quinta-feira, 2 de junho de 2016

Ironman Florianópolis 2016 - a visita do inesperado

Desmontado na chegada


Depois de meses de preparação e foco na prova, a última semana trouxe uma sensação de "já está na hora ?!". Parece muito tempo, mas esse período é tão intenso que passa rápido. E esse ano teve muita coisa diferente, o treino encaixou como nunca e eu estava me sentindo no auge do condicionamento. Embora tenha sentido isso ano passado, nesse estava melhor ainda. Interessante como dá pra fazer a mesma coisa de formas diferentes. E o resultado veio, diferente do esperado mas veio. Veio na percepção e no entendimento de que o que foi realizado foi bem feito e que realmente eu tinha condições de fazer o que achava que poderia fazer.




Dedico especialmente essa prova à minha família que me apoia em tudo e sempre. Principalmente à Daiane que é quem segura as pontas pra eu poder treinar do jeito que treino. Ficaram pra lá e pra cá na chuva o dia todo pra me ver passar por uns míseros segundos. Elas sabem como é importante e dão importância também. Não tem nada melhor que isso. Obrigado meus amores.

Pré Prova

Fui no congresso técnico do Ironman. Tudo certo, de novidade uns recados importantes sobre o cronograma das largadas. Depois uma passada rápida na expo pra comprar mais um CO2 e uma câmera e então casa. Fim de tarde tivemos uma sessão de mentalização da prova bem legal com o Roberto e aí então fui no jantar de massas com o Arthur. O pequeno homem curtiu.

Sábado amanheceu com chuva e logo abriu o tempo. Saí ali pelas 9:30 para o Lá Serena fazer o micro treino de ativação, 600 m nadando leve, 10 minutos correndo e aí então voltei pra pedalar uns 20 minutos. Tudo muito calmo e leve, sem estímulos de prova. Só pra ligar o corpo e desligar de novo.

Era dia de minimizar ao máximo qualquer esforço, dia de gerenciar a fadiga e deixar as pernas pro ar o máximo possível.

Fim de tarde fui deixar a bike no checkin as 17 horas, horário programado para o meu número. Não sabia ao certo se haveria checkin prioritário para o tal AWA, mas chegando lá foi só entrar, deixar a bike e ir pra fila enorme pra pegar o chip e pintar o número. Rapidamente uma staff chamou os AWA para a frente da fila. Meio desagradável furar a frente de todo mundo daquele jeito, mas muito prático :-).

Depois disso foi só ir desligando aos poucos, jantar decentemente e ir dormir cedo. Conseguir apagar antes das 10 da noite, fato inédito.

Pré largada

Dado que apaguei cedo outro fato inédito aconteceu: acordei antes do despertador. Fiz o café da manhã de treino: tapioca gigante com queijo e manteiga, café puro, dois ovos mexidos e uma banana. Eram umas 4:30 quando acabei de comer.

O Fabrício passou pra me dar carona às 5:20 e seguimos até perto da largada. Fomos pra dentro da transição arrumar as tralhas.

Só acertei tudo na bike e fui entrar na roupa de borracha. Detalhe: comprei uma nova na semana anterior e achei que não daria pra usar. Testei em casa no seco e quase morri pra sair, ficou sufocante no pescoço. Mas aí nadei na piscina, uma vez no mar, depois coloquei um pote de suplemento, daqueles bem largos, no lugar do pescoço da roupa e fechei, pra dar uma 'alargada'. Técnica ninja que aprendi com o Fabrício. Aí no treino de natação oficial aprovei a roupa e decidi nadar com ela. Foi uma decisão excelente, 100% aprovada.

Encontrei a galera na saída da transição e vestido que estava tive que atender um chamado da natureza de alta complexidade. Uma operação demorada.

Saí pra praia com o Miranda e logo chegamos na área de largada. Fui aquecer e nadei leve uns 10 minutos. Senti a corrente que estava pra direita e percebi o céu claro com uma lua tímida. Oba, vai parar de chover. Sim, claro.

Natação

Alinhei na minha onda de largada e logo encontrei a Daiane, Laís e o Arthur que tinham madrugado pra ir me ver. Pouco tempo depois, largamos.

Estava bem na frente e saí feito louco, entrei na água bem na frente e logo comecei a ser atropelado. Levei um baita tapa no óculos, que saiu todo. Na largada de 2000 atletas nunca tinha perdido os óculos haha. A primeira boia estava bem dentro da neblina, e comecei a nadar muito com a cabeça fora dágua.

Os óculos foram alagando a primeira volta toda, parei umas 4 vezes mas enchia de novo. Saí da água com o olho bem ardido, tirei os óculos e lavei os olhos com água doce, que maravilha. Daí entrei na segunda volta.

