quinta-feira, 30 de abril de 2009

Volta a Ilha 2009 - by Cínthia

Dessa vez não corri mas alguém fez a gentileza de me deixar com mais coceira do que já estava. Segue o relato da Cínthia sobre a Volta a Ilha 2009, que rolou sábado passado, 25/abril. Além de redatora, tá aqui a entrevista dela à Webrun, já na estréia ficando famosa.

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Pelo menos fui eu quem tirou a foto ;-)

Volta a Ilha 2009 - by Cinthia Andruchak

Depois de sonhar que acordamos tarde demais e perdemos a prova, levantamos às 3h40 para o Volta à Ilha 2009. A expectativa era grande e o frio na barriga dava uns desarranjos... Arrumamos tudo, pegamos o Hélio e fomos ao trapiche da Beira Mar. A chuva obrigava todo mundo a se apertar embaixo da tenda, mas o espaço ia aumentando à medida que o pessoal largava na chuva.

A Taty foi a primeira a correr. Chegou em primeiro lugar ao Posto de Troca, mas não encontrou o Queiroz. Ele estava no banheiro e de lá saiu direto para a corrida.

O próximo a correr no escuro foi o Affonso, que entregou para o Dariva, ainda abaixo de chuva.

Com a água que caía no Cesusc, desisti de me proteger e fiz um aquecimento molhado. O Dariva chegou rápido e eu larguei. Tinha 7,3 km pela frente até Jurerê Internacional. A água na pista amortecia o impacto, mas parecia que as passadas não rendiam. Surpresa, 4’40” depois de largar, encontrei a marca do primeiro km. “Ou a marcação está errada, ou vou quebrar nos próximos 200 metros, ou tinha alguma coisa naquele gel da Taty”, pensei. Fiquei com a primeira alternativa e mantive o ritmo. Eu estava na média de 175 bpm e o estômago incomodava. Logo os batimentos ultrapassaram a marca dos 180 e assim ficaram até a chegada. A certa altura, vi um dos carros da nossa equipe estacionado do outro lado da rua. Passei e...nada. Poxa vida, nem um gritinho, nem um olho espiando pela fresta da janela? Olhei para trás mais umas duas vezes e nada. Segui em frente, tempo depois o carro passou por mim e finalmente pude ver que ele era habitado.

Passei o km 6 e, quando vi, estava em Jurerê Internacional. Lá estava o carro de novo. Atravessei a rua e, opa, a chegada era logo ali! Aos 38’30” entreguei o bastão disfarçado de chaveiro para o Anastácio. Alguém perguntou “Cadê o Aracaju?”. “O Aracaju ta ali na frente”, respondi, ofegante, pra depois perceber que até eu estava chamando o Diogo de Aracaju...

Depois foi a vez do Hélio correr o trecho do Forte de São José. O Affonso fez o Jurerê Antigo e o Diogo assumiu na Cachoeira do Bom Jesus. O sortudo foi o primeiro a correr com tempo aberto. Passamos por ele de carro sem dispensar os gritos de incentivo da Taty: “Vai, tartaruga amputada, parece uma princesinha correndo”. Ela ficou tão ocupada em xingar que tirou uma bela foto da parede. O Diogo chegou doido à Praia Brava dizendo que tinha alcançado 201 bpm... Entregou para o Queiroz, que correu da Brava até a Cachoeira, onde o Anastácio assumiu. O Dariva correu de Ingleses até o Santinho, mas infelizmente ficou 4 minutos esperando no Posto de Troca. Por conta da demora, quase dobrou o trecho. O trânsito estava lento e chegamos atrasados...

O Hélio correu 8,4km no Santinho e pegou água até a cintura. Entregou para o Diogo, que correu o Moçambique e chegou com um novo recorde de bpm: 203. Louco. Não conseguia prestar atenção no que a gente falava e não parava de falar.

