Essa é nova, corrida de costas. Estão dizendo que tem até campeonato. Melhora reflexos e condicionamento, além do cérebro e tem até nome técnico: marcha reversiva. Fico imaginando uma competição assim, mas em trilha :-)
Aqui tem a matéria completa.
Relatos, notícias, histórias e ideias sobre esportes de endurance: triathlon, trailrun, corridas de aventura, ultramaratonas, multisport, mountainbiking, travessias e montanhismo.
domingo, 31 de agosto de 2008
Treino coletivo na Lagoinha do Leste
Algo de inesperado aconteceu. Todos os 7 que haviam marcado materializaram-se às 8 da manhã na igrejinha da Armação para o treininho coletivo. Sob céu muito azul, saímos rumo à SC 406, seguimos até o Pântano do Sul e subimos pra Lagoinha. Fechamos em 26 minutos até a praia.
Aí tocamos para o costão do Matadeiro, seguimos pela bela trilha até a praia e então de volta para o carro. A Cíntia e o Aracajú marcaram presença com o restante da turma, Fabi, Taty, Hélio, Thiago e Eu. Não havia água em nenhum ponto das trilhas, tudo seco. Também não há mais A Árvore da trilha da Lagoinha, lastimável, algum imbecil pôs a pobre abaixo.
O percurso tem míseros 12 Km medidos no GPS, uma decepção para nossas pretenções em distância, mas levamos 2 horas e o treino valeu. Agora é só o Aracajú mandar as fotos e filminhos.
Aí tocamos para o costão do Matadeiro, seguimos pela bela trilha até a praia e então de volta para o carro. A Cíntia e o Aracajú marcaram presença com o restante da turma, Fabi, Taty, Hélio, Thiago e Eu. Não havia água em nenhum ponto das trilhas, tudo seco. Também não há mais A Árvore da trilha da Lagoinha, lastimável, algum imbecil pôs a pobre abaixo.
O percurso tem míseros 12 Km medidos no GPS, uma decepção para nossas pretenções em distância, mas levamos 2 horas e o treino valeu. Agora é só o Aracajú mandar as fotos e filminhos.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Podcast para correr
Tropecei em algum lugar num site de podcast de música eletrônica. O legal é que o negócio é focado em corrida e os pods são baseados no ritmo da corrida, com referência à FC. Normalmente detesto música eletrônica, mas no treino de amanhã vou experimentar correr de mp3 e ver no que dá. Sim, pode correr de iPod :-)
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Em busca da cachoeira do Canoas
O rio Canoas nasce na Serra Geral e corre para o oeste passando pelo Campo dos Padres, e quando encontra o rio Pelotas forma o rio Uruguai. É portanto um rio importante. E tem também uma cachoeira importante, que de tão escondida já deu pano-pra-manga para algumas incursões pelo alto dos campos e pelo cânion formado pelo próprio, na busca pela grande queda dágua.
Em 16 de agosto resolvemos perambular por Urubici em busca da famosa cachoeira oculta. Saímos de Floripa após uma preparação relâmpago e às 5 da manhã estávamos na estrada rumo à serra. Uma chuvinha fina em rancho queimado e logo chegamos na cidade, antes das lojas de ferragens abrirem. Não precisávamos de ferradura, mas sim de benzina ou tinner para o fogareiro MSR, senão teríamos que comer polenta crua com pão. Conseguimos uma lata de solvente de tinta e então tocamos para a casa dos sogros do Adriano, onde pegamos também o Duílio para nos levar até a base da caminhada, vinte e poucos kilômetros estrada acima rumo à serra do corvo branco.
Numa bifurcação evitamos a serra e seguimos para o vale do canoas, até onde a caminhonete ia. Um rio mais largo impediu a passagem e o Duílio voltou mais cedo com o carro do Anastácio, e nós iniciamos a pernada cinco km em linha reta mais cedo também. O visual do rio alí é magnífico, uns paredões de pedra e o rio largo e raso com montes de pedras e mata nativa por todo lado.