E alagou tudo de novo kkkk. Desisti de tentar resolver e fui com o olho esquerdo cheio dágua. Meio estranho nadar sem enxergar direito, mas nadei bem reto, apesar de achar que tinha nadado torto. Deu 3990 e 1h02min, ruim mas bom pelas condições.

Bike

Fiz a transição bem rápida, botei a camisa (nadei sem pois esperava pedalar seco), enchi os bolsos de gel e comecei a pedalar. Apesar da chuva, me sentia aquecido desde o início, e na SC já estava em ritmo de cruzeiro.

No Floripa Shopping vi a bandeira completamente morta, zero vento. Segui firme e fácil, curtindo pedalar na chuva. Coisa estranha, eu não gosto de pedalar chuva.

Nas descidas eu só pensava em não cair. Na beiramar parou de chover e na baía sul não havia vento algum. O ritmo estava forte mas ainda assim bom, segurando. Quando saí do túnel caiu uma bomba dágua que durou até o elevado do CIC, depois a pista estava seca. Nada de vento e segui até canasvieiras fugindo de um pelotão miserável.

Esse pelote foi crescendo e me alcançando, até me engolir perto do pedágio. Segurei bem lá atrás até que respirei fundo pouco antes do elevado da vargem e saí ultrapassando todo mundo, aproveitando a subida. Consegui passar todos na última reta para canas e segui forte até o retorno para não ser engolido de novo.

Na volta até jurerê vim forte e não me passaram mais, mas aquela coisa continuou coesa, ridículo.

Fiz o retorno nos 90 km em jurerê com aquela energia fantástica e voltei pra SC pronto a começar a forçar o ritmo, feliz de pedalar forte e bem.

Na frente da PRF não vi um buraco pequeno e meti as duas rodas dentro dele. Fiquei assustado mas segui, passei o pedágio e comecei a subida de santo antônio, até perceber o pneu traseiro furado.

Fiquei puto da vida, mas comecei a trocar rapidamente. Montei a roda de volta e ao encher o CO2 vazou todo pela válvula. Botei outro CO2 e vi que a borracha do bico estava ressecado e rasgado. Tentei de novo e encheu parcialmente, até que veio um espectador com um CO2 com adaptador que ele achou caído.

Tentei com este adaptador e consegui encher, mas ouvi ar vazando. Eu tinha usado o mesmo extensor de válvula que estava na câmera furada, mas apertei com as mãos molhadas. Achei que era por isso, apertei mais e parou o barulho.

Ainda dava pra pensar em continuar no plano A.Voltei pra bike e apertei o ritmo no caminho ondulado que havia à frente (morrinhos de Santo Antônio, Cacupé e João Paulo).

Na descida para o Itacorubi vi o Fabrício e segui descendo com cuidado. Logo percebi o pneu dançando. Vazio de novo. Sem muito pensar, imaginei pedir o adaptador do Fabrício emprestado. Iria desmontar a câmera, apertar ou trocar e encher novamente com o último CO2.

Assim, na mais estúpida ideia da história, berrei pro Fabrício me 'jogar' o adaptador. Ele parou, tirou o adaptador com CO2 da bolsa e me deu. Falei que só queria o adaptador, que ele poderia seguir. "E eu vou sem o adaptador ? Enche aí...". Só aí percebi a asneira que tinha feito e falei pra ele ir embora :-). Por pura sorte apareceu um apoio mecânico e ele se mandou.

Pedi pro mecânico apertar a válvula e encher. Enchemos 120 lbs e pareceu tudo firme e certo. Tudo durou 2 minutos e voltei a pedalar agora já pensando no plano B, talvez fechar antes de 10 horas.

Segui furioso e lá no fim da beira mar encontrei o o Fabrício de novo... depois da ponte passei por ele e logo, surpresa ! De novo, novamente e outra vez, pneu murcho. Ele perguntou se precisava parar e eu respondi rápido que não, era o que faltava. Eu estava mais puto em tê-lo parado lá atrás do que com as paradas pneumáticas em si. Fiquei puto de estragar o resultado dele. Que ideia de jerico dos infernos eu fui ter.

Bom, desmontei a roda, tirei o extensor e pensei no que fazer. Tentei por o extensor original da SRAM, mas sem veda rosca esse nem enche. Apareceu um staff de filmagem com uma bomba de mão que não funcionava. Apareceu um árbitro que chamou o mecânico. Chegou uma atleta argentina perguntando se precisava de algo, e aí chegou o mecânico... o mesmo lá do itacorubi.

Aí então trocamos tudo, a câmera, o extensor. Não sabia se era mesmo o extensor, se tinha furado por rodar vazio, etc... ele pôs veda rosca e apertou com alicate (acho que nunca mais tiro aquele extensor da câmera...). Enchemos e segui, já no plano C: terminar de qualquer jeito.

