Ontem não treinei por excesso de compromissos festivos, o que me deixou um tanto quanto ansioso de botar as pernas pra funcionar hoje. Combinei de sair pra acompanhar um pedaço do Praias e furei, acordei tarde pra ir à largada e não montei logística pra começar no Santinho e terminar na chegada lá em Ponta das Canas. Pois aí fui pedalar na SC-401 e encontrei uma galera esparsa, poucos dos que não foram pra Jaraguá. Voltei com o Diovani depois do Lins e do Panda entrarem pra Jurerê e fui pra casa. Lá o tênis estava parado me olhando e aí fui correr, há tempos não saia uma transição, 67 bike + 6 corrida.
Um fato ocorrido no MountainDo semana passada me fez fazer um teste nessa corrida. Aconteceu do GPS do Adriano ficar sem bateria, e os que ainda iriam correr armaram uma logística complexa para 4 pessoas correrem com 2 GPSs. Todos dependentes, eu incluso. Só que eu quase fui sem, pra ver qual é. Mas fui com por receio de forçar demais e quebrar. E aí hoje eu saí com o GPS e botei na tela de horário, sem ver nada. Nenhuma variável, nem umazinha. E corri os 6 km a 4:38. Tudo bem, mas o interessante foi que não forcei nem me preocupei muito com o ritmo e os 5 primeiros km sairam TODOS entre 4:31 e 4:33, praticamente constante ! O último km foi mais leve ao voltar pra casa com morrinho. Eu acho que não sei dosar, acho que não sei controlar, mas o corpo sabe ;-).
Depois do treininho correria pra levar a Laís no Enem e aí então supermercado relâmpago. Seguido disso, saí pra escalar com o Adriano, que levou o meu pai junto pra acompanhar a subida lá no Morro da Cruz. Visual de sempre do ponto máximo do centro da ilha, calor no sol. Trilha exuberante. E aí a casa caiu. Fui escalar e 'tijolei' os braços. Insisti e não conseguia mais fechar as mãos.
Sabiamente fui guiar outra via, a mais fácil do complexo. E meti três peças móveis numa fenda perfeita, passei o lance e travei. O cagaço falou mais alto, fui até um grampo, costurei e acabei tomando um baita arrasto da corda ao subir devido às proteções mal colocadas. Desci e caí. Aí o Adriano teve que escalar de novo a Zé Colméia e foi pela Caverna do Dragão até a parada da Orquídea, e com corda de cima tudo fica mais fácil, mas mesmo assim fui de braços bombando até lá em cima. Totalmente travado, boca seca e suando em bicas. Coisa linda, ficar um ano longe da pedra, aí entrar num buraco até acabar com os ante-braços e depois ir guiar em móvel ;-). Valeu a foto, mas a surra foi grande. Obviamente fiquei aniquilado. Podre mesmo, todo torcido e retorcido. Não só da escalada, mas da combinação das coisas.
Foto do Adriano, que passou a segurança pro meu pai. Ainda bem que o freio era gri-gri ;-) |
Isso é saber usar o garmin.
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