Mesmo com a vontade que dava de acampar por alí mesmo, começamos a andar na estradinha que margeava o rio. Por uns kms era plano e tranquilo, aí chegou nuns caracóis e ganhamos altura rápido, até chegar na bifurcação para o espraiado à direita. Nós fomos pela esquerda em direção ao alto dos campos dos padres. O William fez um trabalho de mestre no google earth e dessa vez levamos o GPS certo. Fomos botando pontos à medida que andávamos e tudo ia muito bem, com uma garoa aqui, uma parada para descanso ali e uns peões a nos oferecer conhaque, pois iria esfriar.
Entramos nuns trechos mais fechados e menos parecidos restos arqueológicos de estrada, não sei como o William conseguiu ver aquilo no google. E os pontos iam batendo perfeitamente. A chuva engrossou e o ponto 12 marcava uma 'casa'. Seguimos ansiosos por um teto para esperar a água acabar e fazer um lanche, já era meio-dia. A casa estava 80 % desabada mas tinha um pedaço do tipo balança-mas-não-cai que serviu. Atacamos uns sandubas feitos na hora e logo o sol voltou, para decepção do Anastácio que precisava recuperar a musculatura afetada pelo caratê.
Continuamos serra acima, visual limpando, bom sinal. Aí num descuido eu, o navegador, não vi uma entrada minuscula e nada óbvia e continuei, mas o próximo ponto foi ficando à direita, e logo estávamos nos afastando dele. Pára, anda, pensa, volta, segue, aí o Adriano se mandou e sumiu. Berrou algo, como é típico, e não voltou. Fui atrás, reunimos e logo saímos num campo. O ponto 19 estava lá à direita e mandei o GPS indicar o 22, que era o último, a casa onde acamparíamos ao lado. Deu 2,5 Km ao sul da nossa posição. O Adriano se mandou pro leste e logo achou a tal casa. Depois descobri o que houve, marquei o ponto 22 mas não editei as coordenadas, ficou com a casa do almoço marcada.
Chegamos no ponto de acampamento, uma casa rústica muito legal num ponto privilegiado, agora com sol e céu azul, um ventinho moderado e expectativa de frio. Mas o rio canoas estava laaaá embaixo, aí deixamos as mochilas e fomos rapidinho tentar achar a cachoeira. Demoramos a chegar no rio e vimos que tinha uma pequena queda, uns 10, 15 metros e aí o rio ia para o abismo. Só que não tínhamos visão da queda principal. Tentamos chegar, descemos no meio do mato quase até a borda e nada. O Anastácio e o William voltaram e eu e o Adriano, o fissurado, ficamos tentando achar um local para ver a cachoeira, até vislumbrarmos um pasto no outro lado do cânion. Pensamos em cruzar o rio antes da primeira queda, varar o mato acima e chegar lá. Mas amanhã, agora era voltar rápido antes de escurecer e montar o acampamento.
Pegamos toda a água que pudemos lá embaixo no rio e montamos as barracas. Descobrimos uma mangueira na casa que ajudou um pouco e preparamos o jantar. Frio médio, logo entrou um ventinho e a lua nasceu. Comida da metade, pois havia um eclipse de 80 % naquele dia. Céticos supunham ser uma lua crescente em fast-forward, pois o disco ia aumentando a cada instante. Um céu absolutamente estrelado só não era mais impressionante devido ao farol lunar absurdo que fazia sobra forte até dentro das barracas.
