Depois de umas estradinhas desde a colônia santana pegamos o caminho para são pedro de alcântara, em direção ao morro redondo. Um pouco antes tinha chovido e parado, ajudou a refrescar. Parei para ensacar o celular e os trocados. Seguimos com uns morros fortes e curtos até uma estrada plana e comprida, já quase escurecendo. Lá na frente uma parede de mata com metade aparecendo, o resto tapado pelas núvens. O Maicon apontou pra lá. Lá dentro das núvens.
Começamos a subir, subir. E aí subia. E quando já estava cansando, veio uma subida que vou te contar, que inclinação. Não consegui seguir pedalando no barro molhado e quase caí, mas consegui desclipar a sapatilha antes. Segui empurrando e quando deu voltei a pedalar. Mais subida, até 420 mts, quando uma placa indicava são pedro, em direção a uma descida magnífica. Praticamente sem luz, foi na conta exata para chegar ao asfalto.
E aí a conta para começar a chuva. E que chuva, das maiores que já tomei em cima da bike. Descemos o asfalto liso e perfeito num temporal de dar gosto. Como estava sem farol e sem óculos, a coisa foi meio tensa, várias vezes não conseguia enxergar quase nada. O vento também vinha forte do litoral e a friaca pegou, pensei em pegar um saco plástico em algum mercado, bar, mas nada estava aberto.
Na divisa com são josé a chuva parou e não voltou mais, cheguei em casa com a bike totalmente lavada, ficou limpinha. Baita pedal pra uma terça-feira a noite, quase 3h e 59 km de puro mountainbike, como se diz ;-). Fotos do Maicon. Aqui o tracklog da pirambeira toda, um show de treino.
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