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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Corrida de Aventura SESI 2012

O caiaque foi legal, 10 km remando a coisa instável
As outras edições que participei dessa corrida promovida pelo SESI foram curtinhas. Divertidas, mas ficava muito curto, a mais longa era curta ainda assim. Dessa vez para comemorar os 10 anos dos jogos, capricharam. Corremos com um quarteto pela Dígitro, Diogo, Mário, Rodrigo e eu.

A largada foi em Jurerê Internacional, para onde fui de carona com o Rodrigo e a Rose, que faria o apoio. Chegamos lá um pouco em cima da hora, largamos as bikes e fomos escutar as últimas instruções e depois plotar os 16 PCs em 20 minutos. Foi uma correria e não consegui ler nada das instruções, apenas saímos correndo em disparada na hora que largou. Corremos pela praia até o canto do P12 e lá havia um PC virtual que gerou certa confusão para achar, pois estava plotado mais afastado da praia, mas a instrução dizia que era no canto da praia.

Anotamos o PC e seguimos pra praia do forte, lá em cima tinha que ter uma placa com três direções que seria um PC virtual. Marquei rapidamente uma placa de trânsito no meio da rua e tocamos pra achar outro virtual, que não achamos tão rápido. Depois de ir e vir, achamos a cruz que era o PC. Num descuido não vi que o próximo PC era no plano no topo do morro e despenquei pra praia, só percebendo o erro lá. Fiz todo mundo subir de volta e achamos a trilha correta, bem na entrada da cruz. Haveria outro PC virtual antes de chegar na praia da Daniela. Depois de uma corridinha muito boa na trilha, chegamos no começo da descida e nada do PC virtual.

Deveria ser algo pintado de vermelho numa pedra. Encontramos mais duas equipes e a Tractebel, com quem disputamos até o final. Uma equipe da categoria aventura acabou achando o PC e todo mundo viu, era uma pintura praticamente apagada numas lages de pedra no chão, seria difícil achar. Despencamos para a praia e chegamos no PC 5 em quarto lugar.

Seguimos correndo pelas ruas até o pontal, assinamos o PC em segundo lugar e voltamos para a AT do caiaque. Lá saímos correndo alucinados pelo lodo da maré baixa na baía norte arrastando dois ducks infláveis e começamos a remar. À frente estava a equipe líder e logo atrás a Tractebel. Remamos e quase na foz do rio Ratones vimos que os caiaques à frente atolaram. Os caras saíram puxando e como fomos na mesma direção logos batemos no fundo também. A baía ali tem meio metro na maré cheia. E aí começamos a puxar os barcos e vimos a Tractebel indo lá pela direita próximo à margem. Não tivemos dúvidas, seguimos no mesmo caminho. Os outros ficaram lá atolados, mas acho que se livraram da lama.

Seguimos num ritmo muito bom e logo chegamos neles e fomos juntos. Pouco antes tive que parar duas vezes, fiz a asneira de tirar a camiseta de baixo ao entrar no caiaque, estava fervendo correndo com a camisa de ciclismo e o colete de prova por cima, mas o colete começou a assar os ombros e pescoço até sangrar e tive que fazer o processo de tirar o colete, a mochila, o colete de prova e o salva vidas, pegar a camiseta de ciclismo na mochila e vestir tudo de novo. Coisa rápida. Continuamos a navegar serpenteando o rio Ratones, lugar bonito pra caramba. Então passamos as pontes da SC-401 com bem pouca água e chegamos finalmente na AT para a corrida em Ratones. Meu cronometro arrebentou a pulseira e estava na mochila, não sei o tempo mas não deve ter levado menos de duas horas.

Corremos de lá até o canto dos araças num bom ritmo, percorrendo toda a fantástica trilha da costa da lagoa. Anotamos um PC virtual no caminho e seguimos encontrando outras equipes da aventura, mas na liderança da expedição. Ao chegar no PC com quase 5 horas de prova o alívio foi grande e a galera atacou os lanches que a Rose tinha preparado. Por azar o Rodrigo perdeu a mochila e seguimos até ali em racionamento de água e alimentação ;-).