Durante a noite um pé-de-vento se abateu sobre nós, as barracas sacudiram mas aguentaram e no dia seguinte céu claro em 360 graus. Fomos tarde de volta ao rio, após farto desjejum. Chegamos no rio, tentamos atravessar e nada. Aí fomos investigar uns traços de trilha e decidimos correr um pouco pra ver se achávamos a cachoeira. O Anastácio e o William voltaram e fui com o Adriano. Na hora da decisão, ir e chegar mais tarde na cidade ou não ir e ficar com aquilo encasquetado na cabeça, o Adriano me fez decidir: "Já estamos aqui. Imagina o trabalho e quando poderemos voltar, vamos insistir mais um pouco". Meio indiferente que estava me decidi com aquilo. Afinal tentar e não achar era aceitável, mas não tentar seria eternamente irritante. Assim lá fui com o fissurado pela cachoeira correndo campos acima e abaixo.
Depois de uns 15 minutos esbaforidos chegamos no pasto que vimos no dia anterior, tendo cruzado o rio mais acima num ponto tranquilo. Lá estava a dita-cuja. O Adriano fez um berreiro que deve ter chamado a atenção lá de Anitápolis ou Grão-Pará. Mas era bonita mesmo a cachoeira, com uma queda livre gigante e um belo lago embaixo, para depois seguir no cânion até as bandas de Urubici. Muito show, objetivo alcançado, agora era voltar rápido até o acampamento e pernar muito até embaixo de novo.
Dessa vez andamos debaixo de sol forte e sempre com pouca água. Descobrimos a errada da subida, no fim a diferênça era mínima, construímos uns totens e tentamos descer o mais rápido possível. Nas descidas fortes os pés pediam socorro, a bota velha e pesada não dava mais conta de amortecer nada e os dedinhos aguentavam todo o peso. Fui indo com o Adriano, ambos desesperados por chegar e conseguir tirar aquelas coisas dos pés.
Chegamos no ponto de encontro às 14:55 e fui direto para o rio, mas a gélida água me fez só lavar as partes mais lamacentas e o rosto. Logo chegaram o Anastácio e William e então o Duílio para o resgate. O Anastácio foi direto tomar banho e o William ficou no córrego que cruzava a estrada, lavando e bebendo água. Aí o Duílio falou: "Tão tomando água nessa coisa podre aí ?! Tem vaca morta por aqui". E deu dois passos e apontou: "Tá aqui, uma vaca morta", cinco metros acima de onde o William bebia sedentamente.
O Duílio nos trouxe também um presente: seis cervejas geladas e um guaraná para o Adriano. Secamos todas, empacotamos as tralhas na caçamba e voltamos para a casa da Sibeli. Lá o sogro do Adriano contou para o William que uma cachaça boa que tinha era remédio perfeito para vermes adquiridos de vaca morta. Aí o desesperado foi lá dentro e entornou um copo de pinga. Voltou com o esofago pegando fogo e aprumamos para Florianópolis, às 16:45 da tarde.
Um pouco de trânsito na serra e um muito no trevo da 101 para chegar em casa. Trekking puxado mas bem aproveitado, muito eficiente temporalmente falando, mas pesado fisicamente, foram 6h30 de caminhada cada dia, com pouca pausa e muito peso. Muito bom, visuais fantásticos daquelas serras infinitas. Boa compania dos amigos e objetivo atingido, tudo dez.
Em 16 de agosto resolvemos perambular por Urubici em busca da famosa cachoeira oculta. Saímos de Floripa após uma preparação relâmpago e às 5 da manhã estávamos na estrada rumo à serra. Uma chuvinha fina em rancho queimado e logo chegamos na cidade, antes das lojas de ferragens abrirem. Não precisávamos de ferradura, mas sim de benzina ou tinner para o fogareiro MSR, senão teríamos que comer polenta crua com pão. Conseguimos uma lata de solvente de tinta e então tocamos para a casa dos sogros do Adriano, onde pegamos também o Duílio para nos levar até a base da caminhada, vinte e poucos kilômetros estrada acima rumo à serra do corvo branco.
Numa bifurcação evitamos a serra e seguimos para o vale do canoas, até onde a caminhonete ia. Um rio mais largo impediu a passagem e o Duílio voltou mais cedo com o carro do Anastácio, e nós iniciamos a pernada cinco km em linha reta mais cedo também. O visual do rio alí é magnífico, uns paredões de pedra e o rio largo e raso com montes de pedras e mata nativa por todo lado.
