Relatos, notícias, histórias e ideias sobre esportes de endurance: triathlon, trailrun, corridas de aventura, ultramaratonas, multisport, mountainbiking, travessias e montanhismo.
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Mundial de Ironman 70.3
Na próxima semana acontecerá o mundial de Ironman 70.3, dessa vez na Áustria, um lugar aparentemente sensacional. Faz algum tempo que esse mundial passou a ser itinerante, um ano em cada país (e continente ao que parece). Algo muito interessante, pois dada a logística e dificuldade de classificação, nada melhor do que conhecer um lugar diferente caso se consiga a vaga. Um incentivo a mais para quem gosta de viajar ;-).
Será apenas a quarta cidade a sediar um mundial de 70.3, sendo a primeira fora da América do Norte e o percurso não deixará por menos. Ano que vem consta que será na Austrália, bem longe e tão interessante quanto.
Vamos ver se o Gomes vai segurar o título dos europeus que estarão praticamente em casa, notadamente Kienle e o Raelert. O Fernando Palhares e o André "Puma" estarão lá representando a galera de Floripa e Blumenau, estarei de olho nos números dos caras no Ironmobile.
Site oficial e curiosidades da prova podem ser vistos aqui e aqui.
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Challenge Maceió
Teremos neste final de semana o segundo evento Challenge no Brasil, também na distância half ironman. Esperemos pela prova full, que deve vir em 2016 ou 2017. Por hora, vários amigos indo conhecer maceió e sofrer um pouco :-). Boa prova !
Abaixo a programação oficial e demais eventos.
As provas de triathlon Challenge Family serão realizadas pela primeira vez no nordeste do país e pela segunda vez na América Latina, de 20 a 23 de agosto, em Maceió. O Challenge se diferencia das outras provas de triathlon por buscar unir a família e divulgar o esporte e o estilo de vida saudável. A Dash Sports, organizadora das etapas nacionais, espera movimentar mais de R$ 20 milhões nas cidades em que as competições irão ocorrer.
Além da categoria principal Half Distance (que consiste em 1,9km de natação, 90km de ciclismo e mais 21,1km de corrida), haverá a Sprint Distance, que possui metade do percurso, uma prova voltada só para as mulheres (corrida ou caminhada de 5km) e outras específicas para as crianças de sete a 15 anos, com o percurso variando de acordo com a idade (o maior é para jovens de 13 a 15 anos, composto por 150m de natação, 3km de ciclismo e 1km de corrida).
Com o objetivo de fomentar os conhecimentos, paralelamente às competições haverão congressos de Ciências Aplicadas ao Triathlon e simpósios técnicos. Para esses eventos em Maceió é possível fazer inscrição até o dia 20 de agosto pelo email contato@challenge-maceio.com. br.
Além das competições e dos eventos acadêmicos, será realizada uma
Expo Feira aberta ao público, que contará com expositores de
diversos segmentos como vestuário, mecânica especializada e
alimentação.
Em novembro é a vez de Florianópolis receber o evento, de 26 a 29. Responsável pela organização dos eventos, Carlos Fernando Menezes, diretor da Dash Sports, afirma que este é um marco para o esporte no Brasil, com a realização de dois eventos deste porte para o país. “Maceió, ao lado de Florianópolis, são duas cidades com estruturas únicas para o esporte. O Challenge já tem mais de 40 provas pelo mundo e se estabelecer no Brasil respalda o potencial do país para continuar incentivando o setor”, aponta.
A cada ano a participação do Brasil na principal etapa Challenge do mundo aumenta. Esse ano, o Challenge Roth contou com 22 representantes do país. Rodrigo Frazão foi um desses brasileiros. Ele pratica o triathlon há mais de dez anos e afirma que “o Challenge não é só uma prova, é um festival para toda a família”. Outra competidora foi a triatleta Valéria Rosati. Primeira colocada na sua categoria no Campeonato Brasileiro de Triathlon de Longa Distância 2015, Valéria descreve o Challenge Family como “um evento enorme e ao mesmo tempo próximo dos atletas, onde é possível sentir a essência pura e o amor ao triathlon”.