Neste PC haveria um deslocamento de carro até a joaquina com o relógio parado. Então ficamos lá meio na calma e quando saímos a Tractebel estava chegando. Não conseguimos anotar a diferença, mas seria de no máximo 10 min (depois vimos que foi 7). Chegamos na joaquina e subimos as dunas para o circuito de orientação.

Destruindo a corrida correndo feito doido
E ali eu destruí a prova. Um tanto quanto apressado, já que era uma corrida, fui pro primeiro ponto e de lá tirei o azimute e vimos lá embaixo um outro prisma que teríamos que marcar no cartão. Como a direção bateu, descemos todos duna abaixo. Estávamos no topo da maior. E aí o pânico, o prisma não era o segundo, mas o quinto de um total de 8. Reuni com o Aracajú e tentamos inventar uma forma de andar de trás pra frente, não deu muito certo fazer contas geométricas naquele estado, então voltamos para cima da grande duna, com a a Tractebel já no circuito. Pegamos o prisma 2 e azimutei para o 3 e lá fomos nós, eu feito doido correndo à frente e matando todo mundo no cansaço. E no 3 o prisma não batia de novo, era outro que nem estava no nosso cartão.

Buenas, tropeçamos em mais um correto e azimutamos para o próximo, mas ao chegar lá, que era embaixo de novo, vimos que estava errado também. Só aí deixei o Aracajú respirar e me ajudar, no que ele rapidamente percebeu a cagada. Eu estava sistematicamente olhando o azimute do prisma anterior e tentando ir para o próximo, deveria olhar o azimute do prisma destino e não origem. Erro estúpido, navegador tapado. Aí óbvio que o próximo prisma correto estava no topo da grande duna novamente.

Descendo uma das três vezes
Na subida o Mário gritou pela corda. Achamos que era brincadeira e seguimos, mas logo ele mostrou a realidade informando de câimbras nas pernas. Seguimos do jeito que dava e pegamos os 4 últimos prismas, a coisa mais fácil do mundo quando se faz direito. Ao sair no estacionamento, estávamos 7 minutos atrás dos líderes tendo chegado 5 min antes, ou seja, o erro custou 12 minutos. DOZE MINUTOS, uma eternidade.

Seguimos de carro e cronometro parado novamente para a UFSC para então pegar as bikes. De lá saímos praticamente junto com a Tractebel. O percurso era a ciclovia até a ponte, onde fizemos um rapel e então voltamos para a chegada no monumento do soldado. Foram cerca de 14 km de bike, mas ainda assim perdemos mais 5 min, dada a destruição que foi correr feito camelos nas dunas. Cruzamos a linha de chegada 4 min depois dos líderes, mas resultado mesmo só na terça após a apuração de todos os PC, penalidades e do circuito de orientação.

E o resultado se manteve com a Tractebel em primeiro e Dígitro em segundo. Eles ainda erraram um PC virtual na costa da lagoa e nós a placa na praia do forte, então empatamos nos erros e venceu o mais rápido. Bela corrida, muito bem disputada até o final, parabéns a todos !!! Tirando a asneira das dunas, teria sido perfeita hahaha ;-).

Um ponto que preciso comentar: como era domingo e a beiramar obviamente fica cheia, a organização botou staffs no trapiche num pedaço de uns 300 mts para nos obrigar a empurrar as bikes. De sapatilha de MTB, correr no asfalto é das piores coisas que pode existir para o tendão de aquiles. Ficou doendo dois dias. Poderiam ter colocado gente pra travar as bikes, sei lá eu, de patins que fosse, mas obrigar a andar empurrando foi roubada.

Então foi isso, relato resumido de uma corrida muito boa. Não corria aventura desde 2010, serviu pra matar a saudade e ver como eu gosto disso. Valeu galera !

A equipe na chegada, a Rose salvou o dia fazendo o apoio, cansou mais do que nós. Valeu pessoal !!!!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Corrida de aventura do SESI: execução perfeita com planejamento errado


Foto do Panorâmio

Ou então como disse o Dariva: potência não é nada sem controle.

Domingo de sol, céu azul e mar idem, sem vento e temperatura agradável. Largamos no pântano do sul para a corrida de aventura do Sesi, com a equipe da Dígitro formada pelo Aracajú, Cassol, Maicon e eu. Outra equipe da Dígitro com o Rodrigo completava as 11 equipes da expedição, prova de 25 km dos jogos do SESI de 2010.