Mesmo com a vontade que dava de acampar por alí mesmo, começamos a andar na estradinha que margeava o rio. Por uns kms era plano e tranquilo, aí chegou nuns caracóis e ganhamos altura rápido, até chegar na bifurcação para o espraiado à direita. Nós fomos pela esquerda em direção ao alto dos campos dos padres. O William fez um trabalho de mestre no google earth e dessa vez levamos o GPS certo. Fomos botando pontos à medida que andávamos e tudo ia muito bem, com uma garoa aqui, uma parada para descanso ali e uns peões a nos oferecer conhaque, pois iria esfriar.
Entramos nuns trechos mais fechados e menos parecidos restos arqueológicos de estrada, não sei como o William conseguiu ver aquilo no google. E os pontos iam batendo perfeitamente. A chuva engrossou e o ponto 12 marcava uma 'casa'. Seguimos ansiosos por um teto para esperar a água acabar e fazer um lanche, já era meio-dia. A casa estava 80 % desabada mas tinha um pedaço do tipo balança-mas-não-cai que serviu. Atacamos uns sandubas feitos na hora e logo o sol voltou, para decepção do Anastácio que precisava recuperar a musculatura afetada pelo caratê.
Continuamos serra acima, visual limpando, bom sinal. Aí num descuido eu, o navegador, não vi uma entrada minuscula e nada óbvia e continuei, mas o próximo ponto foi ficando à direita, e logo estávamos nos afastando dele. Pára, anda, pensa, volta, segue, aí o Adriano se mandou e sumiu. Berrou algo, como é típico, e não voltou. Fui atrás, reunimos e logo saímos num campo. O ponto 19 estava lá à direita e mandei o GPS indicar o 22, que era o último, a casa onde acamparíamos ao lado. Deu 2,5 Km ao sul da nossa posição. O Adriano se mandou pro leste e logo achou a tal casa. Depois descobri o que houve, marquei o ponto 22 mas não editei as coordenadas, ficou com a casa do almoço marcada.
Chegamos no ponto de acampamento, uma casa rústica muito legal num ponto privilegiado, agora com sol e céu azul, um ventinho moderado e expectativa de frio. Mas o rio canoas estava laaaá embaixo, aí deixamos as mochilas e fomos rapidinho tentar achar a cachoeira. Demoramos a chegar no rio e vimos que tinha uma pequena queda, uns 10, 15 metros e aí o rio ia para o abismo. Só que não tínhamos visão da queda principal. Tentamos chegar, descemos no meio do mato quase até a borda e nada. O Anastácio e o William voltaram e eu e o Adriano, o fissurado, ficamos tentando achar um local para ver a cachoeira, até vislumbrarmos um pasto no outro lado do cânion. Pensamos em cruzar o rio antes da primeira queda, varar o mato acima e chegar lá. Mas amanhã, agora era voltar rápido antes de escurecer e montar o acampamento.
Pegamos toda a água que pudemos lá embaixo no rio e montamos as barracas. Descobrimos uma mangueira na casa que ajudou um pouco e preparamos o jantar. Frio médio, logo entrou um ventinho e a lua nasceu. Comida da metade, pois havia um eclipse de 80 % naquele dia. Céticos supunham ser uma lua crescente em fast-forward, pois o disco ia aumentando a cada instante. Um céu absolutamente estrelado só não era mais impressionante devido ao farol lunar absurdo que fazia sobra forte até dentro das barracas.