Para mais informações sobre os eventos e para ver a programação acesse os sites: http://challenge-maceio.com.br e www.challenge-florianopolis. com.
Abaixo a programação oficial e demais eventos.
Franquia
global de triathlon Challenge Family chega ao nordeste
brasileiro
Além das competições
de natação, ciclismo e corrida, o evento conta com congresso
científico, simpósios técnicos e Expo Feira
As provas de triathlon Challenge Family serão realizadas pela primeira vez no nordeste do país e pela segunda vez na América Latina, de 20 a 23 de agosto, em Maceió. O Challenge se diferencia das outras provas de triathlon por buscar unir a família e divulgar o esporte e o estilo de vida saudável. A Dash Sports, organizadora das etapas nacionais, espera movimentar mais de R$ 20 milhões nas cidades em que as competições irão ocorrer.
Além da categoria principal Half Distance (que consiste em 1,9km de natação, 90km de ciclismo e mais 21,1km de corrida), haverá a Sprint Distance, que possui metade do percurso, uma prova voltada só para as mulheres (corrida ou caminhada de 5km) e outras específicas para as crianças de sete a 15 anos, com o percurso variando de acordo com a idade (o maior é para jovens de 13 a 15 anos, composto por 150m de natação, 3km de ciclismo e 1km de corrida).
Com o objetivo de fomentar os conhecimentos, paralelamente às competições haverão congressos de Ciências Aplicadas ao Triathlon e simpósios técnicos. Para esses eventos em Maceió é possível fazer inscrição até o dia 20 de agosto pelo email contato@challenge-maceio.com.
Em novembro é a vez de Florianópolis receber o evento, de 26 a 29. Responsável pela organização dos eventos, Carlos Fernando Menezes, diretor da Dash Sports, afirma que este é um marco para o esporte no Brasil, com a realização de dois eventos deste porte para o país. “Maceió, ao lado de Florianópolis, são duas cidades com estruturas únicas para o esporte. O Challenge já tem mais de 40 provas pelo mundo e se estabelecer no Brasil respalda o potencial do país para continuar incentivando o setor”, aponta.
A triatleta Fernanda Keller foi
embaixadora do evento em 2014 e conhece o Challenge há muitos
anos. Ela elogia o estilo da prova: "Os atletas tem prazer em
participar do Challenge porque é uma prova pra toda família".
Fernanda afirma que é importante compreenderem que é um evento
para a cidade, como ocorre em Roth, na Alemanha onde nasceu o
Challenge. "Tenho o triatlon correndo nas veias e fico muito
feliz de ver o circuito Challenge crescendo no Brasil", afirma a
triatleta.
A cada ano a participação do Brasil na principal etapa Challenge do mundo aumenta. Esse ano, o Challenge Roth contou com 22 representantes do país. Rodrigo Frazão foi um desses brasileiros. Ele pratica o triathlon há mais de dez anos e afirma que “o Challenge não é só uma prova, é um festival para toda a família”. Outra competidora foi a triatleta Valéria Rosati. Primeira colocada na sua categoria no Campeonato Brasileiro de Triathlon de Longa Distância 2015, Valéria descreve o Challenge Family como “um evento enorme e ao mesmo tempo próximo dos atletas, onde é possível sentir a essência pura e o amor ao triathlon”.
Para mais informações sobre os eventos e para ver a programação acesse os sites: http://challenge-maceio.com.br e www.challenge-florianopolis.
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Veteranos
Há uma boa discussão sobre esportes de endurance serem benéficos a longo prazo. Exageros à parte (do sedentarismo absoluto à insanidade por movimento), o meio termo parece promissor :-).
