só de tênis para dar uma volta, ir pro trabalho ou pra natação, sem nem um relógio, apenas por pedalar.

domingo, 11 de novembro de 2012

Primeiras brincadeiras com a GoPro

As primeiras brincadeiras com a GoPro Hero 3, todas na bike ;-).

MTB até a rampa de vôo da lagoa:



Volta de Santo Amaro - São Pedro de Alcântara:



Passeio no parque de coqueiros com o pequeno homem:

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ironman Miami 70.3

Manhã de sábado em Miami, mar da prova ao fundo
O post demora mas não falha, e fica longo. Voltando à rotina de tudo, inclusive de escrevinhar aqui, vamos ao resumo da viagem para correr o meio-ironman de Miami no dia 28 de outubro.

Saímos de Floripa no dia 25 a noite e chegamos em Miami às 7 da manhã do dia seguinte. Fomos para o hotel com o Marcelo e não conseguimos fazer check-in, então fomos passear na chuva e ventania dos restos do Furacão Sandy, buscar o Roberto no aeroporto, fazer compras de equipos e no meio da tarde demos entrada no hotel.

Tempo feio indo embora...
Remontei a bike que havia sido revisada pelo Edemar da CentralBike e estava tudo em ordem. Neste dia pegamos o kit e reunimos a galera da Ironmind, Heverton, Pedro, Ina, Sérgio, Marcelo, Roberto e Rafael Bressan que não faria a prova mas estava lá.

Três bikes, quatro malas e quatro pessoas num carro só. 

A organização estava mandando atualizações constantes sobre o clima, e neste dia devido ao furacão a Expo foi cancelada e o credenciamento passado para um outro hotel que ficava mais afastado do mar. A previsão para sábado em diante era boa, só com muito vento. A prova tinha um start list impressionante no profissional. Muita gente, do Brasil o Santiago Ascenço, Frank Silvestrin, Fábio Carvalho e Igor Amoreli, não sei se tinha mais brasileiros na elite.

Sábado saímos para um pequeno giro de bike, mais para testar o equipo. Fomos para Expo calibrar os pneus e depois saímos pela Biscayne Boulevard mas logo um vento louco lateral complicou tudo, portanto ficamos girando ao redor de uma arena gigante de shows. Como era circuito, tinha vento de frente, de lado e de costas.



Depois do pedal voltei pro hotel e tentei alongar um pouco pois ainda estava com as costas meio travadas do vôo. Fomos para a Expo. Grande e cheia de lojinhas, com palestras da Leanda Cave (campeã mundial de Ironman 2012) e do Mark Allen, alto nível. Entrei na tenda principal para comprar suplementos e capacete. Depois de catar tudo descobri o tamanho da fila. A Daiane ficou um pouco lá comigo e foi passear, fiquei mais de meia hora até passar no caixa, muito movimento. A tenda oficial da grife Ironman estava impossível, fila gigantesca e produtos com preços fora da casinha. Comprei um capacete aero da Garneau, o Vórtice. O tamanho ficou no limbo entre o M e o G, acabei pegando o G e testei rapidamente, coisa que não se faz às vésperas de uma prova. Depois mais detalhes capacetísticos.

Uma plantação de Cervélo P5 !!!!

Fomos almoçar e então para o hotel ajeitar tudo antes de levar a bike para o check-in. Algo desorganizado, sem muito controle como tem aqui no Ironman Brasil. Deixei tudo preparado lá.

Bikes na T1. Poderia deixar também domingo de manhã, mas preferimos sábado.
Muito melhor, tinha a maior fila e gente desesperada cedo.
Final do treino de bike no sábado
Saímos para jantar e na volta deixei tudo preparado nos mínimos detalhes. Consegui dormir bem e acordei em cima da hora. Tomei café no quarto e desci  para encontrar o onde o Roberto e o Marcelo que já esperavam. Seguimos para Bayfront Park, local da prova, cerca de 1 km do hotel. Lá arrumei as tralhas, enchi o pneu de novo e fui esperar, pois a minha largada seria só às 8:43 e não eram nem sete horas ainda.
Café da manhã comprado no dia anterior.
Bananas, pão com nutella e geléia e suco de goiaba.

Esta prova tem largadas separadas. Bem interessante, eu achei que daria rolo mas foi perfeito. A cada 4 minutos largava um povo, começando com os pro's masculinos, seguido da elite feminina e então as faixas etárias. Um cara com uma placa com o número da 'onda de largada', cor da touca, faixa etária e iniciais do sobrenome fica lá organizando a entrada num portal. Dois grupos ficam a postos esperando a vez enquanto o que vai largar pula do píer e fica na água esperando o sinal.