Largamos depois de plotar os pontos no mapa, saindo forte pela praia para o trecho de 2,5 km até os açores. Chegamos lá bem rápido e quando olhamos pra trás, ninguém, nenhuma outra equipe fora as duas Dígitro. Pegamos as duas bikes e tocamos em bike and run, o Maicon e o Cassol pedalando e eu e o Diogo correndo em direção à costa de dentro.

O pedal acabou rápido, deu uns 4 km e então pegamos a estrada do sertão do ribeirão (morro maldito para os adeptos da volta à ilha). Fomos andando rápido morro acima, trotando no plano e despencando nas descidas, até a vila, passando pelos visuais fantásticos que aquele lugar proporciona. Lá pegamos a trilha para a cahoeira da lagoa do sertão do Peri e tocamos junto com a equipe do Rodrigo. Fomos descendo como dava e então chegamos à cachoeira. Tinha uma atividade de cordas, um circuito de arvorismo montado em cima da cachoeira que era sensacional. Um dos staff disse que levaram dois dias montando aquilo tudo. Andamos nas cordas e então seguimos de volta pra trilha, rumo à sede do parque.

Pouco depois entramos numa trilha que foi fechando, fechando e quando vi o Aracajú ia na frente rastejando feito rambo em emboscada. Segui ao final da fila e vi que a trilha realmente tinha acabado. Voltamos e dois metros à frente estava a bifurcação à esquerda na trilha certa, onde entramos correndo com tudo pra recuperar o tempo perdido. Como passamos por umas equipes na volta da cachoeira ainda indo para as cordas, achei que alguma equipe poderia ter passado, mas depois de 20 min forte percebi que ainda estávamos na frente.

Chegamos no PC do caiaque e o Diogo e o Maicon pegaram o duck pra remar uns 5 km até a sede do parque, enquanto eu e o Cassol seguimos correndo até a torre de observação da lagoa pra fazer um rapel. Resolvi arriscar e azimutei direto pela margem para pegar a trilha depois do cotovelo, evitando quase um km de estradinha plana. Achamos a torre, equipamos e subimos para a primeira vez de rapel do Cassol, descemos e seguimos para a sede encontrar os remadores.

Chagamos praticamente ao mesmo tempo que os caiaques, o Aracajú e o Maicon remaram demais. Fomos direto para o fiscal pegar a carta de orientação para a etapa final, 3 prismas escondidos na mata. A carta era impressa em jato de tinta e já começou a borrar assim que peguei a folha, que representava o lugar em escala 1:10.000. Faltava um norte na folha, pois várias vezes tive que parar pra pensar onde é que era o norte. Bússola e régua na mão e lá fomos nós. Haviam 5 prismas e cada equipe tinha que pegar 3 aleatoriamente, só que o 5 era lá onde judas perdeu as botas, depois da torre do rapel. Claro que tivemos que pegar este prisma. Acho que deram isso pra primeira equipe que chegou pra ver se acirrava a disputa.

Seguimos para pegar o 2 e não achamos o ponto. Fiquei perdido e o Aracajú teve a idéia de comparar a carta com o mapa e bingo, entendi que estávamos numa trilha paralela onde imaginava estar, e dado o local abandonamos temporariamente o 2 e fomos buscar o 4 e 5. Navegação exata até o 5 e então seguimos até o 4. Na hora de achar novamente o prisma 2 errei a escala e estimei correr 800 metros, fomos e quase chegamos na margem da lagoa de novo. Quando vi a besteira voltamos tudo e então acertamos a entrada da trilha, mais 200 metros e haveria outra a 90º à direita. Pra não errar mais, o Aracajú foi andando rápido contando passos e em 200 certinho batemos na trilha. Ele entrou, catou o prisma e então seguimos aloprados para a chegada, o Cassol se matando pra correr com o joelho pifado, superação total.

Chegamos, festejamos e comi feito louco. Nas 3h21min de prova eu só tinha comido duas bananas e um gel, mas não tinha sentido necessidade de mais nada. Foi parar a abrir uma cratera no estômago. Depois de uns 20 min chegou a equipe do Rodrigo e então mais uns 15 e as outras chegaram, três emboladas. Fomos todos pra casa certos da dobradinha com a outra equipe da Dígitro e felizes por ter liderado a corrida de ponta a ponta.

