segunda-feira, 3 de maio de 2010

Maio, já é mês do Ironman Brasil !!


É, e eu ainda tô aqui ;-). Cansado mas bem, inteiro e ainda com gasolina no tanque. O treino para o ironman foi uma pancada este mês, muito mais que no ano passado. Aumentou foi tudo, volume, intensidade e qualidade. Não teve dia de descanso.

Pois então agora é maio e os treinos entram na fase de polimento. O que não significa moleza, mas ao menos tem menos volume. Exceto na natação que aumentou bastante, tadinho dos braços.

Este final de semana teria uma transição longuíssima, mas em função das chuvas no finde passado o Roberto preferiu trocar para não quebrar a galera, o que foi bom. Fizemos 4000 de natação em jurerê e 80 km de bike no sábado de manhã. O tempo estava perfeito, azul e friozinho com mar liso e verde. Dia perfeito para a largada. A natação anda (ou nada) estranha, pois estou cansando muito, ou então o tempo é um desastre. Mas dado o esforço, neste último longão aquático o tempo foi bom, 1h14 para os ~4000. Depois a bike foi de alta rotação numa boa.

Sábado a noite fui arrumar as tralhas e lembrei que no treino a fita do guidão tinha se soltado, fui lá arrumar e lembrei que também queria subir um pouco o banco. Arrumei a fita e consegui arrebentar o parafuso que prende o canote ao quadro. Desespero. Comecei a pensar em quem é que eu iria incomodar as nove da noite de sábado feriado. Depois de umas tentativas ao Edemar e Dariva lembrei do Rodrigo, que tinha duas bikes (a minha scott tem os tubos muito grossos e a abraçadeira não servia). Medimos as peças e por telefone confirmamos: "Isso, trinta e poucos milímetros de diâmetro aproximado. Vai ter que servir". Fui lá na casa do Rodrigo depenar a bike dele, arrumei a minha e pareceu ok, num testdrive de 30 metros na garagem. Valeu amigo !!

Marcamos o pedal para 6:30 e depois de muito desencontro saímos na BR101 norte às 7:30. Neblina grossa e frio até o sol rachar, tocamos forte e comecei a me achar estranho na bike, parei pra ver e vi que o canote tinha escorregado uns 7 cm. Pensei que tinha sido bonzinho com o parafuso novo depois de ter destruído o outro na noite anterior, apertei bem e segui. Mais uns 20 Km e fiquei baixinho de novo. Desceu outra vez, aí ficou sério, com o banco lá embaixo não rolaria treino. Paramos todos e conseguimos colocar um enchimento de alumínio de uma tampa de marmita achada no acostamento. Perfeito, McGyver não teria feito melhor. Seguimos até pouco depois de Itapema e voltamos, já que todos tinham uma kilometragem diferente, fomos pela máxima. Na ida passei pelo pedágio dentro de uma pista e tocou alarme por tudo que é lado, aí na volta o Rodrigo foi testar o outro sensor e apitou também ;-p.

Ricardo, Kilder, Luiz e Rodrigo debaixo do avião-pizzaria

O vento ajudou e seguimos tocando ficha, muito forte. Paramos só uma vez no posto do avião e na entrada da cidade cada um seguiu um rumo, desci pra beira mar de são josé e fui pra casa pra transição rápida, 12:01 já estava correndo. Muito quente. Taquei 13 km bem fortes e quase desidratei, a salvação foi aquela barraca amarela com água de côco. Voltei pra casa a tempo de ir almoçar com a família em sambaqui, conforme planejado. Brincamos bastante por lá depois do almoço e voltamos no fim de tarde espetacular pra casa. Fiquei podre, mas satisfeito por ter forçado no pedal e na corrida e entendido até o posso (acho) ir. O pedal saiu com média total de 30,4km/h e 33,4 km/h no trecho de 120 km de BR. Bom mas forte demais, acho que não correria mais 5 km no mesmo ritmo sem por fogo nas pernas ;-)

Fim de tarde no Bom Abrigo, Cambirela e Tabuleiro ao fundo

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