sexta-feira, 15 de julho de 2011

Controle nos treinos intervalados de corrida

Já tinha ouvido falar que não adianta muito observar a FC durante um tiro curto, certamente ouvi isso do Roberto e também em algumas leituras. O que acontece é que a reação é mais lenta, a frequência sobe mais lentamente durante o tiro e continua alta depois no intervalo de recuperação. Daí que treinar intervalado olhando pra FC não é muito eficiente, pelo menos em tiros curtos.

Hoje foi dia do primeiro intervalado de corrida depois do Ironman, já visando o GPI do dia 24. Coisa interessante e cruel. Um tanto quanto escravizante ficar refém dos beeps do garmin (para desespero do Xampa ;-), mas bem prático: depois de aquecer 3 km, iniciei o treino. Aí era só ouvir os 5 beeps, começar a correr, parar quando ouvia o 5º novamente, descansar até ouvir os avisos de novo e sair correndo desesperado outra vez. Vinte vezes quatrocentos metros, assim por extenso que é pra parecer maior mesmo.

Pude comprovar este fato: vejam como a FC média dos intervalos é maior do que a do tiro, e a máxima é quase sempre igual ou bem próxima: http://connect.garmin.com/splits/99391423. Havia um descanso de 2 minutos depois do primeiro bloco de 10 intervalos, e o perfil da curva da FC sobe ligeiramente no segundo bloco, onde aparentemente sairam uns tempos melhores: http://connect.garmin.com/activity/99391423. A variação horrível nos ritmos não é culpa só do descanso acumulado, mas da ventania doida que se abateu bem na hora que comecei a correr. Umas nuvens baixas de umidade cobriram tudo e pareceu garoar, mas logo o vento levou a neblina e mostrou uma baita lua cheia iluminando a baía do bom abrigo, um belo espetáculo observado de forma intervalada por breves janelas de 40 segundos. Agora vou lá mandar um email pro treinador sobre isto :-).

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