Fotos aqui.

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Epílogo

O resultado oficial não saiu no domingo, apenas terça na festa de premiação, pois haveriam de computar penalidades e tempos de relógio parado nos trechos de rapel e cordas. Não tinhamos a menor dúvidas de ter zerado tudo e não ter acumulado nenhuma penalidade, só que fomos chamados para o segundo lugar na hora do pódio.

Depois da confusão descobrimos aterrorizados que tomamos 45 minutos de penalidade por não ter marcado um PC. Que não sabiamos que existia. O erro foi que não plotamos o PC1, que estava a 150 metros da largada (3 mm no mapa). Achamos estupidamente (eu) que era a coordenada da largada e fomos plotar todos os outros 11 PCs. Nós e mais três equipes cometemos esta asneira imperdoável. Deve ter sido muito ridículo as outras equipes olhando aqueles malucos alucinados passarem correndo pelo primeiro PC da prova, um PC grátis, fácil, óbvio e obrigatório. Devem te achado que éramos safados ou tapados. Fomos tapados.

A equipe que chegou em terceiro pulou para primeiro lugar e ficamos em segundo por nove minutos, a outra equipe da Dígitro foi parar lá em 6º lugar. Burrice total. Excesso de confiança na hora de plotar, falta de conferência, afobação para largar rápido, erro de planejamento e organização. Burro, burro, burro.

Como eu gosto de aprender com os erros dos outros, não poderia de deixar de retribuir escrevendo este post, mesmo que para relatar o maior mico das corridas de aventura de todos os tempos. Não achar um PC, se perder, plotar errado, navegar errado, são erros normais. Mas não saber que existe um PC é inédito.

Depois ainda ficamos analisando que o PC foi pegadinha, que a penalidade foi exagerada e coisa e tal, pois mesmo engatinhando até o PC e esperando toda as equipes assinarem a planilha não levariamos mais de 10 minutos. Mas lá no fundo eu sei que o erro foi imperdoável, pois corrida de aventura não é só corrida. É uma atividade complexa que envolve planejamento, estratégia, trabalho em equipel, liderança, técnicas específicas e também é claro muito pulmão e pernas. Em qualquer outra prova perder um PC significaria desclassificação. Mas como esta tinha a penalidade no regulamento, acabamos com o segundo lugar como consolação. Eca.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Resultados da corrida de aventura do Sesi

Dígitro vence Corrida de Aventura do SESI/SC

A equipe da Dígitro A, de Florianópolis, venceu 7ª edição da Corrida de Aventura, evento realizado pelo SESI/SC no domingo, dia 20 de setembro, no sul da Ilha de Florianópolis. O grupo completou o circuito de trekking, rappel, ciclismo, arvorismo e canoagem em 3’54”54. A prova, que valeu para classificação local e estadual, teve um percurso de 15 km e contou ainda com a participação de 33 equipes. Notícia completa aqui.

Os resultados estão abaixo. O tempo final encolhe pois o cronometro parava durante a equipagem para o rapel e arvorismo. Reparem na diferença da chegada das duas primeiras equipes :-) Breve vem algumas fotos.

ORDEM NºEQ EMPRESA PENALID TEMPO CHEGADA FINAL
11 DIGITRO A
04:08:51 3:54:54
33 DIGITRO C 00:12:00 04:08:46 4:11:21
13 ELETROSUL A
04:32:41 4:18:45
26 OLSEN
04:48:09 4:21:19
12 DIGITRO B 00:12:00 04:20:08 4:24:24
14 ELETROSUL B
04:35:29 4:26:18
27 REIVAX A
04:45:51 4:31:39
28 REIVAX B
04:53:15 4:32:26
6 CEBRA B
04:48:53 4:34:27
10º 31 TRACTEBEL B 00:40:00 04:13:10 4:43:20

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Corrida de aventura do Sesi - curtinha mas divertida

Foto do Fernando Varela

Outra prova de que tamanho não é documento foi esta competição. Juntamos 3 equipes da Dígitro (eu achava que eram duas até sexta-feira) e fomos participar da 7a corrida de aventura do Sesi junto com outros 31 times. A prova largou da praia dos açores as 9 da manhã depois de uma plotagem acelerada dos 18 (!) PCs.