Será ? Bom, quando vejo maratona sub3 horas aos 71 anos, sou tentado a crer que sim ;-)
Aqui um artigo muito interessante sobre o mundial de master que está acontecendo em Lyon/França.
Será ? Bom, quando vejo maratona sub3 horas aos 71 anos, sou tentado a crer que sim ;-)
Aqui um artigo muito interessante sobre o mundial de master que está acontecendo em Lyon/França.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Percepções e cadências
É interessante como vamos ficando mais atento à detalhes a medida que o traquejo com os treinos vai aumentando. A ultima semana foi estranha, e me peguei várias vezes sabendo que a coisa não estava boa, o que era confirmado depois analisando as variações sutis nos dados. Explicando...
Depois de uma semana de férias extremamente ativas, voltei pros treinos numa porrada só. Sexta feira natação paulada e intervalado de corrida na sequência. Sábado transição completa forte e domingo um pedal em serra mais forte ainda, onde fiquei mais de 3 horas acima de 80 % do FTP. Tudo muito legal. Mas a gente não é máquina, e o intensivão que era pra acordar o corpo depois de uma semana """OFF""" parece que cobrou seu preço (entre muitas aspas, pois foi cansativo pra caramba, já que férias boas tem que ser exatamente assim).
Aí na segunda feira saiu uma corrida boa, mas nem tanto. Apesar do ritmo dentro do alvo, a percepção é que estava mais difícil do que o normal. No dia seguinte um pedal onde a potência alvo só saiu a muito custo, onde parecia que a cadência não estava boa, e então o desastre do longo de corrida. Não lembro de ter me arrastado tanto. Talvez por estar com certa indisposição nas tubulações digestivas, mas o treino foi muito além do cansativo, cheguei exausto. Então no dia seguinte a natação foi pior do que a de uma âncora.
Graças à experiência sabia que aquilo era normal, mas comecei a fuçar os dados dos treinos. Vi que a natação estava com a cadência de braçadas bem mais baixa que o normal (muito bom ter dados em volume pra comparar). Isso seria causa ou consequência ? Idem para a corrida, onde mal chegava a 180 ppm no miolo plano do treino.
Então fiz um pedal sem meta na quinta a noite, relativamente forte mas na mountainbike, bem despretensioso mas também desnutrido e com pouca água, o que me fez caprichar na alimentação pós treino.
O intevalado de corrida do dia seguinte foi mais cruel ainda. Os tempos saíram, mas a sensação de esforço absurdo era clara. Depois fui olhar e em tiros onde a cadência fica acima de 200-205 ppm, não passou de 190 naquele dia. De novo, causa ou consequência ?
O pedal longo foi igualmente estranho pra fechar uma semana estranha. Não conseguia gerar potência na cadência usual no plano, foi só baixando um pouco que saiu o mínimo. Com isso fiquei pensando que a semana seguinte seria um desastre e programando um OFF na segunda feira.
Mas aí era dia dos pais, me alimentei muito bem, descansei legal e como no dia anterior tinha dado uma escaladinha, acabei fazendo uns alongamentos leves e um pouco de funcional pra destravar a lombar que ficou reclamando (sei lá porque lombar vai doer de ficar parado dando segurança :-).
E então segunda a corrida saiu perfeita. Totalmente perfeita, muito boa mesmo. Um ritmo excelente, cadência alta e sensação de esforço baixa, o que foi confirmado olhando os dados. Na natação do dia seguinte também foquei em melhorar a cadência das braçadas e o ritmo saiu decente.
O que me leva a uma conclusão: temos realmente que conseguir focar na forma, na técnica. Isso provavelmente é a causa do bom e mau desempenho, acaba sendo o sintoma também de excessos, é onde o problema mais aparece. E interessante, essa análise rápida e superficial mostrou que a percepção andou junto dos números e a sensação de treino 'duro', 'ruim', 'sofrido', veio acompanhada de uma cadência mais baixa que o normal (relativamente falando, pros meus números). Então parece que se confirma o que o chefe falou uma vez, que desempenhos inspirados normalmente estão associados a cadência mais alta (de novo, a cadência da pessoa, só dela). E pelo que vi, parece que nas três modalidades...
