É uma fase interessantemente estranha esse polimento. Os treinos encolhem em tamanho e as pernas parecem ter vida própria. É preciso segurar a vontade, pra soltar tudo no dia da prova. Que é 29 de maio neste caso.
Começa a sobrar tempo com os treinos mais 'curtos', só que ninguém conta pra fome que ela pode encolher na mesma proporção.
O período nos dá descanso e ficamos ansiosos achando que é preciso treinar mais. Só que não é. Os ritmos aparecem e isso serve pra dar confiança, mas só se tivermos confiança no que já foi feito, porque não tem mais muito o que fazer.
Mas muita hora nessa calma ! Como tudo na vida, pode ser uma faca de dois legumes: pode dar confiança, mas também pode criar falsas expectativas. Por isso, conheça a ti mesmo, pequeno gafanhoto !
É importante saber que os ritmos impressionantes dessa época são para serem usados em distâncias muito maiores. No dia da prova, tudo vai voltar a ser difícil, mas estaremos preparados. E é pra ser difícil mesmo, tudo que é feito com o máximo de empenho é difícil, por isso mesmo recompensador.
É hora de aproveitar a época, que é rara. Acumular energia, como uma mola sendo suavemente espremida para então soltar no dia D. É pra se sentir um leão enjaulado mesmo, doido pra largar. Enjoy !
Relatos, notícias, histórias e ideias sobre esportes de endurance: triathlon, trailrun, corridas de aventura, ultramaratonas, multisport, mountainbiking, travessias e montanhismo.
quarta-feira, 18 de maio de 2016
sábado, 14 de maio de 2016
A curtição de treinar para um Ironman
Deveria ser uma tortura, cansativo e monótono. Só que não! Treinar para uma prova de endurance é sempre divertido. Tem que ser, senão não teria graça. Alterar a logística toda e arrumar os horários mais estranhos pra treinar, procurar novos lugares e percorrer os mesmos de todo dia cada dia de um jeito diferente... não tem preço !
Esse ano apesar de estar no sétimo ciclo pra um Iron, me diverti um bocado. Novos circuitos na natação, ciclismo e corrida, provas pelo meio do caminho, amigos e desafios de sobra.
Nada como aproveitar a jornada, curtir o processo. Como numa escalada, não é só o cume que importa, mas todo o caminho até lá. Claro que queremos o cume e queremos a linha de chegada, e desistir nunca é uma opção enquanto der pra dar mais um passo. Mas a jornada importa mais.
Nesses meses teve de tudo. Voltas à ilha do francês, lagoa do Peri, natação no rio Canoas. Pedal em todas a serras de SC, épico da rio do rastro até Urubici, ponte de laguna, corridas em trilha e em altitude e por tudo que é lugar.
Duas semanas para o lançamento. Aproveitem o polimento.
Esse ano apesar de estar no sétimo ciclo pra um Iron, me diverti um bocado. Novos circuitos na natação, ciclismo e corrida, provas pelo meio do caminho, amigos e desafios de sobra.
Nada como aproveitar a jornada, curtir o processo. Como numa escalada, não é só o cume que importa, mas todo o caminho até lá. Claro que queremos o cume e queremos a linha de chegada, e desistir nunca é uma opção enquanto der pra dar mais um passo. Mas a jornada importa mais.
Nesses meses teve de tudo. Voltas à ilha do francês, lagoa do Peri, natação no rio Canoas. Pedal em todas a serras de SC, épico da rio do rastro até Urubici, ponte de laguna, corridas em trilha e em altitude e por tudo que é lugar.
Duas semanas para o lançamento. Aproveitem o polimento.
Uma das travessias da ilha do francês |
trailrun de fim de ano |
Rio do rastro ! |
MTB semanal no joão paulo |
Provas ! |
Montanhas de governador Celso Ramos |
Longo na serra |
A Mãe de todas as serras |
Canoas ! |
BR Sul ! |
Highlands de Urubici |
Baita ponte essa de laguna |
Testando a bike fixa da Luana hahaha |
terça-feira, 10 de maio de 2016
Análise do 70.3 do Lionel Sanders
O cara está realmente com a corda toda. Domingo último ganhou o 4º 70.3 seguido, dessa vez no campeonato norte americano de Ironman 70.3. O interessante é que desbancou meio mundo e fez isso de forma bem consciente, competindo com clareza de propósito o tempo todo.
A análise no blog do trainingpeaks é fantástica. Decompõe a prova em detalhes e mostra que o mais importante é realmente fazer o pedal dentro das suas possibilidades (embora as desse cara beirem o absurdo) para ter uma corrida consistente.
Os números são impressionantes e o percurso idem, sem sossego na bike e run. Apesar de ter saído bem atrás da água, ele assumiu a ponta na bike e passou a corrida toda fugindo do Kienle, sendo que fez as melhores parciais de duas das três modalidades. Fantástica leitura.
A análise no blog do trainingpeaks é fantástica. Decompõe a prova em detalhes e mostra que o mais importante é realmente fazer o pedal dentro das suas possibilidades (embora as desse cara beirem o absurdo) para ter uma corrida consistente.
Os números são impressionantes e o percurso idem, sem sossego na bike e run. Apesar de ter saído bem atrás da água, ele assumiu a ponta na bike e passou a corrida toda fugindo do Kienle, sendo que fez as melhores parciais de duas das três modalidades. Fantástica leitura.
Percurso da bike com 1000 m de subida acumulada em 90 km |
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