Tinha PC demais, de início não entendi aquilo mas no primeiro já saquei. Como era curta (largou dos açores e chegou na lagoa do peri), os PCs ficavam bem escondidos e aí estava o truque para não transformar a prova em simples questão de performance. O PC1 ficava 800 mts depois da largada, no meio das duninhas da restinga dos açores. Bem enfiado no meio dos arbustos, todos perderam um tempinho pra achar. Aí o PC2 era mais um pouco à frente antes do pântano do sul, também numa caverna arbórea. Depois dois PCs virtuais e a trilha da lagoinha do leste para começar (esta praia feia que tem aí na foto do blog). Entramos na trilha e logo fomos passando umas equipes e já não víamos mais a equipe do Dariva/Aracajú/Tiago/Alex, só a outra da Dígitro, composta pelo povo do Rodrigo.

Um PC deveria ser entre o mirante e a trilha da ponta da felicidade e nós chegamos lá bem na frente, embolados com outra equipe. Fui subir no mirante e vinha um descendo dizendo que não era alí, aí sem pensar muito concordei (coisa que não se faz) com o outro navegador e segui até a bifurcação, quando concluímos que tinha que ser lá no mirante mesmo. Voltei com o Vilson correndo e a Beth e o Cristiano vieram caminhando, batemos no mirante e seguimos mais uns 10 metros e lá estava o fiscal escondido. Nessa hora chegaram trocentas pessoas tentando acessar o PC numa trilhinha minúsculas. Saímos dalí o mais rápido possível e tocamos pra praia. Na descida, alguém de outra equipe se deu mal - cabeceou uma árvore e estava todo ensanguentado - mas não precisavam de ajuda.

Na praia outra busca pelo PC6, bem escondido nas trilhinhas do canto direito. Ali embolaram muitas equipes e todas as 3 Dígitro se acharam de novo. PC assinado fomos pra ponta norte, mas antes passamos no PC7 no meio da lagoa, que foi atravessada para anotar o PC. Lá o Dariva se foi pela margem oposta e nós voltamos para a margem leste, rapidamente alcançando o final da lagoa já próximo ao mar. Alí o PC 8 deveria estar. Corri um pouco, fucei e achei o PC em primeiro lugar. Empolgadão, vi o Vilson vindo e já assinei, aí chegou a tractebel e outra equipe também. Voltei feliz e já quase entrando na trilha pro matadeiro o Fred grita lá de longe que a fiscal tinha feito uma observação sobre a equipe não estar completa. Meio joão-sem-braço-com-consiência-pesada eu já tinha pensado nisso, aí reuni a equipe e fomos lá de novo e arrumamos tudo.

Rumamos pro matadeiro em 7o ou 8o mas logo o Dariva chegou e nos passou com o Tiago dizendo que estava 'sobrando', aí nós passamos a equipe do Rodrigo e seguimos atrás das outras. Quase chegando na praia alguém de outra equipe falou algo sobre 'deixar passar' a moça que vinha na nossa equipe (ela era a única entre as primeiras equipes). Bastou pra Beth ligar o Nitro e sair feito louca passando os caras, corremos atrás e juntamos na tractebel novamente, logo o cara se arrependeu :-). Quando pisamos na areia vi a primeira equipe lá no final da praia, era o Aracajú navegando rumo ao PC 10. Chegamos no rio do matadeiro e o irmão do Bona estava lá com gatorade, o que muito nos ajudou, pois eu estava entalado com biscoitos e a Beth com um pouco de câimbras, além do Cristiano estar com o tanque já meio vazio. Tocamos rápido até a ponta do matadeiro, assinamos o PC embolados com a tractebel e fomos em perseguição aos líderes.

Chegamos a subir pra estrada da armação, mas na frente da igreja o Fred notou um ponto na planilha que proibia estrada (mas era na linha do PC2), na dúvida resolvemos ir pela água (não tinha praia). Aí quando a areia reapareceu vimos o Tiago lá ao longe entrando à esquerda. Não tive dúvidas em seguir o nativo, mas quando vi que iria pela estrada até o peri, voltamos pra praia (mesmo assim ainda achei que ele sabia de uma trilha no meio da restinga).