O Affonso enfrentou o trecho do Rio Vermelho até a Joaquina e o Queiroz correu da Joaquina ao Campeche, onde o Anastácio assumiu.

Em frente ao Parque da Lagoa do Peri, me preparei para correr. A canelite tinha dado o ar da graça no primeiro trecho e fiquei preocupada porque a dor era forte. O Anastácio chegou e eu fui. Peguei o asfalto e segui para o Sul com uma fisgada na canela cada vez que o pé tocava o chão. O trecho tinha umas subidinhas a mais que o primeiro. O pessoal passou de carro, ganhei água e a Taty me chamou de tartaruguinha. Me ultrapassaram alguns que pareciam estar de patins e depois um cara que ficou correndo um metro à minha frente. Recuperei o fôlego e passei o cara quando sabia que conseguiria tirar uma distanciazinha. Cheguei ao Pântano do Sul e tive uma surpresa quando disseram que os dois últimos km seriam na praia. A princípio achei que me daria mal, pois “praia não é minha praia”, mas assim que senti o solo minhas canelas agradeceram. A areia estava boa, só ficou mais fofa no final e às vezes era preciso fugir da água. Me empolguei e passei três pessoas. Vi o posto de troca lá no fundo, atrás de umas manchas pretas na visão. Fiquei preocupada, mas faltava tão pouco... Um cara altão me passou, ouvi o pessoal gritando no posto de troca e só consegui ver a Taty toda elétrica me esperando. Sensação indescritível, coração saindo pela boca, quase caí me esticando pra entregar o chaveiro. Ainda sem ar dei entrevista para o Webrun (depois li que não falei besteira - ainda bem) e fui elogiada pelo altão que me passou. Fiz 8,3km em 46’30” e quase não consegui parar em cima das canelas de tanta dor. A sensação de missão cumprida e a recepção da Andarilha superaram tudo.

A Taty assumiu para correr o trecho mais íngreme e enlameado – o Morro do Sertão – abaixo de chuva. Terminou em 1h30, se não me engano, e saiu de lá saltitando. O Diogo correu dali até a Base Aérea, passou para o Dariva, que entregou para o Hélio. Nesses últimos trechos, segundo o Hélio, o pessoal se superou e tirou uns 20 minutos da nossa previsão de chegada.

Na Beira Mar, esperamos o Capitão que vinha voando. Corremos todos juntos até a chegada. A alegria foi tanta que as dores passaram. Fiquei sem palavras, a sensação foi maravilhosa. Valeu, Andarilha!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Se treinar cansado é bom...

...então estou no caminho certo, já que isto simularia as condições da prova, como ensina o treinador. E é verdade, se dizem que a maratona pega depois do Km 32, então como treinar isto ? Acumulando cansaço ! E mesmo depois de uma semana não muito pesada, o bicho pegou.

Hoje tive todas as desculpas para não ir, mas fui. Acabei rodando os 16 Km previstos em 1h31min, aprox. 5min40seg/Km. Muito cansado estava eu, dormir agora irei. Amanhã off seria, mas como nadar não consegui hoje, amanhã irei...

domingo, 26 de abril de 2009

Furos concentrados


Agora que me toquei: o primeiro pneu furado foi lá em camboriú depois de 2000 Km rodados, aí depois disso já foram 6 furos. 4 meses sem furo e 6 em 3 semanas. Estatisticamente, só vou precisar trocar pneu de novo no final do ano.

Mas tenho que conseguir fazer isso mais rápido. Quando não me enrolo em alguma besteira coloco algo ao contrário, resultado: nunca baixei de 11 minutos. Dizem que tem que ser em 5 min :-)

Longo de bike intermunicipal

Hoje a coisa enrolou pra sair pedal. Às 6:15 a chuva começava, tempo carregado. Confabulamos muito ao telefone e decidimos esperar as 7 horas. Dormi e quando vi as 7:15 chovia fino. Achei que seria outro dia igual a ontem. Dormi de novo.

