quarta-feira, 30 de maio de 2012

Ironman Brasil 2012 - Floripa pela 4º vez !

Assim começou o belo e longo dia. Foto do Sérgio.
A primeira prova de qualquer tipo é única. O percurso, o desafio do desconhecido, a expectativa por fazer algo pela primeira vez, o medo de não dar conta. Então porque repetir ? Pra quê fazer de novo a mesma corrida, no mesmo lugar ? Ainda mais um Ironman, tão caro, difícil, comprometedor e consumidor de tempo ? Bom, quando achar a resposta definitiva, que acho que será nunca, eu digo. Por hora é: porque eu gosto, quero melhorar e saber até onde posso ir, tentar dar uma espiada no lugar onde mora o desgraçado do limite.

Então vamos ao relato desta prova. Única como todas as quatro, especial como sempre, difícil pra danar e que por isso mesmo trás um satisfação enorme. E sim, vou correr de novo em 2013, desde que consiga me inscrever. Já tenho o Alvará de Liberação registrado em cartório.

Depois de muito treino, chegou a hora. O processo de treinar para isto vale a jornada por si só. As amizades que surgem e se fortalecem são a melhor parte. E então chega a semana e o dia do grande evento. Floripa vira uma cidade do Triathlon, por todo lado mas principalmente em jurerê só o que se vê é gente treinando, num clima incrível. Poucas cidades tem este privilégio.

Até a quarta antes do treino de natação no percurso eu estava bem, mas a noite apareceu uma coriza leve e dor de garganta. Fui nadar assim mesmo, pedalei depois e fui trabalhar. A noite a coisa ficou estranha, passei a sexta tomando chá de alho, descansando e fui no jantar de massas me sentindo melhor. Sábado acordei bem estragado e fiquei preocupado, comi mais alho, vitaminas e desentupidor nasal, além de umas pastilhas pra garganta. Nada de febre.

Fui deixar a bike e encontrei nosso amigo Israel que me indicou outro descongestionante, pois estava um chafariz de dar desgosto. No fim da tarde tomei um anti-gripal, passei o descongestionante e tomei vitamina e bcaa. Perto das 22 horas estava tudo bem e consegui dormir milagrosamente das 11 às 4 da madrugada, quando comecei todo o processo de ir pra largada: café da manhã empurrado, carro até a largada, caminhada até a pintura dos números, deixa as sacolas de percurso, revisão das sacolas de prova, enche pneu da bike, perde a garrafa de accelerade, acha de novo, veste a roupa de borracha e então encontra os amigos. Todos mundo na pilha, disfarçando a ansiedade óbvia.

Saí para a praia e fui nadar, braçadas calmas, alongadas e depois fortes, fiz isso por uns 5 min e fui entrar na área de largada com grande confusão. Lá dentro quase tropecei no campeão do ano passado, o argentino Eduardo Sturla, calmamente sentado no meio do povo se preparando para a prova. Cheguei do lado direito já lotado de gente e encontrei a família lá com um cartaz muito legal. Alinhei pra largar ao lado do Alexandre Tremel e rapidinho os profissionais largaram de dentro dágua e nós fomos atrás feito loucos. A massa humana na água é sempre fantástica. A energia daquela manhã, de toda a preparação lá nas tendas, da multidão caminhando silenciosa pela praia ainda a noite, a largada no mar, tudo isso é fenomenal.

Nadei bem à direita e reto direto no pirulito de 5 m de altura, contornei na boa mas tomei um chute no queixo e chutei alguma coisa, um óculos, relógio ou chip de outro atleta, pois deixou um arranhão bem grande no peito do pé. Sorry.