Durante a noite um pé-de-vento se abateu sobre nós, as barracas sacudiram mas aguentaram e no dia seguinte céu claro em 360 graus. Fomos tarde de volta ao rio, após farto desjejum. Chegamos no rio, tentamos atravessar e nada. Aí fomos investigar uns traços de trilha e decidimos correr um pouco pra ver se achávamos a cachoeira. O Anastácio e o William voltaram e fui com o Adriano. Na hora da decisão, ir e chegar mais tarde na cidade ou não ir e ficar com aquilo encasquetado na cabeça, o Adriano me fez decidir: "Já estamos aqui. Imagina o trabalho e quando poderemos voltar, vamos insistir mais um pouco". Meio indiferente que estava me decidi com aquilo. Afinal tentar e não achar era aceitável, mas não tentar seria eternamente irritante. Assim lá fui com o fissurado pela cachoeira correndo campos acima e abaixo.
Depois de uns 15 minutos esbaforidos chegamos no pasto que vimos no dia anterior, tendo cruzado o rio mais acima num ponto tranquilo. Lá estava a dita-cuja. O Adriano fez um berreiro que deve ter chamado a atenção lá de Anitápolis ou Grão-Pará. Mas era bonita mesmo a cachoeira, com uma queda livre gigante e um belo lago embaixo, para depois seguir no cânion até as bandas de Urubici. Muito show, objetivo alcançado, agora era voltar rápido até o acampamento e pernar muito até embaixo de novo.
Dessa vez andamos debaixo de sol forte e sempre com pouca água. Descobrimos a errada da subida, no fim a diferênça era mínima, construímos uns totens e tentamos descer o mais rápido possível. Nas descidas fortes os pés pediam socorro, a bota velha e pesada não dava mais conta de amortecer nada e os dedinhos aguentavam todo o peso. Fui indo com o Adriano, ambos desesperados por chegar e conseguir tirar aquelas coisas dos pés.
Chegamos no ponto de encontro às 14:55 e fui direto para o rio, mas a gélida água me fez só lavar as partes mais lamacentas e o rosto. Logo chegaram o Anastácio e William e então o Duílio para o resgate. O Anastácio foi direto tomar banho e o William ficou no córrego que cruzava a estrada, lavando e bebendo água. Aí o Duílio falou: "Tão tomando água nessa coisa podre aí ?! Tem vaca morta por aqui". E deu dois passos e apontou: "Tá aqui, uma vaca morta", cinco metros acima de onde o William bebia sedentamente.
O Duílio nos trouxe também um presente: seis cervejas geladas e um guaraná para o Adriano. Secamos todas, empacotamos as tralhas na caçamba e voltamos para a casa da Sibeli. Lá o sogro do Adriano contou para o William que uma cachaça boa que tinha era remédio perfeito para vermes adquiridos de vaca morta. Aí o desesperado foi lá dentro e entornou um copo de pinga. Voltou com o esofago pegando fogo e aprumamos para Florianópolis, às 16:45 da tarde.
Um pouco de trânsito na serra e um muito no trevo da 101 para chegar em casa. Trekking puxado mas bem aproveitado, muito eficiente temporalmente falando, mas pesado fisicamente, foram 6h30 de caminhada cada dia, com pouca pausa e muito peso. Muito bom, visuais fantásticos daquelas serras infinitas. Boa compania dos amigos e objetivo atingido, tudo dez.
domingo, 24 de agosto de 2008
Re-início dos longões
Hoje foi dia de recomeçar os longos matinais de domingo. Serão oito ao todo até o dia 18 de outubro, quando começa o Desafio Praias e Trilhas 2008. Faziam quase dois meses, tirando a meia de São Pedro, que não fazia mais de 14 Km, descansando que estava do Desafrio.
Consegui deixar o Hélio e Fabi esperando, mas foi justo pois tentei ver o volei até o final, e ao acordar a garoa fina cobria a baía do Bom Abrigo. Mas aí já estava acordado mesmo e fui, peguei o Hélio e encontramos a Fabi, que lia calmamente esperando já por quase meia hora.
Saímos do Tilag e fomos pelo canto da lagoa, beco da lua e praia da joaquina até a própria, aí entramos no beco do surfista e subimos o morrinho para a mole, passamos um trecho de trilha totalmente gramado, deve fazer tempo que uma manada de humanos não passa por lá e chegamos no asfalto perto da mole. Aí voltamos pela rendeiras até o carro novamente.