Às 8:30 já com dia agitado acordei, rua seca e buracos azuis no céu. Liguei pro Alexandre e combinamos de sair logo pra rodar um pouco as nove e meia. Hoje o treino deveria ser de 120 Km mas eu queria um pouco mais pra compensar ontem.

Segui para o estreito por coqueiros, lá rumamos para a 101, pegamos sul e entramos na pedra branca para encontrar o Rodrigo e o Luiz. Giramos uns 15 Km lá dentro e saímos para a BR 282, tocamos bem e entramos no sul do rio, estrada perfeita.

Rodamos por lá e fomos para santo amaro, saímos na 282 de novo, esticamos 5 Km descendo e voltamos, entramos na estrada da varginha, já com sol aberto e visual rural sensacional. No final da estrada já em são pedro de alcântara o rio que nos acompanhava ficou perto e não contamos tempo: nos jogamos na água gélida, excelente. Esqueci da foto. Pulei uma cerquinha de meio metro na ida, na volta bati o joelho e tomei um choque, a coisa era eletrificada. Descemos, passamos uma ponte e meu pneu furou. Troquei em incríveis 13 minutos. Ontem quando fui preparar a bike tava furado, estranho pois cheguei pedalando do treino de terça.

Tocamos tudo de volta, tivemos que negociar num clube onde rolava um churrasco para comprar água e voltamos para a 282, onde o pneu furou de novo. Voltamos com ventão na cara e na beira-mar de são josé conseguimos comprar uma água de coco que foi devidamente absorvida por todas as minhas células semi-desidratadas. Cheguei em casa às 15:10 bem faminto. Fechou 125 Km em 5h45min total. Já vi que pra inventar KM só mesmo na ida, na volta o saco já está abarrotado e a fome e o cansaço simplificam tudo numa linha reta até em casa. Treino excelente, o mapinha tá aí, é o mesmo já publicado aqui antes.

Hoje estreei uma sapatilha nova, comprei uma maior pois a outra é bem apertada. Só que esta ficou um pouco folgada e fui sem meia, consegui uma bolha em cada calcanhar e outra no dedinho direito, era o que faltava, já não bastam as da corrida. Pelo menos é mais fácil de calçar, leve e ventilada.

Treino aquático

Quanta chuva ! Saí de casa atrasado, as 7 horas. Da janela, só via garoa, mas na beira-mar o dilúvio castigava o povo da volta a ilha. Na SC041, perto do casa design, um cara corria na pista com água no meio da canela. Fiquei até com medo de passar ao lado do desmoronamento do ano passado.

Pouca gente no mar em jurerê, vesti a roupa de borracha pela primeira vez e me joguei na água turva. Chuva pra caramba, e fui nadando, braços trancados mas pelo menos boiava mais do que com salva vidas. Segui para a direita, encontrei mais um e voltamos, passamos o taikô e fui até o 12, voltei meio zonzo do balanço. O mar não estava ruim, mas não estava bom. Quando nadei mais perto da praia, um 'caixote' me engoliu e tirou os óculos do lugar. Acho que deu uns 3800 em 1h20min. Esfolou um pouco o pescoço.

Voltei pra casa com vontade de ir catar a turma do volta a ilha, mas ainda tinha esperança de conseguir pedalar, mas nada de estiar. Aí sair pra correr lá pelas 11:30, fui pra beira-mar e fiz 22 Km @ 1h56min numa boa. Almocei uma pizza inteira e fui passear na chuva com a família. Na volta paramos pra encontrar a AndarIlha na chegada da volta a ilha. Fiquei numa baita coceira, é a primeira vez em 7 anos que não corro esta prova. Mas é por um objetivo, então tudo bem. Mas deu coceira.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ironman Brasil 2009 - Faltam apenas 36 dias !!