E aí ? Concorda ? Discorda ? Ou sem corda ?
Depois de uma semana de férias extremamente ativas, voltei pros treinos numa porrada só. Sexta feira natação paulada e intervalado de corrida na sequência. Sábado transição completa forte e domingo um pedal em serra mais forte ainda, onde fiquei mais de 3 horas acima de 80 % do FTP. Tudo muito legal. Mas a gente não é máquina, e o intensivão que era pra acordar o corpo depois de uma semana """OFF""" parece que cobrou seu preço (entre muitas aspas, pois foi cansativo pra caramba, já que férias boas tem que ser exatamente assim).
Aí na segunda feira saiu uma corrida boa, mas nem tanto. Apesar do ritmo dentro do alvo, a percepção é que estava mais difícil do que o normal. No dia seguinte um pedal onde a potência alvo só saiu a muito custo, onde parecia que a cadência não estava boa, e então o desastre do longo de corrida. Não lembro de ter me arrastado tanto. Talvez por estar com certa indisposição nas tubulações digestivas, mas o treino foi muito além do cansativo, cheguei exausto. Então no dia seguinte a natação foi pior do que a de uma âncora.
Graças à experiência sabia que aquilo era normal, mas comecei a fuçar os dados dos treinos. Vi que a natação estava com a cadência de braçadas bem mais baixa que o normal (muito bom ter dados em volume pra comparar). Isso seria causa ou consequência ? Idem para a corrida, onde mal chegava a 180 ppm no miolo plano do treino.
Então fiz um pedal sem meta na quinta a noite, relativamente forte mas na mountainbike, bem despretensioso mas também desnutrido e com pouca água, o que me fez caprichar na alimentação pós treino.
O intevalado de corrida do dia seguinte foi mais cruel ainda. Os tempos saíram, mas a sensação de esforço absurdo era clara. Depois fui olhar e em tiros onde a cadência fica acima de 200-205 ppm, não passou de 190 naquele dia. De novo, causa ou consequência ?
O pedal longo foi igualmente estranho pra fechar uma semana estranha. Não conseguia gerar potência na cadência usual no plano, foi só baixando um pouco que saiu o mínimo. Com isso fiquei pensando que a semana seguinte seria um desastre e programando um OFF na segunda feira.
Mas aí era dia dos pais, me alimentei muito bem, descansei legal e como no dia anterior tinha dado uma escaladinha, acabei fazendo uns alongamentos leves e um pouco de funcional pra destravar a lombar que ficou reclamando (sei lá porque lombar vai doer de ficar parado dando segurança :-).
E então segunda a corrida saiu perfeita. Totalmente perfeita, muito boa mesmo. Um ritmo excelente, cadência alta e sensação de esforço baixa, o que foi confirmado olhando os dados. Na natação do dia seguinte também foquei em melhorar a cadência das braçadas e o ritmo saiu decente.
O que me leva a uma conclusão: temos realmente que conseguir focar na forma, na técnica. Isso provavelmente é a causa do bom e mau desempenho, acaba sendo o sintoma também de excessos, é onde o problema mais aparece. E interessante, essa análise rápida e superficial mostrou que a percepção andou junto dos números e a sensação de treino 'duro', 'ruim', 'sofrido', veio acompanhada de uma cadência mais baixa que o normal (relativamente falando, pros meus números). Então parece que se confirma o que o chefe falou uma vez, que desempenhos inspirados normalmente estão associados a cadência mais alta (de novo, a cadência da pessoa, só dela). E pelo que vi, parece que nas três modalidades...
E aí ? Concorda ? Discorda ? Ou sem corda ?
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