Fechamos 2 horas cravadas num percurso bem variado de 18,5 Km, o menor dos longos segundo a planilhona que montei para o Praias... Hora de treinar de novo !! Ritmo 6:30/km.
As mulheres da AndarIlha estão me assustando. Terça passada encontrei a Taty na beira-mar de são josé, ela me disse estar fazendo uns tiros de 2 Km moderados, aí lá fui acompanhar. Ainda bem que ela voltou no primeiro trecho, estava já de língua de fora, a 165 bpm no 'moderado' dela. Hoje a Fabi estava dando sprint em subida, descia voando e acelerando sempre. Esse ano a AndarIlha vai dominar tudo !!!!
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Ouro no salto e recordações
Vendo o VT da final do salto em distância, onde a Maurren Maggi bateu 7,04 metros e ganhou a medalha de ouro, lembrei dos tempos de atletismo na UDESC em coqueiros. Fazíamos todas as modalidades em 3 aulas semanais, tinha salto em distância, triplo, altura, corrida com barreira, etc.
Depois daquela época parei geral (nas corridas) e fui voltar só lá pelos 17 anos em dois triatlos, empolgado pelo Jacó, que treinava sério e ganhava coisas. Depois disso uma parada longa novamente até 96, desde quando comecei a correr de novo, começando com a carga toda e voltando às provinhas só em 2002. De lá pra cá, está cada vez melhor...
E pensar que em 96 correr era meio e não fim, era a forma de aguentar as caminhadas longas e as escaladas com mochilões nas costas.
E hoje a Maurren foi lá e detonou. Impressionante e emocionante a final, ainda mais pela forma como ela ganhou, batendo a melhor marca no primeiro salto e só esperando para ver se ninguém chegava, e a russa quase que chegou, faltou 1 cm, mas prova é prova, 1 mili-segundo ou 1 cm não importa, tá valendo.
Depois daquela época parei geral (nas corridas) e fui voltar só lá pelos 17 anos em dois triatlos, empolgado pelo Jacó, que treinava sério e ganhava coisas. Depois disso uma parada longa novamente até 96, desde quando comecei a correr de novo, começando com a carga toda e voltando às provinhas só em 2002. De lá pra cá, está cada vez melhor...
E pensar que em 96 correr era meio e não fim, era a forma de aguentar as caminhadas longas e as escaladas com mochilões nas costas.
E hoje a Maurren foi lá e detonou. Impressionante e emocionante a final, ainda mais pela forma como ela ganhou, batendo a melhor marca no primeiro salto e só esperando para ver se ninguém chegava, e a russa quase que chegou, faltou 1 cm, mas prova é prova, 1 mili-segundo ou 1 cm não importa, tá valendo.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Volta à água
Voltei a nadar, junto com a minha filha. Depois de muita enrolação consegui me convencer e à ela também e lá fomos re-iniciar as braçadas.
Eu estava parado há um ano e meio e ela há três. Conversei com os professores e fomos pra água começar a aquecer. Nos primeiros 200 metros tudo ok, rápido e fluído, e a Laís já ia revezando pernadas e estilos.
Deixei a baixinha pra trás só nos 500 metros já com os braços tijolados, meio cansado e achando tudo um absurdo, antes nadava 2500, 3000 por aula curta e até 4500 em aula dupla. Agora estava arfando com 800 metros.
A água foi ficando pesada e fechei os 40 minutos com 1350 metros. A Laís fechou 1000 com facilidade. De volta à água, finalmente. Quero ver conseguir manter 2x semana com os demais treinos, mas era hora de variar um pouco. Normalmente usava os treinos de segunda para recuperar das corridas do final de semana, vamos ver agora.