Não que esteja apavorado, mas já não estou mais tranquilo. A largada da natação me lembra um cardume de tainhas, não sei porque.

domingo, 19 de abril de 2009

Dias azuis


Os últimos dias, a semana passada toda na verdade, tem sido um espetáculo atrás do outro. Sol de outono laranja e friozinho bem cedo, dia azul e céu vermelho a noite. A cidade toda treinando, olhar a beira mar no fim de tarde é impressionante, dada a quantidade de provas interessantes que temos aqui na terrinha. Os treinos tem sido intensos, mas não podia estar mais feliz por estar treinando inteiro, conseguindo acompanhar a planilha quase toda, sem grandes sofrimentos.

Maratona de Santa Catarina 2009

Maratona é sempre desafiador, só que dessa vez seriam apenas 32 Km como um treino especial depois do pedal de ontem. O Tiago iria para a sua primeira vez e a Taty iria também para mais uma.

Turma encontrada, pré-aquecimento e alongamento e saímos em ritmo moderado até desfazer um pouco o povo, haviam algo como 1500 inscritos, não sei ao certo em que categorias. Encaixei um ritmo pouco mais baixo do que 5min/Km e com a temperatura mais baixa e a água abundante, foi bem tranquilo até o Km 13, ponto da chegada.

Perto da ponte o calor começou a pegar, nada muito sério, e o ritmo era o mesmo. Segui direto junto com o Alexandre, o Jacó e o Hélio nos encontraram, passamos os túneis e taquei mais um gel. A volta era pouco depois do Km 21, lá tinha água (quente como em todos os postos). Tomei pouco, joguei na cabeça e lá fui, o Jacó tinha gel pra me dar no Km 25.

Peguei o gel e cadê a água ? A reta sul era um cenário desolado, todo mundo sedento e só tinha um posto mal montado na pressa. No elevado minha boca grudou, não conseguia mais falar nada. O Jacó voltou com água para me salvar. Seguimos para o Km 30, incrível como o objetivo pesa: alí já estava me sentindo quase no final, sem chance alguma dava pra resolver completar a maratona sem sair com isto já bem definido na cebeça.

Consegui sair de casa como quem vai dar uma corridinha, calção, camiseta e gel na mão. Resultado é que consegui encher os dedões de bolhas e cortei a cintura com um gel (me avisaram que powergel é uma lâmina).

Fechei os 32 Km em 2h38min e fui pra tenda da ironmind hidratar e comer um pouco. As pernas ficaram bem pesadas, mas nada muito exagerado. A Taty tinha passado e fiquei lá vendo o resto da turma rumar para os 10 Km finais. O Jacó foi ajudar a distribuir água pros corredores, acharam umas caixas de água fechada perto da chegada, desastre de organização. O Hélio passou logo depois pra acompanhar o Tiago. Registro: Jacó e Hélio, segundo minha percepção e relatos dos demais, vocês nos salvaram de desidratação certa, obrigado !

Coisa interessante esta de não terminar os 42 km, mas já tendo isso definido, foi como terminar mesmo. Só que não tinha linha de chegada. Aí fui pra lá. Muito legal ficar observando os atletas cruzarem a derradeira linha. Vi emoção, dor, alegria, desespero, alívio, êxtase. Cada um era um. Berrei pra um conhecido que caminhava nos 200 mts finais até fazer ele correr. Me vi também no final da minha primeira maratona desastrada lá em 2003. Encontrei a Elizabeth finalizando a primeira maratona. Vi o Maurício chegando com cartaz, fazendo festa, o Ronaldo chegando a despeito da dor no quadril, o Tiago finalizando a primeira dele. Vi as cadeirantes terminando a prova chorando, com uma ciclista que acompanhava também em prantos. Vi a premiação da elite. Acho que entendi um pouco mais porque é que eu corro.

sábado, 18 de abril de 2009

Volta a ilha no pedal


Como não vou poder correr a volta a ilha semana que vem, antecipei para esta, hehehe. Quando quase havia me conformado em ir solo, o Alexandre me ligou e marcamos com o Ricardo também.

