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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Meia Maratona de Jurerê 2018

Acho que desaprendi a escrever logo em seguida das provas, ou então é o excesso excessivo de coisas por fazer. Mas de qualquer forma não passará em branco.

Essa meia maratona foi chave neste segundo semestre desprovido de provas. Até setembro somente o mundial de 70.3 e então uma tendinite chata nos calcanhares mais uma panturrilha empedrada e a sensação de ter esquecido como se corre me fizeram passar um mês tentando voltar minimamente.

Fui pra prova bem tranquilo só pra completar, nem que fosse passeando na praia. Mas claro que essa ideia só dura até alinhar pra largada. Ali é tudo ou tudo, não tem essa de entrar em prova pra brincar. Pode não sair a melhor performance da vida mas vai ter que sair o melhor que tiver pro dia.

Alinhei com o Roberto e o Rodolfo e largamos em direção ao P12. Eu tinha aquecido 5 min, tentando tirar a poeira das engrenagens. Comecei a correr ritmado e fui passando uns atletas até ficar num vazio e ver o Ricardo lá na frente. Seguimos pra jurerê tradicional e logo encostei nele e no guilherme e seguimos mais um pouco. Comecei a correr surpreendentemente rápido para as condições prévias e me empolguei. É difícil se livrar de referências de tempo e prestar atenção ao esforço. Mas parecia bom.

Contornamos pra Daniella e o Ricardo chegou de novo com o Guilherme. Alcançamos o Fabrício e seguimos num ritmo ligeiramente progressivo pelo pontal e praia, num pelote coeso e bem constante. Ali alguém perguntou 'cadê o Roberto'...

Consegui correr firme e ao entrar nas trilhas fiquei pra trás instantaneamente. Absolutamente sem o traquejo de outrora, logo escorreguei de cara no chão, parando nas mãos. Todo mundo sumiu e quando cheguei na praia do forte encostei de novo no Fabrício, mas aí tinha aquela parede pra subir e ele vazou saltitando na ponta dos pés e eu fiquei afogado já com dores nas batatas e tendões. Desci todo manco rumo ao P12 quando vi o Roberto vindo no encalço.

Aparentemente o chefe começou a suar só dos 15 km em diante e veio na caçada. Me passou no começo da praia e abriu minutos até a chegada, pegando todo mundo à frente exceto o Guilherme.

Foi uma prova excelente pra re-estabelecer alguma confiança na corrida e chave para as próximas competições. Não foi sem dor mas foi bem razoável, e o ritmo até que não foi uma desgraça completa. Fiz o que dava, mas não dava muito. Mas sendo o que dava, ficamos extremamente satisfeitos. O ambiente de prova e a competição saudável entre amigos é sempre muito legal.

E dessa vez a corrida foi em família. A Daiane e a Laís correram pela primeira vez uma prova junto comigo, muito legal. Conseguiram se divertir bastante :-).


Antes

Depois
Pódio

Acho que foi a primeira corrida da Laís

Saca só o sorriso maroto do chefe kkkkkk

domingo, 13 de março de 2016

4ª Meia maratona de São José

Hoje rolou a meia maratona de São José, um percurso divertido e nada óbvio. Clima excelente, céu azul e sol forte com temperatura agradável e um pouco de vento sul.

A turma da Ironmind se dividiu entre essa prova e o sprint de garopaba, uma difícil decisão, mas que foi pensada em função do Iron. É incrível como esse tipo de treino foge do óbvio. Geralmente dia anterior à prova é pra descansar, mas aí a gente vai lá e pedala uma pancada. Claro que não é uma prova alvo, é parte do ciclo de treinos, mas ainda assim sair uma coisa que preste é surpreendente e faz pensar no que é possível. E uma coisa eu sei: é bem mais. Porque há três anos me estrepei todo nessa prova sem treinos pesados no meio, e a melhor meia até então tinha sido dois anos atrás na planície da beira mar norte. É fantasticamente incrível ver na prática e no próprio couro como treinar funciona.

Buenas, depois de um pedal básico de 120 km ontem, eis que a maioria da galera que vai pro iron floripa alinhou às 7:30 na beira mar para a largada. Um bolo de gente das três distâncias da prova largou tudo junto e saiu em disparada, típico estouro da manada com gente de 5 a 21 km.