Fiz a natação toda forte, mirando em cada etapa, me 'mandando' fazer as coisas direito: navega, olha, isso, até a primeira, contorna, vai pra segunda com cuidado, agora mira direito na praia. Saí da água na primeira perna e achei o Charles fotografando, corri para o funil e comi um gel, saí pra água de novo e mirei certinho no segundo pirulito. Lá depois da segunda bóia da segunda perna tinha um barco dos bombeiros bloqueando o caminho para a direita rumo ao costão. Achei legal, estavam tentando evitar o problema de 2011, quando vários atletas foram parar em cima das pedras. Mas logo que passei o barco vi pra onde o povo estava indo, todos à esquerda nadando muito torto. Não tinha muita gente à minha direita, mas olhei bem e vi que estava indo certo. Presumi que a corrente estava tentando enganar a todos, pois tinha invertido. Fui reto e próximo à praia voltou a embolar com mais gente, vi uma touca branca (elite) e logo estava saindo da água a uns 10 mts a esquerda da entrada do pórtico, navegação boa. Só vi o tempo ali, 1h2min ao pisar na areia, 1h3 ao passar no pórtico. Muito bom, saí empolgado.

O Charles estava dentro d'água fotografando. Só não perguntem que cara é esta  !
Na hora de puxar a roupa de borracha uma perna prendeu totalmente, a staff tentou arrancar na força e me arrastou junto, hehehe. Tive que enfiar a mão por dentro da perna da roupa pra destravar o pé esquerdo (o chip estava no direito, não sei o que embolou) e saí correndo forte pra tenda de troca, catei as sacolas, deixei cair o óculos e a touca, catei e segui, deixando a touca cair de novo. Sumiu. Só coloquei a roupa na sacola preta e peguei capacete, número e óculos e fui pra bike, transição de 4min cravados. Fui pra bike com o plano A na cabeça: 10 horas ! Atenha-se ao plano, atenha-se ao plano ! Interessante esta meta de tempo. Não consigo não ter uma meta, não fazer contas e mais contas, brincar com planilha. Mas mesmo assim não fiquei fixado ao número em si. Queria fazer uma prova boa, consistente. Depois de caiobá este ano vi que o tempo apenas é uma variável muito pobre para avaliar o sucesso numa prova de longa duração.

Saída veloz pra bike ! Foto do Celinho

Subi na bike, enfiei o pé direito na sapatilha e o esquerdo não entrava, fui indo e de tanto mexer a sapatilha soltou do pedal, mas peguei antes de cair, num movimento ninja com a pinça do dedão do pé. Peguei com a mão, consegui encaixar no pedal e aí enfiei o pé, quase lá nas lajotas já. Segui pedalando conforme o plano. Pedal perfeito, sem vento algum, sem frio. Encontrei o Adriano na beira-mar norte e na boca do túnel fotografando, muito legal. Toquei bem, fiz os retornos com média de 33,5 e cheguei ao final da primeira volta com 34 km/h, feliz em estar fazendo a coisa progressiva. Num trecho da beira-mar peguei o único pelotão da prova, um bolo danado de gente que não se dissipava. A Fernanda Keller estava presa no meio da coisa toda e tentava fugir até pela direita. Fui atrás em alguns trechos pela pista dos carros, erro grave, mas não podia ficar ali embolado naquele pelote enorme. Até que na subida do morro do joão paulo desisti e deixei o povo ir, comecei a comer mas na descidona alcancei todo mundo e aí forcei pra burro pra tentar passar, só no morro do cacupé o pelote começou a espalhar. Dali em diante fiz a prova toda sem problemas de tráfego. Depois de quase tropeçar no Sturla e pedalar ao lado da Fernanda Keller, fiquei pensando em como este esporte é diferente. Quem aí gosta de futebol, consegue jogar bola com um craque ? Ou fórmula um, dá pra dar umas voltas no circuito com o  Alonso ou Hamilton ? Pois é, no Ironman largamos junto dos profissionais e somos ultrapassados o tempo todo por eles. De vez em quando andamos junto de um deles por uns instantes ;-). Também pedalei por bons trechos perto da minha amiga Valéria Rosati, tri-campeã da categoria e novamente classificada para Kona, sensacional.