Saímos do santa-mônica para fazer 160 Km, seguimos para o joão paulo, SC norte, jurerê, aí o vento começou a pegar. Confabulamos o que fazer e decidimos pegar a vargem grande, voltar até o trevo de jurerê e então rumar para o rio vermelho.

Passamos o trecho urbano e entramos nas retonas com vento de popa. No morro da barra o bicho pegou, a perna incendiou e eu parei. Quem disse que conseguia clipar o pedal de novo ? Pit-stop no mercadinho no início das rendeiras e então toca para o rio tavares, estrada do campeche e então voltamos para a SC 403 e desviamos na estrada para a tapera para fazer Km. Seguimos para o pântano e açores de vento em popa mas já esperando a vingança eólica. Aí na volta a coisa ficou feia, vento forte no nariz o tempo todo, na beira-mar sul era impossível manter mais de 25 Km/h. O ventão tava a 25-30 Kk/h.

Finalizei os 165 Km com 6h em média de uns 28 Km/h, bem acabado. Me alimentei bem, senão não chegaria nem no centro na volta. Coisa cruel aquele ventão nos 40 Km finais... Acho que passei pelo Dariva na tapera de mtb com um povo. Show de treino, amanhã é a maratona, hoje fui lá buscar o kit já as 18 horas e quase que não pego é nada.

Registro:

2 sanduíches, coca-cola, 3 barras de cereal, 2 powergel, 4 bananas, 1 goiaba, 1 barra de proteína e pedaços de bolo, água de coco e vários litros dágua.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Nada é impossível

Bom, algumas coisas são. Mas boa parte das coisas que achamos que são, não são. Explico: quando treinava 'só corrida', era impensável correr um dia depois de uma prova, ou então um dia depois de um treino forte. Antes das provas, eram no mínimo 3 dias de descanso total. Natação era nas segundas pra descansar dos treinos de domingo, uns 1200 leves.

Neste feriado, fui para o mountaindo depois de um treino de transição de 4000 de natação e 70 de bike. Prova forte sábado e então pedal de 76 Km domingo de manhã antes da premiação e almoço pascoalino. Segunda treino forte de natação.

É assim toda vez que vejo os treinos do mês seguinte, mas vai indo, o corpo vai acostumando e acaba suportando e aí rodar 120 Km parece razoável, e não um desespero. Interessante.

Mountaindo Costão do Santinho 2009


Buenas, lá fomos de novo em dupla, dessa vez com a Taty. O outro quarteto da AndarIlha continha o Anastácio, Queiróz, Fabi e Hélio em mais um MountainDo Costão do Santinho. Consegui ir no simpósio na sexta e vi que agora eram 13 as duplas, nenhuma mista.

Eu largaria, fazendo os trechos ímpares. Assim, fecharia a volta completa com a prova do ano passado e teria menos trilhas e mais praia, algo bom pra preservar as articulações e desenvolver melhor velocidade. A Taty ganhou assim 2 Km a mais de percurso e iria fechar a prova.

Larguei forte pra caramba, antes de chegar na areia do santinho já estava a 170 bpm. Segui forte e antes do costão dos ingleses via apenas uns 8 ou 10 caras à frente. Passamos as duninhas e cheguei no começo da trilha em sexto, assustado por estar muito rápido. Mas era pra ser assim, pois esperava ir lento na subida. Passei mais uns e na descida só sobraram 2, mas aí fui passado e passei outro. Fiquei o tempo todo pensando em não fazer besteira, não estragar o iron. Mas desci bem e rápido, mas aliviado de chegar na praia de volta. Tinha uma dupla na frente, mas na transição em 30 seg já chegaram outras duas. Ia ser dureza.

A Taty se foi e fiquei conversando com a turma. Logo a Fabi passou pra dobrar o trecho dela. Quando veio a primeira dupla não era a que tinha ido antes, azul, mas uma vermelha. Aí veio a azul e a Taty. Saí pras dunas do saara e na estrada do moçambique passei o vermelho.