Galera concentrada antes da largada
O sol nasceu com as primeiras largadas e logo me separei da turma para ir ao banheiro e descansar numa grama. Fui o último da turma a largar, o Marcelo largou uns 13 min antes. Depois de cansar de descansar e ficar com fome de novo, fui alinhar.

Pulei na água e fiquei lá 3 min boiando e agitando os braços, este foi o aquecimento. Sem roupa, nada bom. Como normalmente esta prova não libera a roupa pela temperatura da água ser sempre bem alta, não levamos a borracha. Só que a água estava 2 décimos de grau abaixo do limite e o neoprene foi permitido. Ou seja, me lasquei. Estimo uns 2 a 3 min mais lento com cansaço aumentado devido a nadar no couro.

Largamos numa boa, umas 70 pessoas na minha 'onda'. Super tranquilo, água quente, clara e calma. E segui na boa demais, tentando aquecer e na primeira boia comecei a tentar acelerar. Tem boias de percurso, de forma que é muito fácil navegar e quase impossível errar, exceto quando o sol está contra. Nadamos ao lado de uns transatlânticos e barcos grandes. Natação muito legal, mas acabei achando que nadei muito 'frouxo', sei lá. 36 min ao sair da água pela escada do píer, corrida longuinha para a T1 e peguei a bike rapidinho.

Saímos por dentro da cidade com vento doido encurralado nos prédios altos. Rapidamente uma dor horrível no pescoço me deixou preocupado. Achei que era o capacete mais pesado do que o velho. Passamos uns trilhos de trem e quando comecei a ficar no aerobar a dor no pescoço estava grande, abaixei um pouco a cabeça e o capacete quase caiu. Tive que parar para consertar a fixação da fita da cabeça, estava saindo do molde. Apertei bem e magicamente a dor no pescoço sumiu e consegui ficar aero e começar a briga eólica na auto estrada onde se desenrolava praticamente todo o ciclismo. 45 km contra o vento perfeitamente alinhado. Pouco depois vi algo balançando e quando olhei pra trás o pneu reserva estava pendulando quase raspando na roda, parei para arrumar mas não consegui desatar o nó da borracha, então só fiz uns torniquetes e prendi tudo meio torto, não antes de derrubar a tampa do pit-stop que estava preso logo abaixo. Fiquei relativamente puto por duas besteiras no começo da bike.

Os voluntários nessa prova foram show. Os caras entregavam tudo no maior cuidado, na bike corriam pra largar a garrafa. Policiais em todas as esquinas dentro da cidade, muito bom o staff.

Vários pelotes no contra-vento, coisa triste. Muita gente trabalhando em 'equipe', nem largada em ondas na natação evita isso se os atletas não fizerem a sua parte. Tive trabalho pra escapar de situações de vácuo, normalmente forçava para fugir. Alguns que grudavam na roda eram convidados a se retirar e duas vezes fui obrigado a cuspir água sem querer pra trás. A fiscalização passava rápido em motos harley, e só no retorno vi o penalty box, que tinha alguns atletas parados. Legal isso de parar o sujeito dentro do percurso. Tinha outro na chegada pra quem foi multado no retorno do ciclismo.

A ida foi cruel mas não senti calor nem muito cansaço, mas devo ter forçado demais. Ao retornar, novamente capacete incomodando, parei e logo engatei um ritmo de cruzeiro muito bom, coisa linda fazer parciais de 10 km a 42, 43 km/h. O mesmo vento que atrapalha também ajuda. Seja amigo do vento. Menos do vento lateral, que não merece amizade de ninguém.

Com vento a favor comecei a suar feito louco, o sol agora era de frente. Suou tanto que entrou muio suor num olho e pedalei um tempo com o olho fechado para ver se parava de arder. Peguei um isotônico e tomei quase tudo de uma vez só. Mais água e logo fiquei preocupado por não ter levado sal. Suava em bicas na bike, isso não é bom. O pneu soltou de novo mas dessa vez deixei ficar lá balançando. Fechei o pedal depois de passar pelos trilhos e trecho urbano novamente, 2h36min.

Só vi o tempo de prova na natação, depois foi só em cadência e pace. Não tinha ideia do tempo mas sabia que a meta já tinha ido pro espaço, pois exigia condições perfeitas. Saí para correr decidido a fazer uma corrida fantástica. Na semana anterior tinha feito um baita treino de transição com Sérgio, o último antes da prova. Definimos exatamente o que não fazer na prova, ou seja, não sair correndo alucinado. Como bem disse ele: "cara, se a gente correr assim, nossa cabeça vai explodir !". O alvo era 4:20/km. Como sempre saí muito rápido, primeiro km fechou a 4:03 e logo vieram umas fisgadas fortes nas duas coxas, no quadríceps e casinha caiu.