Pedal na beira-mar norte. Foto do Adriano
Pedalando com a miss Kona e o Raul Seixas. Foto do Adriano
 Na bike coloquei o alerta do garmin para 20 min no pedal e consegui comer certinho. Tive que empurrar gel algumas vezes, mas o accelerade entrava bem e os dois sandubinhas de queijo com geléia foram o almoço do dia ! Chato e bitolado comer de forma cronometrada, mas necessário. Mas o mais chato foi o vazamento nasal. Perdi líquido por ali... praticamente não usei o aerodrik pra beber, só pra 'lavar' o rosto e as mãos o tempo todo. Falando em beber, percebi o calor já cedo, e como tinha tido câimbras estranhas da natação, comecei a tomar gatorade foi logo. Como não tinha levado reposição de sal, tomei cuidado pra não inchar e acabar com uma hiponatremia e controlei bem a ingestão de água.

Na segunda volta a média caiu um pouco mas voltei dos túneis próximo a 33,8, muito bom. Nessa hora acho que subiu um vento nordeste leve que foi ficando moderado, pois do pedágio até canasvieiras tive que fazer força, mas muita força. Depois da natação senti umas câimbras na panturrilha, coisa mais esquisita ainda. E nessa forçada até canasvieiras, tive nos adutores da coxa. Bom, adapte o plano e atenha-se a ele ! Certamente não daria pra melhorar mais na bike, mas daria pra estragar a corrida, então fui tocando com cadência mais alta e esforço moderado e só no retorno desci o sarrafo com o vento a favor, acho que vim de lá até a entrada pra jurerê a 40/h.

Quando estava na segunda volta indo pelo pedágio encontrei o Jacó parado de bike. Vários amigos pelo percurso da bike, na corrida tudo bem, mas encontrar gente te incentivando na bike é fantástico. Ele veio de bike por dentro da pista feito um doido, chegou do meu lado e tirou umas fotos. Aí soltou um 'puts, morri, ufa, ufa', e ficou. Saí dando gargalhada.

Entreguei a bike para a Cláudia Aratangy, que veio de São Paulo para ser staff da prova. Vício é uma coisa séria mesmo. Saí correndo todo torto e fiz a transição relâmpago que tinha planejado e segui correndo com as coisas nas mãos, ajeitando tudo nos bolsos, boné, etc.

Difícil segurar o ritmo no começo, é muito fácil sair forte demais. Vi o tempo só ali, pra baixar das 10 horas teria que correr abaixo de 3h25, então alterei o plano para simplesmente correr o melhor que pudesse. Segui com uma alegria incrível por estar correndo, participando daquela coisa toda, inteiro, tendo feito a bike de forma perfeita. Tanta gente teve problemas mecânicos... e sem nenhuma sombra de câimbra. Ainda. Nessa hora que chega a corrida dá um certo alívio. Ali só dependemos de nós mesmos, quase nada mais externo pode atrapalhar como nas outras modalidades, onde o mar pode virar, ter correnteza, o vento pode ficar forte ou a bike ter problemas mecânicos. Na corrida só o que pode pegar externamente é mesmo o calor, e não tem nada que possa 'ajudar', nenhum equipamento vai te fazer correr mais rápido.

O sol estava forte e ainda assim não senti muito calor no começo, mas lembrei de beber gatorade e água e jogar água na cabeça em todos os postos, uma hora precisei jogar nos braços que estavam fritando. Consegui comer 2 gels na meia-maratona. Corri bem até a descida dos morros mas dali até o retorno decaiu bastante. Passei pela minha família lá no hotel fazendo a maior festa, abracei o pequeno e tentei beijar todo mundo, segui para o retorno e na volta peguei um redbull com a Laís. Segui tentando manter o pace em pelo menos 5/km e ao entrar na búzios estava com 5:03, até razoável, e assim fechei a meia. Ali a coisa esquenta. É tanta gente apoiando, tantos amigos, a Ironmind inteira lá incentivando que eu pensava que aquela parte era um estilingue, que me lançava mais pra longe. Sensacionais todas as 6 passagens por ali.