Nos conformamos ao arrasto até o morro das pedras, no pior trecho de areias pra correr da ilha inteirinha. Eu puxei com o máximo de cuidado pra não quebrar ninguém e chegamos um pouco à frente da tractebel, 3 minutos atrás dos líderes.

Na sede do parque, o trecho de MTB foi uma piada: uns 700 metros dando a volta no estacionamento. E só. É, só isso, e eu ainda levei a minha bike - lá tinham várias da organização. Neste ponto rachamos as equipes em duas, uma dupla ia pro caiaque e outra ia correr, rapelar e fazer arvorismo indoor.

Foram-se a Beth e o Vilson pra usar os braços e segui com o Cristiano pra achar o PC 15 para rapel. A coisa embolou muito na sede do parque, tinham 6 PCs num raio de 100 metros, não há instrumento de corrida de aventura que tenha uma precisão assim (eu deveria ter levado lapiseira 0.3mm). O 15 era distante, então até lá foi fácil, mas usei a bússola (pois não lembrava do monte de bifurcação que o Tiago sempre pegava nos treinos).

Achamos a torre de observação e o Dariva e Tiago estavam a equipar, com a dupla da tractebel logo atrás. Todos rapelados, subimos e o Cris esqueceu o capacete lá embaixo - teve que descer e subir :-). Fui rapelar rápido, só dei dois pulos, mas no segundo bati com a perna na estrutura da torre, nada grave. Reagrupamos embaixo e voltamos o mais rápido possível, em 3o. Perdi a bússola. Fiquei puto, lá se foi minha suunto novinha em folha.

Sede do parque de novo, veio a dupla terrestre da tractebel dizendo que não achou o PC. O meu estava mal plotado, eu não sabia mais se era igual ao 18 ou ao 14, era um borrão só. Fomos indo mais um pouco e logo voltavam o Dariva e Tiago perdidos, agrupamos e fomos caçar o arvorismo, obviamente procurando entre as árvores. Descobrimos o circuito dentro do prédio-sede, uma estrutura de uns 3 andares oca no meio. Lá montaram uns quatro percursinhos e lá fomos nós equipar de novo, briga de equipes Dígitro-AndarIlha :-).

Terminamos e fomos pro PC 17, atividade cognitiva. Lá tinha um quebra-cabeça pra montar. Pronto, ferrou - odeio isso. O Cristiano começou, o Dariva e Tiago já estavam lá com o Aracajú. Quando a Beth e o Vilson chegaram dizendo que adoravam quebra-cabeças, o fiscal interrompeu dizendo que a dupla que começa termina sozinha. Depois alguém viu a instrução, discutiu e outro fiscal disse que era atividade da equipe. Juntamos as equipes inteiras a montar o puzzle.

A maior adrenalina da corrida foi ali, uma equipe olhando pra mesa da outra, até que o Dariva berrou que tava pronto e se mandaram. Mais 5 segundos nós acabamos e saímos feito loucos atrás deles. Eram uns 80 metros até o pórtico, nem sei se valia correr ali, mas quando alguém me viu correndo babando gritou pro Aracajú correr e todos os oito saíram em disparada. A equipe do Tiago/Dariva/Aracajú/Alex chegou na frente e a nossa em segundo. Não vimos onde foi parar a tractebel.

Depois vimos que a equipe do Bona chegou em 4o lugar. Fechamos 3 dos 5 primeiros com as três equipes inscritas, um fenômeno ! Corridinha divertida, todos curtiram. Ficamos lá na mesa de frutas a conversar e consertar as avarias e então dispersamos. O Thiago apareceu com uma bússola na mão - era a minha achada no meio da trilha !!!!

Faltam fotos do Varela e resultados oficiais.

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Pós-fatos: tempos contados, pcs virtuais verificados, penalidades aplicadas: nossa equipe ficou em primeira - Beth, Cristiano, Vilson e eu. A tractebel teve uma penalidade. A equipe do Dariva, Tiago, Aracajú e Alex ficou em segundo depois da penalização pela estrada com a Eletrosul em terceiro e quinto lugar. Em 4o mesmo com uma penalidade que não sabem a causa, ficou a outra equipe Dígitro com o Bona, Mário, Rodrigo e Thiago.