Embaixo de um elevado tive que parar para alongar, mas ao levantar a perna repuxou tudo atrás e quase caí, soltando uns berros medonhos. Me passou pela cabeça que teria que fazer 21 km andando, mas com meia dúzia de passos vi que a dor era a mesma, então voltei a correr. Corrida horrível, nunca corri tantos km's cheio de câimbras. Uma facadinha a cada passada. O percurso era de duas voltas com passagem por uma ponte, ou seja, quatro subidas e descidas, delícia. Plano no restante, era pra ser rápido, apesar do calorão.

No primeiro retorno de 5 km passei gritando por sal, ninguém tinha no posto de apoio. Logo em seguida a Talita Saab me ofereceu uma cápsula de sal e um advil, que deixei cair. Levei a cápsula na mão e tomei no próximo posto. Segui menos pior por 2 ou 3 km, efeito placebo eu acho, e no fim da primeira volta travou tudo e parei num posto que tinha gelo. Enchi a bermuda, achando que ajudaria a acalmar as câimbras, que agora já pulavam sozinhas com a perna parada. Só que o gelo ficou 'no meio das pernas', e logo tive que parar de novo para não congelar as partes.

A segunda volta foi de lascar, parando em cada posto pra pegar gelo, agora pra enfiar na regata e nas costas. Burrice correr de viseira, pois não dava pra guardar gelo debaixo do boné. No último retorno da ponte senti as piores dores no começo da descida e a perna esquerda falhou, fui indo de lado até bater numa mulher que vinha subindo, quase a derrubei. Sorry pra cá e pra lá e segui tentando um sprint final manco e muito torto. Acelerei no final para terminar bonito e passar umas pessoas, embora isso significasse nada dado o tempo de prova já alto e largadas por ondas. Mas a mania prevalece.

O relógio do pórtico tinha o tempo total, 6 horas e pouco, só vi o meu quando parei o garmin e voltei pra tela de cronometro, 4h54 com corrida de 1h37. Instantaneamente fiquei satisfeito com o resultado, obtido a muito esforço. O tempo almejado ficou lá longe, o resultado também, mas é isso aí. Um aprendizado grande e uma prova difícil como há tempos não fazia.

Logo encontrei o Roberto e a Ina, depois o Heverton que tinha levado um tombo na bike. Aí então achei a Daiane, que tinha ficado por lá passeando desde a manhã. Fui buscar a bike e levamos as tralhas para o hotel. Banho, pernas pra cima por 10 min e voltei para tentar resolver o pepino do capacete. A Expo estava sendo desmontada, mas o pessoal trocou meu capacete por outro, de maior valor, mesmo eu não levando a nota nem a viseira, caixa, etc.

Fui esperar a premiação do Roberto mas fiquei com fome, aí fui almoçar nas comidas da prova. Encontrei um pessoal do nordeste, amigos do meu tio de Fortaleza, ficamos batendo papo e tomando cerveja (pós prova com cerveja !). Saí com as pernas travadas mas moles. A noite, festa de confraternização com a galera toda pra fechar bem o dia.

O Marcelinho provavelmente comeu pimenta hahaha
Uma ótima experiência, a Daiane como sempre participando de tudo, não sei de onde tira paciência. A excelente cia do Marcelinho, Roberto e Frank no hotel e de toda a galera, Sérgio, Pedro, Ina, Heverton e Rafael Bressan completaram o pacote. Muito bom viajar pra competir assim. Parabéns a toda essa turma que correu bravamente, com o Roberto e a Ina vice campeões da categoria !

Depois de toda a correria de domingo, segunda-feira embarquei com a Daiane numas merecidas férias. Um complemento mais que bem vindo em um cruzeiro de 5 dias. Mas muita gente teve a mesma ideia, era pulseira e camisetas da prova por todo lado, hehe. Obviamente no terceiro dia já dei uma corridinha no deck do navio e fiz escalada na parede até o instrutor me expulsar de lá. Férias excelentes.

Dê férias para seus pés !
Paradise Island, Nassau - Bahamas

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Dados técnicos:

Tracking do GPS: Natação, Ciclismo e Corrida. Consumi 5 GU na bike mais duas medidas de accelerade, sempre ingerindo mais carbo na bike. Na corrida, dois gels, coca-cola e isotônico, pouca água ingerida, era mais pra refrigerar.

Eram cerca de 2500 atletas, largaram ao que parece pouco menos de 500 na minha categoria. A natação teve exatos 2 km, o ciclismo exato com 90,3 mas a corrida deu apenas 20,3 km. Resultados oficiais:

Swim: 36:08
Bike:  2:36:34
Run: 1:36:41
Overall: 4:54:09

Rank: 52
Overall Rank: 250

Ah, se alguém quiser saber o que é o "70.3" veja aqui que o Sérgio já explicou.

Fotos da organização...


Área da largada

Detalhe para o funil de saída da natação

Os navios grandes ali ao fundo da foto, passamos ao lado