A Taty se foi na praia e fui rápido com o William, o apoio de sempre, pro tamar na barra. Rapidinho ela veio e segui atrás de 3 duplas, mas meio quebrado. Quase errei a trilha depois da ponte, piada. Aí subi tudo andando no sol do meio dia, faminto e sem powergel. Desci bem nas areias fofas e cheguei na galheta, aliviado por ter eliminado mais uma trilha. Via as duas duplas lá longe mas não chegava, a praia mole estava pastosa.

Antes da transição a dupla azul já voltava e entreguei a fita pra Taty ainda em quarto lugar. Descansei um pouco e lá fomos de volta pra barra, aí fui comer direito e hidratar bem. Quando veio a dupla vermelha, rapidamente veio a Taty. Fiquei surpreso e empolgado e saí cavando atrás do corredor avermelhado.

Logo depois de entrar na florestinha cheguei no cara, 'briga boa, hein ?!' - 'é mesmo, agora vamos decidir no último trecho'. Fui forte pois estava alimentado e hidratado, tinha sombra e vento refrescante. Mas tudo acabou na praia. Aquilo foi a pior praia que já corri na vida, em todos os tempos. O mar alto tinha feito um 'muro' de 2 metros na areia, corríamos à esquerda dele e à direita do mar, que vinha nos lavar o tempo todo, molhando até a cintura. Areia movediça era pouco. Cheguei na transição puto e xingando aquela areia, caí no chão ao passar a fita pra Taty.

Foi-se para o trecho final, demorou 4 min e veio uma dupla, em mais 4 min já tinham passado mais seis duetos. Seria apertado !

Seguimos para o hotel para esperar a Taty chegar. Ficamos no portal e aí veio a dupla vermelha com um cara de outra dupla fazendo pacing. Não nos tocamos de ir lá na praia buscar a Taty, mas ela vinha babando a 20 metros do cara, desesperada. Corremos juntos o trecho final e fechamos em segundo lugar nas duplas apenas 11 segundos atrás dos líderes. A briga foi boa...

Logo veio a turma toda e esperamos o Queiroz fechar o quarteto. Acompanhamos todos e fomos festejar. Aí era só atacar as mesas de guloseimas, frutas e sucos. Fotos, confraternizações e finalmente casa. Domingo fui na premiação, ganhei um tênis da Adidas junto com o troféu !

Novamente uma prova sensacional com a AndarIlha. Consegui terminar inteiro, o que mais me preocupava era não me estragar na preparação do ironman. Foi uma surpresa terminar tão bem em 6h32min. Ficamos em vigésimo lugar geral dentre 115 equipes, à frente de montes de octetos e quartetos. A Taty detonou geral, incrível. Turma, obrigado pela parceria de sempre em mais uma prova divertida e intensa. Parabéns a todos !!!!!

Tempos dos trechos:
00:45:21 00:54:54 00:52:04 00:34:39 00:44:54 00:54:18 00:34:15 01:12:09 Total: 06:32:34

sábado, 11 de abril de 2009

Cuidados com a bike

Depois de muito escolher a bike certa, só queria entrar logo nos treinos. Acontece que exagerei no relaxamento. No pedal desastrado de domingo último em camboriú meu pneu traseiro furou. Fiquei assustado com o estado do pobre, liso como tampa de margarina e fininho fininho. Poderia ter me deixado na mão no caminho.

Rodei 1700 Km com a bike sem mexer em nada, nem mesmo olhar. Estava podre, imunda e toda seca. Botei na revisão e no treino de ontem com pneu novo, tudo lubrificado, fitas novas no guidão, fita de proteção por dentro dos pneus, espátula e camera na bolsinha, a diferença foi grande. Bom pra aprender a cuidar do equipo. Previsto agora até o iron tem apenas mais revisões e a troca da corrente e cassete.