Eu estava parado há um ano e meio e ela há três. Conversei com os professores e fomos pra água começar a aquecer. Nos primeiros 200 metros tudo ok, rápido e fluído, e a Laís já ia revezando pernadas e estilos.
Deixei a baixinha pra trás só nos 500 metros já com os braços tijolados, meio cansado e achando tudo um absurdo, antes nadava 2500, 3000 por aula curta e até 4500 em aula dupla. Agora estava arfando com 800 metros.
A água foi ficando pesada e fechei os 40 minutos com 1350 metros. A Laís fechou 1000 com facilidade. De volta à água, finalmente. Quero ver conseguir manter 2x semana com os demais treinos, mas era hora de variar um pouco. Normalmente usava os treinos de segunda para recuperar das corridas do final de semana, vamos ver agora.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Revezamento - a união faz a força
E os melhores não necessariamente ganham. Impressionante hoje a final do revezamento dos 400 metros livre na olimpíada de Pequim. Quem não viu que veja, pois foi uma final com uma assustadora recuperação da equipe americana, e o Phelps segue buscando o recorde de medalhas.
Incrível que na prova estava o francês recordista mundial dos 100 metros e na mesma prova um australiano quebrou o recorde da distância, mas quem levou a melhor foram os amigos do tio sam, que conseguiram equilíbrio milimétrico em uma disputa na casa dos décimos de segundo, recuperando o que já era dado como perdido nos últimos 25 metros.
Que o diga o resultado do mountaindo do costão do santinho este ano :-)
Incrível que na prova estava o francês recordista mundial dos 100 metros e na mesma prova um australiano quebrou o recorde da distância, mas quem levou a melhor foram os amigos do tio sam, que conseguiram equilíbrio milimétrico em uma disputa na casa dos décimos de segundo, recuperando o que já era dado como perdido nos últimos 25 metros.
Que o diga o resultado do mountaindo do costão do santinho este ano :-)
domingo, 10 de agosto de 2008
Treino de velocidade
Hoje fiz um treino diferente. Fui tentar fazer uns tiros, mas não treinava nada há 5 dias. A idéia foi aquecer em 2 km até a beira-mar de são josé e então forçar uns Kms.
Comecei o primeiro tiro a 145 bpm, acelerei um pouco tarde demais e aí forcei a partir dos 600 metros. Fechei em 4min02seg, a 178 bpm de máxima. Senti bem as pernas e trotei a 155 bpm até fazer a volta no final da pista, aí voltei 200 metros e comecei o segundo tiro parado na marca.
Saí já bem rápido e logo estava a 170 bpm, apesar de já estar aquecido era forte para os primeiros 200 metros. Continuei tentando não forçar demais, os batimentos dispararam e nos 800 metros passou o máximo programado, 183.
Terminei o Km em 3min53seg a 184 bpm, alto demais mas muito rápido, é o Km mais rápido que eu já registrei :-) . Interessante como no final acelerei mais ainda, os pés quase não tocavam o chão. Isso me fez lembrar de um artigo que li sobre amortecimento de impacto. Consta que os corredores mais rápidos podem correr com tênis mais leves (e consequentemente com menos amortecimento) justamente porque a velicidade propicia movimentos mais adequados e que distribuem naturalmente o impacto. Percebi isso hoje, o calcanhar praticamente não tinha tempo de 'afundar no tênis', muito legal.
Voltei a 155 bpm e fechei os 10 Km em 47 minutos e uns quebrados. Bom treino de velocidade, mas muito rápido para as pernas desavisadas.
Comecei o primeiro tiro a 145 bpm, acelerei um pouco tarde demais e aí forcei a partir dos 600 metros. Fechei em 4min02seg, a 178 bpm de máxima. Senti bem as pernas e trotei a 155 bpm até fazer a volta no final da pista, aí voltei 200 metros e comecei o segundo tiro parado na marca.
Saí já bem rápido e logo estava a 170 bpm, apesar de já estar aquecido era forte para os primeiros 200 metros. Continuei tentando não forçar demais, os batimentos dispararam e nos 800 metros passou o máximo programado, 183.