Correndo fácil... ainda na meia-maratona. Foto do Jacó.

Na primeira volta o Jacó me acompanhou de longe na bike, tirando umas fotos e gritando incentivos. Quando entrei naquele retorno da rua do 'valão', com o tapete de chip no final, acabei tropeçando no tapete e caindo com tudo, mas por sorte apoiei com a mão e rolei, tudo em cima do tapete. Mas ficou uma dor no tríceps e na lombar por um par de km me lembrando do ocorrido. Era o que faltava ter me machucado correndo... ainda bem que não deixou sequelas.

Comecei a segunda volta e fiz uma parada para xixi e então comecei a sentir a coxa, no mesmo lugar da natação. Aí comecei também a tomar gatorade alternado com coca-cola evitando água e fui assim até o fim, só usava água pra enxaguar a boca. Ao fechar a segunda volta já encontrei o povo todo lá, o Aracajú perguntando se eu já iria chegar. Olhei pro relógio de novo, 9h22 de prova, 38 min pra fechar os 11 km, kkkk. Beleza, o novo plano era melhorar a corrida do ano anterior, mantendo o pace que estava até então. Atenha-se ao plano.

Pedi gelol pra turma da Ironmind, o Ricardo trouxe no retorno e acho que aliviou a coxa e uma dor na panturrilha. Segui fazendo o melhor que conseguia, correndo com vontade e forçando mesmo. Mas não ficava nem ofegante. Corria de boca fechada na boa. Realmente não é uma prova de esforço cardio-respiratório, mas muscular. Achei o Alexandre no posto de hidratação da polícia e seguimos mais um pouco juntos, quando olhei pro beep do lap 39, faltando 3 km, eram exatamente 10h de prova ;-). Fiz a esquina com a dourados, tomei mais coca no posto de hidratação, respirei fundo toquei em frente. Agora é direto até a chegada !

Fazer aquela chegada com a família é impressionante. Dá uma sensação incrível de realização, dever cumprido. Muito, muito, muito bom mesmo. Como sempre, não se corre uma prova destas sozinho. Muito obrigado de coração meus amores. A foto abaixo vai conservar mais este momento especial :-).


Foi um excelente Ironman, o melhor tempo até agora, com melhor tempo em todas as parciais e nas transições, execução perfeita dentro das condições do dia, é o que importa. Tudo bem que poderia não ter tropeçado, entalado a roupa e deixado o óculos cair, mas detalhes tão minúsculos assim não chegam a incomodar ;-).

Tanta coisa legal nesta prova... O Arthur e o Chiquinho, irmãos correndo como um só. O casal Beth e Vilson indo juntos até o final da prova e pai e filho fazendo cada um sua prova e terminando no mesmo tempo, Marcos e Thiago Pavarini. Estes ainda tiveram força pra protagonizar um vídeo hilário que tá no facebook. A todos os amigos que dedicaram o domingo a acompanhar esta prova e nos dar força e empolgação, obrigado !!!! Até a próxima.


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Dados técnicos:

Saí da água em 1h2 depois de pegar uma corrente contrária, raridade. A transição de 4 min pode ser melhorada em pouca coisa, não sei mais de onde tirar. A bike foi progressiva no esforço, não na velocidade média, que decaiu 1.2km/h. Talvez se tivesse forçado mais na primeira volta o tempo seria um pouco melhor. Só que consegui pedalar forte a partir do km 150, com vento contra, mantendo uma média de 30-31. Forçar mais e ter 1km/h a mais dá menos de 10 min e poderia comprometer a corrida, então acho que fiz certo. Como dito neste artigo aqui, "The Ironman run course is littered with the walking bodies of athletes who put up great bike splits. Just think about that."

A T2 foi bem rápida mas deveria ter posto vaselina na sola dos pés, pois fiquei com uma bolha em cada sola. Mesmo tendo outro tênis no special needs optei por continuar com as bolhas, pois não tinha com o que furá-las.