O longo de natação mais longo

Sexta-feira Santa, resolvi inverter o treino de sábado em função do mountaindo. Combinei com o Alexandre e as 8 cheguei no Taikô. Pelo que ouvi no rádio e pela ventania que estava em itaguaçú, achei que seria impossível nadar.

Mas o mar estava excelente. Liso e com pouca corrente de leste. Saímos para a direita, 1 Km e algo mais, voltamos em linha pseudo-reta até o canto esquerdo no P12. Nadamos quase na beirada, aí voltamos até o taikô. Fechou em 1h29 min com uns 5 de pausa acumulada em cada ponta, no que estimamos uns 4200 mts. A água estava boa, mas tendendo à fria, para lembrar que o verão acabou. Coisa mais estranha foi ter que parar para espirrar duas vezes.

Depois saímos de bike para uma volta alongada pelo circuito típico, que fechou 64 Km em 2h10min, terminando já tarde as 12:20. Aí foi só correr pro almoço especial e gastar o resto do dia atrás do pimpolho. A noite fui no simpósio do mountaindo no costão do santinho. Breve relatos e resultados da prova.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Resumo semanal

Volta aos treinos depois de leve pausa, ontem foi dia de intervalado. Eram pra ser 3 x 3 Km mas fiz 4 x 2 por facilidade de marcação da distância. Corri 5 Km leves e aí foram 2@8:53, 2@8:28, 2@8:51, 2@8:31, já que tinha vento sul fortinho.

Hoje só musculação e amanhã vamos ver o que rola, provavelmente mar e bike, para então MountaiDo no sábado em dupla, e aí negociar bem o treino no domingo de páscoa.

sábado, 4 de abril de 2009

Longo no mar quebrado e consciência pesada

Coisa feia, roubar nos treinos. Acho que foi o que fiz hoje sem querer. Eram 4000 mts, do taiko e 1000 mts pra direita, aí voltava tudo até perto do 12 e então taiko e novo.

O mar estava todo quebrado, vento nordeste forte. Muito ruim nadar paralelo a praia, o que não fiz foi linha reta. Aí próximo ao 12 vi uma passarela que achei ser a certa e voltei, não via ninguém mesmo... Aí deu uma puta dor na lombar, alonguei na água mesmo e vi o relógio: 1 hora cravada e o taiko já estava perto... Voltei antes da hora, fechou no máximo 3500 em 1h8min de caldo de cana no liquidificador. Cheguei nas bikes e estavam quase todas lá. Fiquei com a consciência pesada durante o pedal de 60 Km. Amanhã tem longão.

Tá chegando !

Virou mania, ou então é atenção seletiva: agora todo lugar que vejo notícias tem a contagem regressiva de dias que faltam para a prova. Se querem conseguir me deixar ansioso, não vão conseguir !

Resultados do Olímpico de Canasvieiras

Então, recebi o resultado oficial do triatlhon olímpico da semana passada. Ficou assim:
  • Natação - 1700 mts: 00:35:17 - 02:05/100 mts
  • Bike - 40 Km: 01:15:48 - 31,66 Km/h
  • Corrida - 8,5 Km: 00:38:39 - 04:33/Km
  • Total - 02:29:44
Fotos da largada:

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Floripa toda treinando

Impressionante o povo hoje treinando lá na beira mar norte. Encontrei um monte de conhecidos e amigos correndo e pedalando. Parecia também que todas as assessorias esportivas estavam lá. Claro, com mountaindo, maratona e outras provas, só podia...

Era dia do longo da corrida, então me armei de líquidos, gel de carbo e mp3 e me fui pra 28 km. Trapiche até ufsc e volta... Duas vezes! Fechou 2h33min @ 140bpm. Coisa demorada. Belo treino.

Estava um clima excelente, uns 19 graus, refrescado ainda mais por um forte vento sul, sob céu aberto e lua nova. Cheiro de dias azuis e gelados de outono se aproximando.