sábado, 15 de novembro de 2014

Simulado realista para o Challenge

Eis que o chefe marcou um treino legal pra hoje. Um off na sexta é excessão da excessão ainda mais a duas semanas da prova. Isso provavelmente foi pra deixar a bateria recarregar um pouco e dar aquela vontade de torcer o cabo.

Um dia espetacular amanheceu e eu saí atrasado pra variar. Em coqueiros, nem uma nuvem e vento sul fraco. Cheguei no fim do aquecimento e aqueci pouco mais que nada e aí entramos na água para duas voltas na boia plantada lá longe pelo Ricardinho. Da praia apenas uma ervilha amarela, de dentro dágua praticamente invisível. E o objetivo era simular tudo, entrada e saída da água, orientação e ritmo de prova. Foram duas porradas em pouco mais de 18 min mais um pouco solto, deve ter dado uns 1200 m.

Daí foi a bike, 90 km na SC 401 entre o pedágio e a vargem pequena. Era pra sair com calma e botar um ritmo 'firme' na estrada. E foi firmando a medida que o tempo foi passando, junto com o aumento do vento sul. Voltas muito boas e alimentação encaixada. Na veradade tem encaixado sempre, percebo que estou precisando menos de comida nos treinos. No longo de quarta por exemplo, foram 20 km com nada.

O pedal foi excelente e eu forcei um bocado pra ver o que seria a corrida. Sprintei algumas vezes mais pra levantar do banco (tem algo errado na bermuda ou nas partes), forcei bastante contra o vento.

Aí então foi a vez da corrida, uma pancadinha de 7 km sem deixar a FC subir muito, mas subiu mais pelo calor e desidratação. Um ritmo forte mas suportável por mais tempo, já dá pra ter ideia do pace a usar na meia maratona do Challenge. E da FC, cadência e esforço na bike, assim como a agonia respiratória necessária na natação. Um baita simulado, bem realista. Acabei cansado mas inteiro, valeu cada gota (foram litros) de suor desse treino sensacional.

T-2weeks


domingo, 2 de novembro de 2014

O prazer da exaustão

No treino de hoje, especificamente no final da corrida, lembrei de uma frase ouvida do meu amigo Sandro Chaves, o Jacó. Lá nos idos de 1900 e guaraná com rolha, quando eu comecei a correr incentivado por ele, ele usou essa frase. Eu acho que era um jeito de dizer inundação de endorfina.

Os treinos tem sido muito bons. Há sempre alguma malvadeza ultimamente, pois estamos no último mês antes do challenge, a prova na distância de meio ironman que estréia na américa do sul agora no final de novembro aqui em Floripa, a capital do Triathlon :-).

Terças feiras há agora um treino de bike de 'capacidade anaeróbia'. Isso é uma coisa muito, mas muito ardida. Incrível como um minuto de esforço beirando ao máximo, repetido 10 vezes, pode ser extenuante. Mas dá um gostinho bom terminar aquilo vendo as séries não caírem a medida que o treino vai progredindo, mesmo que às custas de muita queimação nas pernas e na garganta.

Na quinta-feira saiu um treino de natação incomum. 15 x 100 sempre abaixo de 1:35, o que é muito rápido pros meus padrões de piscina com virada de sapo. Arfava forte no final. Sexta um intervalado malvado que saiu até que fácil, mas sempre com aquele desespero no final dos tiros mais longos.

E aí o domingo pra fechar com chave de ouro. 110 km de bike e a corrida de transição era pra ser 'forte'. Saí já com calor quase ao meio dia, uma sensação de cozimento, abafamento e umidade impressionantes. Soquei a bota sem olhar nada e fiquei feliz de ver o resultado, e ainda mais feliz quando terminou. Porque o prazer da exaustão é melhor depois da exaustão terminar :-)

A exaustão !