Bom, pneus furam. Mas eu consegui piorar tudo com várias asneiras. É aquela história, é sempre uma sequência de coisas erradas que causam o desastre:

  1. Não testei o adaptador antes da prova, deveria ser comum treinar com isso
  2. Não levei pitstop (levei em 2012 quando furei pneus e não resolveu)
  3. Não levei bomba. Nunca levei, mas falando com o pessoal na segunda feira, parece que eu era o único 'desbombado' na prova :-)
  4. Não apertei direito o extensor de válvula, ou não botei veda rosca. Não sei. Esse da continental não era pra precisar do veda rosca, então imagino que não apertei direito. Mas com veda rosca e alicate resolveu, ou seja: sei lá que cagada eu fiz.
  5. Não desmontei tudo e troquei na segunda parada com o mecânico 'à mão'

Agora as voltas na baía sul continham o ingrediente secreto de todo Ironman Florianópolis: o vento do final da manhã. Um nordeste bem forte, e depois das duas voltas segui pro norte com o vento nas fuças fazendo muita força. Queria acabar logo o pedal, estava com medo de furar de novo sem ter como arrumar e já tinha uma certa fome se instalando.

Apertei o ritmo e segui sem pegar nenhum pelote mais. Fiz a volta em canas e tirei o pé legal, já estava com dores nos quadríceps e com fome. Comi uma banana no último posto e achei que caiu estranha, estava muito dura pra uma banana comestível.

Entrei em jurerê bem leve, preparando pra correr. Saí da bike com 5h30 em grande estilo, com o pé direito pro lado esquerdo da bike, de onde pulei já correndo. Só que durou dois passos, pisei em alguma pedrinha e saí mancando com o pé esquerdo espetado.

Transição rápida, só limpei a sola dos pés que estavam cheias de areia da chuva, botei as meias e tênis e saí trotando com os gels, viseira e número nas mãos sendo instalados nos seus devidos lugares.

gel ainda nas mãos na saída da T2

Corrida

Comecei forte na festa da búzios. Impossível correr leve ali em qualquer das voltas. Na percepção claro. Segurei o ritmo um pouco e logo engatou, mas só até os morros. Subi tudo correndo exceto o da igreja, bem leve. Retorno em canas e voltamos pra jurerê e aí então passei na frente de onde estávamos hospedados.

Todo mundo lá, muito legal ver a família toda. Meu pai preocupado da demora, o Adriano perguntando o que houve e o Arthur correndo e gritando feito doido, fez todo mundo que estava perto rir. Uma coisa contagiante...

Fechei a primeira volta de 21 km já meio embrulhado, passei na búzios provavelmente azul achando que iria vomitar. Mas melhorou depois de dar uns belos arrotos e então abri a segunda volta.

De novo passagem em casa, mas agora estava chovendo e ventando, então a turma estava debaixo de umas cabaninhas de palha na praça dos teletubies, gritando sem parar.

Continuei embalado e exatamente no km 25 senti uma estranha pressão interna. À frente estava o posto de alimentação e logo atrás dele 3 casinhas químicas. Corri direto pra lá e fiz o serviço rapidamente. Do jeito que veio, foi: rápido. Quilômetro corrido em 7 minutos incluindo a parada no poço do fedor eterno.

Segui um pouco melhor mas com dores no posterior da coxa. Pedi um advil pro Palhares e segui pra fechar os 30 km. Interessante como a perspectiva muda ao botarmos a segunda pulseira de controle: agora é só fechar os 10 km finais !

Cara de não sei o que
Passei novamente na torcida da búzios, contagiante. Ironmind, Pé na Lama, amigos por todos os lados. Só correr ali no dia do iron já vale qualquer dor. Segui pra jurerê tradicional, voltei e passei na frente de casa de novo: ninguém lá, já deviam ter ido pra chegada.

A última volta doeu em tudo quanto é lugar, e eu só lembrava das palavras do Roberto: é pra procurar a dor. Então se estava doendo estava certo :-). Entrei na búzios pela última vez, novamente aquela galera que incendeia a gente.

Corri o km 41 a 4:50, coisa que não acontecia desde o 25. Encontrei e abracei o meu pai, depois parei com o Adriano e os pequenos, bati na mão de todo mundo que estendeu a mão pra mim, gritei feito doido e entrei no pórtico cambaleante e eufórico, aliviado, cansado, feliz e muito, mas muito satisfeito de ter terminado mais uma prova.


Logo vi a Daiane e a Laís na arquibancada, estavam lá na chuva desde sei lá que horas me esperando. Foi difícil não começar a chorar feito criança aquela hora. Subi na arquibancada pra dar um beijo nelas... de novo, muito obrigado !

Quando os staffs começaram a me arrancar dali, fui pra área de alimentação. Achei o Fabrício e fui pra massagem depois de comer alguma coisa, faminto que estava. Voltei pra praça de alimentação, achei todo mundo.

