Fim do pedal Fabrício, Palhares, eu e o Manente. |
Fomos em 4 triatletas, todos de bikes TT. O percurso compreende 3/4 do Fodax, que ainda sobe o morro da igreja. Mas como fomos de TT e somos triatletas e não ciclistas, essa parte fica pra próxima vez, quando de preferência a estrada até o morro esteja em melhor estado hehe.
A logística ficou perfeita. Pernoitamos em Urubici e fechamos o transporte e apoio de lá até a base da serra. Depois de jantar 1 pizza per capita no sábado a noite, partimos às 7:00 de domingo rumo ao início do pedal. Um amanhecer sem neblina e friozinho anunciavam o dia.
Logo que passamos por vacas gordas o céu ficou azul, livre de qualquer nuvem. Seguimos curtindo o percurso e estimando o tamanho da encrenca de voltar aquilo. Chegamos no mirante da serra com tudo aberto e descemos direto pra iniciar o pedal o quanto antes.
Começamos a pedalar eram mais de 9 horas e o sol já ardia, mas a temperatura estava amena. Seguimos com o carro de apoio na retaguarda, um trabalho incansável e perfeito do Marcelo Sabiá, que além de tudo ainda tirou as fotos.
O início da serra é leve, uma inclinação civilizada e contínua, ainda em asfalto. Depois de uns 8 ou 9 km a coisa começa a ficar séria quando o concreto aparece. Até o concreto a coisa vinha de moderado pra forte, mas aí o caldo deu uma entornada. A sequência de curvas de tirar o fôlego, literalmente, ia nos levando pra perto do topo, com trechos de inclinação bem acentuada. Ritmo de 10 km/h exigia um monte de força.
Levamos em torno de 1h08 pra chegar ao topo, menos o Manente que foi tentar empenar o pedivela no final e já vinha voltando :-). Reabastecemos e tiramos umas fotos e logo partimos para a segunda parte, uns 30 ou 35 km (eram 40) até o trevo do Cruzeiro que levaria até Urubici.
Saímos do mirante bem rápido e um pequeno trecho plano fez o ritmo render absurdo, mas só até começarem os sobe e desce intermináveis. Já era perto das 11 horas e o calor estava apertando, assim como o terreno. Em descida, 70 km/h ficou velocidade de cruzeiro. Nas subidas, baixa rotação um bocado de suor, a sempre entre 1200 e 1400 m de altitude.
O eixo horizontal em tempo suaviza a serra, e a altitude da própria não dá a dimensão da encrenca do que vem depois, que tem 1.5x a altimetria da famosa. |
Tocamos pro fim do pedal, com estrada perfeita e menos movimento de carro ainda. Passamos pelas duas vilas que existem nesses 45 km de estrada e na última subida tive que acenar pro apoio pra pegar água, a coisa ficou seca demais. O ar também andava muito seco, 50 % em urubici é bastante secura, o que associado ao vento, sol ininterrupto e altitude, desidratou todo mundo.
A última descida até a cidade foi de aloprar, descemos muito rápido. Logo reunimos na base e pedalamos os últimos 5 km planos até em casa, fechando um pedal magnífico, dos mais bonitos que já fiz com asfalto no piso :-). E também, dos mais desafiadores. Saiu um teste de FTP na subida da serra, que onde teve 1h a 90%, o que deixou a brincadeira toda com um IF de 85 em 4h20. Bastante coisa, um esforço digno do percurso !
Valeu demais galera, obrigado pela parceria.
Até a próxima. Quem sabe, fechando até o Cindacta :-D.
Lá se foram 104 km, 4h20 e 2400m de subida. Link do garmin aqui. Fotos abaixo. Vídeo em breve.
7 da matina |
Realmente é uma bela estrada |
Parte fácil da serra |
Ainda agrupados |
Gel, banana, sei lá |
Quebra cabeça de carbono :-) |
Pina, qualquer aventura na serra é válido ainda mais com um dia bonito desses. Todo ser humano deveria um dia experimentar essa experiência de se aventurar pela serra aliando esforço com turismo.
ResponderExcluirIsso aí Fábio. Ô lugar espetacular !!!
ExcluirPretendo subir em julho de 2019, existe algum programa de treinamento específico para a Serra do Rio do Rastro ?
ResponderExcluirSó ir lá pedalar.... tem que estar habituado a pedalar duas ou mais horas, mas basta treinar subidas. O específico mesmo é impossível, a serra é única. Vá.
ExcluirEsse ano 2019 vou tentar subir nem que seja empurrando a bike.
ResponderExcluirVa !
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