Largamos a uns 300 metros da margem, pois a maré estava baixa demais. O rumo era reto até o hotel da praia mole do outro lado. Várias boias vermelhas marcavam o caminho, mas uma torre de celular era o alvo 2,2 km à frente.
Larguei forte como sempre, esgoelado. Não sei mais brincar, ou nado realmente muito mal fazendo força demais. A primeira boia foi rápida, aí encaixei um ritmo mais suportável. Depois da segunda boia comecei a ser ultrapassado por muita gente, prova da largada desesperada. Nadei ao lado de um cara e uma mulher por um tempão, até que ela deixou os dois pra trás e eu fiquei pra trás do sujeito, na esteira por um tempo, mas ele nadava muito torto.
Próximo à chegada dava pra ver as pedras do costão da lagoa e a mata bem fechada, com algumas folhas caídas na água. Entrei no funil de chegada e logo depois fui avisado a passar o chip no sensor. Fechei uns 38:50 no cronometro. Aí depois encontrei o Aracajú que tinha chegado 2 minutos antes, sem forçar. Fomos embora e peguei a bike pra voltar pra casa, sob sol das 11 horas. Fui salvo pelo caldo de cana da beira-mar, foi glicose direto na veia.
Depois fiquei sabendo que fui chamado para o 4º lugar na categoria de Portadores de Necessidades Especiais. Algum rolo na inscrição, mas a federação me ligou, expliquei a minha categoria correta e disseram que fiquei em 5º lugar na 35-39 com o tempo oficial de 39:09, hehehe. Coisa impressionante é ver os PNE nadando. Os caras e meninas nadam um absurdo, deixam-nos pra trás e mostram que com vontade tudo é possível. Bonito de ver.
Tenho o registro da travessia que fiz em 2003: 54:31. Acho que a evolução foi boa ;-). Prova recomendada.
A largada é láaa na frente. Foto da Cínthia |
A diferença de tempo dá para comer um bauru e tomar uma coca hehe.
ResponderExcluirLugar show para umas braçadas!
Abraço