A corrida foi boa, mas poderia ter sido melhor. Ainda tenho que descobrir como correr melhor na segunda metade. A última volta até consegui melhorar, mas a média deveria ter sido um pouco mais rápida.

Consumi 7 medidas de accelerade, duas bisnaguinhas com geléia e queijo e 10 GU na bike, mais água e gatorade. Na corrida foram 4 gel, um redbul e muita cocacola e gatorade, além de água. Tudo certo, nenhum problema digestivo-intestinal nem quebra por prego de fome.

Sobre o sol e o calor: fritei um pedaço das costas que ficou sem protetor. O restante, que passei antes da natação, salvou legal e evitou maiores traumas. O calor pegou mas acho que consegui equilibrar direito eletrólitos com água, e não inchei, desidratei ou murchei. Mas a roupa ficou toda branca, e ainda não sei de onde vieram as câimbras, se de algum remédio ou da falta de sal (antes da prova ou durante). Mistério da ciência.

O famoso M da natação. Tinha mesmo correnteza, e nadei reto ;-).
Tracking dos percursos de natação, bike e corrida.

Resultados oficiais:

CategoriaTempoPaceNatacaoT1BikeT2CorridaRankCatRankTot


M353910:19:03.600:05:181:03:034:005:25:522:4003:43:2547186

9 comentários:

  1. Cara, mais uma vez parabéns.
    Uma prova dessas é de dar inveja a qualquer um que não seja elite.
    :-)
    Legal saber os detalhes da prova como um todo de quem estava lá, fazendo.
    Só fiquei com receio de tu ir preso por essa velocidade máxima de bike:
    Max Speed: 198,4 km/h :-P
    Abraço e parabéns!

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  2. Pina, cada vez que treino e tento fazer algo melhor penso nas coisas que você escreve, no seu exemplo, tenho como meta na minha vida fazer um Ironman e com certeza é por sua causa, parabéns por mais uma conquista! Grande abraço.

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  3. Parabéns mais um furo no cinto!!!
    Um abraço.

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  4. Cara que máximo essa tua prova e chegada,eu vi vc passando por mim,como não te conheço pessoalmente acabei não falando contigo,mas lembro bem da roupa e como vc passou,soltinho correndo fácil.Grande prova campeão e Deus abençoe vc e a sua família.

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  5. Boa, cara! Parabéns de novo! Ironman é um vício maravilhoso! A gente se cruza por aí!

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  6. Milton, o GPS é doido, tenho certeza que não passei de 130km/h, hahahaha.

    Valeu e bem vindo do clube ;-).

    Valeu Clécio ! O Milton aí em cima já se inscreveu hehehe. Abraço.

    Jordão, o cinto vai ficar sem furo !!!

    Arthur, a tua prova foi show cara, parabéns.

    Carlos, vi que vc vai correr ano que vem, vamos lá !!!!!!!!!!!!

    Abraçõs

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  7. Éis um monxtro hehe

    Pegou a inscrição pro ano que vem também ou vai dar um tempo?

    Enquanto eu diminuo 40 minutos por ano a inscrição quase dobra de valor hehe

    Parabéns pelo tempo, isso é para poucos.

    Abraço

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  8. Sensacional !!!! Como sempre.
    Parabens por tudo.
    Que venha um sub10. Vc merece.
    E depois faz um post com a sua mulher explicando como ela te libera. Preciso entender melhor isso, risos ...

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  9. Oi Rafael!
    Foi mesmo uma honra receber sua bike. Fui brincar de staff pra isso mesmo, pra ser uma cara conhecida a incentivar os atletas num momento particularmente duro, que é esta transição.
    Parabéns pela prova. Vc teve uma evolução fantástica nestes 4 anos! É bom colher os frutos do trabalho e da dedicação. Ano que vem tem mais, então?
    Preciso ver como estará minha lesão. Em dezembro decido.
    Beijão e até o ano que vem anyway!

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