Terminei o Km em 3min53seg a 184 bpm, alto demais mas muito rápido, é o Km mais rápido que eu já registrei :-) . Interessante como no final acelerei mais ainda, os pés quase não tocavam o chão. Isso me fez lembrar de um artigo que li sobre amortecimento de impacto. Consta que os corredores mais rápidos podem correr com tênis mais leves (e consequentemente com menos amortecimento) justamente porque a velicidade propicia movimentos mais adequados e que distribuem naturalmente o impacto. Percebi isso hoje, o calcanhar praticamente não tinha tempo de 'afundar no tênis', muito legal.
Voltei a 155 bpm e fechei os 10 Km em 47 minutos e uns quebrados. Bom treino de velocidade, mas muito rápido para as pernas desavisadas.
sábado, 9 de agosto de 2008
Volta a ilha 2007 - O Filme
Vídeo da volta a ilha 2007 da Equipe AndarIlha, filmado e editado pelo Daniel Queiróz:
domingo, 3 de agosto de 2008
Meia-maratona de São Pedro de Alcântara
Manhã de domingo e São Pedro de Alcântara - cidadezinha agradável aos pés da serra e uma das primeiras colônias alemãs do estado - acordou para receber algo como 280 atletas para disputar os 40 Km de moutainbike e os 21 da meia-maratona da Acorjs.
Como sempre, a AndarIlha marca presença, Fabi, Taty, Hélio e eu fomos lá conferir a corrida. A participar também do moutainbike, muito legal, que foi até Antônio Carlos e voltou.
Largamos as 9:15, logo após os bikers. Começamos no paralelepípedo e antes dos 2 Km chegamos num asfaltinho que dava acesso ao primeiro morro da prova, uma longa subida diagonal, daquelas que embaixo você vê as pessoas lá em cima. Um Km e pouco e muito suor depois, cheguei ao topo da estradinha, para voar morro abaixo até uma estradinhas margeando o rio Imaruim.
Fiquei sozinho, lá na frente, uns 200, 300 metros havia um pelotão bem coeso, aí fui mirando neles, chegando aos poucos nos que iam ficando e logo já tinha passado quase todos e grudado num pequeno grupo.
Passamos mais um morrinho, mais plano, aí uma subida bem forte aguardava os corredores. Subi aquilo sempre corrrendo, mas o coração disparou no final e acabei segurando na descida para recuperar os batimentos. No Km 8 os primeiros já voltavam, muito rápidos como sempre, ainda mais nas provas da Acorjs.
A prova voltava no Km 10,5, num topo. Água, meia-volta e toca a descer aquilo tudo... Passei bem cedo pela Fabi e Taty, 5as colocadas no feminino, e logo depois o Hélio vinha subindo.
Acelerei um pouco, a média estava beirando os 5min/km, pouco acima. Encostei num velhinho, categoria 60-64 anos, lá pelo Km 15. Ia rápido e fugindo do terceiro da categoria dele. Exemplo.
Achei que ia penar no morro do Km 2, mas o percurso ganhava altitude, e a volta é bem curta para pegar então a descida de 1,5 Km. Muito legal conseguir descer bem depois de 19 Km e 1 mês sem treinar direito. Acho que agora é reforçar na musculação, aquilo não deve ser tão saudável assim para os joelhos.
Passei quem mais eu via antes da chegada e fechei em 1h42min30seg, ritmo de 4min52seg/Km @ 170 bpm médios - forte ! A prova estava muito bem abastecida de água, com uma muvuca de chegada bem organizada com hidratante e frutas. Nota 10, até o percurso estava preciso desta vez.
Logo veio a Fabi, 5a colocada geral no feminino, aí a Taty em primeiro na categoria, 7a geral e bem depois o Hélio, ainda não está aclimatado a baixa altitude depois de 3 semanas no alti-plano !
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