Na terceira vez que pediram saí dali hahah


Que hora e lugar incríveis aquele, é indescritível.

Saímos pra pegar a bike e mais fila. E frio. Liguei pra Daiane ir pra casa e depois de pegar todas as tralhas segui pedalando com tudo pendurado por 3 km até em casa.

Pós prova

Hoje quarta feira estou relativamente bem. Fiquei com os pés bem estragados, duas bolhas gigantes, uma unha prestes a cair e um buraquinho inflamado na sola. A musculatura estava bem ruim terça, mas melhorou muito na natação e mais ainda na massagem hoje cedo.

Ainda bem que o bem é relativo mesmo. O que eu menos quero é ficar 'inteiro' depois de uma prova como essas. Se for buscar o limite, vai doer e sequelar nos dias seguintes, não tem jeito :-).

Dados técnicos

Dizemos que nunca choveu em Florianópolis. Mas choveu em 2009. Pouco mas choveu na bike perto do cic. E sei disso por que o Arthur tinha então um ano e meio e ficou lá o dia todo, pegou chuva e frio e ficou grupadinho e com tosse. Desde um ano ele já participa do Ironman todo ano :-).

O clima foi um fator interessante. Deu neblina no mar e chuva na bike, depois vento e aí olho de sol e chuva na corrida. Certamente a chuva complicou o ciclismo com furos e quedas, infelizmente.

A alimentação foi boa. Dez gels e 4 medidas de GU endurance na bike, e mais um toco de banada e uns goles de gatorade. Na corrida, 4 gels e coca cola, muito pouca água. Na saída da T2 ainda tomei uma garrafinha com duas medidas de endurance e no km 26 tomei 2 bcaa e 1 advil. Talvez devesse ter levado algo comível na bike, senti falta das mariolas.

A roupa de borracha foi excelente, uma blueseventy sprint de 150 dólares bem melhor que a esgarçada mormaii de 7 anos. O uniforme da 3T também foi excelente, totalmente confortável e termicamente eficiente. Nada de frio. Nem calor, é óbvio.

A escolha do tênis foi errada. Fui com o Go Run Ultra Road. Deveria ter ido com o Go Run Ride 4. Acontece que o Ride é bem mais largo e imaginei que com chuva poderia dar bolhas por ficar 'frouxo'. Me ferrei. O pé ficou apertado já no início, quando tive que afrouxar o elástico. As bolhas foram nas laterais internas dos pés, a unha preta provavelmente da descida em canas com o dedo batendo na ponta dos pés.

A bike se comportou lindamente com graxa para rolamentos de cerâmica em tudo quanto é lugar e corrente nova. Menos os pneus, esses são uns miseráveis haha.

Sobre a prova em si: consegui executar o planejado apesar dos percalços. A bike saiu exatamente com a potência prevista. O tempo foi pro espaço, mas depois em casa vi que o tempo pedalado ficou bem perto do alvo. O ritmo foi certo até o km 130, mas daí em diante eu forcei mesmo a barra. Sabia que afetaria a corrida.

Corri razoável mas com algum desconforto o tempo todo. Deu o tempo igual a 2015, com 15 W NP a mais na bike, então acho que foi bom. Essa corrida ainda precisa aparecer em provas de iron.

Já a natação foi complicada, talvez a mais complicada de todas. As paradas pra arrumar os óculos e a neblina na primeira volta deram trabalho, mas o negócio foi bom ainda assim.

Aqui estão os tracks da prova, numa atividade multisport do garmin.

O sistema de largada em ondas ajudou. Aparentemente reduziu o vácuo, ou o efeito dele, que são tempos assustadores na bike. Ou foi a chuva, não sei. Mas no final das contas esse ano aparentemente foi um pouco mais lento que o ano passado. Coisa de 10-15 minutos.

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E foi bom. Sempre é bom, se não fosse não faríamos. Já escreveu Pessoa: Se quiser passar além do Bojador, tem que passar além da dor. Troque-se o Cabo pelo pórtico de chegada e tudo fica igual.


Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

8 anos, 7º ironman do Arthur

Obrigado de coração à minha família. Daiane, Laís, Arthur, sem vcs eu não existiria.

Meus pais e irmãos já estão cansados de ir lá me ver correr e não cansam, obrigado.

Aos amigos de treino, a parceria é fundamental e nesse ano eu evolui muito graças a vocês ! #retardadostri

Ao Roberto, o meu agradecimento por passar com maestria sempre novos conhecimentos e experiência.

E muito obrigado a todos pela torcida. Vocês não tem noção o quanto é legal. Bom, na verdade tem sim, mas obrigado do mesmo jeito haha.

Era isso amigos, encerramos esta transmissão por aqui. Até a próxima, que será bem próxima mesmo.

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