Saí bem confortável no início mantendo o Fabrício no visual. Seguimos com vento contra no plano até os morrinhos do começo da ponta de baixo e aí voltamos pra beira mar, fechando 7 km. Em algum momento percebi uma presença correndo ao lado, era o Roberto aquecendo os motores. Segui no mesmo esforço quase sem olhar o garmin e começamos a segunda volta, a mais longa e com morrinhos divertidos. Seguimos até a praia comprida novamente, encontramos o Fabrício e tocamos reto pra ponta de baixo, quando o Roberto ligou o turbo e desapareceu de vista. Abria uns 3:30 em 9 km apenas ;-D !

Comecei a correr com o Fabrício, passamos uns atletas e então entramos num deserto asfáltico, sem nenhum atleta no loop que não tinha retorno, bem legal. O ritmo começou a cair pela canseira e altimetria, mas nas descidas dava pra literalmente socar a bota.

Começamos o trecho ondulado final no centro histórico e logo pegamos os últimos 2 km finalmente planos, mas ali as pernas já davam sinal de desgaste, algo também conhecido como desespero. Não ia mais além daquilo, e foi assim até o final. Mas conseguir correr decentemente depois dos morrinhos me deixou satisfeito apesar de cansado. A constância também foi digna de nota, todos os gráficos bem retinhos, menos o pace que variava com a gravidade da situação altimétrica.

Chegamos em top 10 geral, algo muito bacana. Daí foi a festa da chegada na muvuca de sempre com pódios da Ironmind pra todo lado. Mais um dia divertido sofrendo do jeito que tem que ser. Fazer o máximo nunca é fácil, porém apesar de destruídos terminamos já com planos para as próximas. Ô bando de doido :-).



Prova com boa organização e percurso excelente. Galera se divertiu e sofreu como tem que ser. Próxima parada meio iron de caiobá em abril. Bora em frente que atrás vem gente.

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Saiu 1h23min08seg. 10º geral e 1º 40-44. Resultados aqui e garmin aqui, parado depois da chegada.



quarta-feira, 26 de março de 2014

Meia Maratona de Florianópolis 2014 - entorta mas não quebra !

Mais uma meia de Floripa. Sem Iron à vista, nada de pedal exagerado no sábado, seriam apenas 90 km ;-). Só que não rolou, tive compromissos e só a tarde parei. Às 16 horas subi na bike e pedalei 1h30 no rolo, só pra aquecer e não ir de consciência pesada por ter ido descansado.

Essa prova foi muito parecida com a do ano anterior. Só que foi diferente. A questão é que não estava com volume de treinos como no Iron, mas sim com uma base boa de corrida. E isso funciona.

Fechando a prova !
Larguei totalmente errado. Estava lá no fundo ainda conversando quando a massa começou a se mover pra frente e aí vi que já tinha largado. Uma multidão a vista e comecei a correr forte pelos cantos, costurando e pedindo licença. Logo vi que não fui o único, passou o Manente voando lá por fora com aquela passada inconfundível e desapareceu de vista.

Perto da ponte comecei a correr mais livre e aí veio o primeiro elevado, o retorno e a subidinha rumo ao túnel. Depois foi entrar em velocidade de cruzeiro e aproveitar a brisa sul. Fui até o km 7 sem muita preocupação com ritmo, aquecendo. Ali estava perto de 4:05/km e achei que seria muito difícil baixar do ano passado, mas o intervalado da quarta me dizia que era possível. Aí comecei a apertar o passo e no km 13 passei um cara que veio junto. No retorno no km 14 o cara me passou e grudei nele e seguimos com outro poucos metros à frente. Incrivelmente um ritmo idêntico involuntário, ninguém se conhecia e ainda assim todo mundo se marcando e revezando a puxada.

Em um momento eu achei que quebraria. "Pô, não estou correndo a minha prova, esse ritmo está sendo ditado pelos caras aí", mas logo eu ia lá e puxava. E mesmo achando que poderia quebrar, segui firme e esgoelado. Se quebrasse azar, algumas meias eu já tinha concluído :-). No koxixos forcei um pouco e abri dos caras e comecei a embolar com o pessoal dos 10 km que largou depois, de forma que não dava pra saber quem estava na frente. Segui forçando e fechei o último km a 3:46, o que mostra que o medidor de gasolina está funcionando direito. Falando nisso dei uma viajada: seria legal se o garmin medisse o glicogênio no fígado e músculos, já pensou ? Veríamos uma bateriazinha esvaziando durante a prova hehehe.

A arte dessas corridas é conseguir gastar tudo e não deixar faltar. Sobrou pouca coisa.

E como eu disse lá no ano passado, correr desse jeito 'competindo' mesmo que não seja com ninguém é bem diferente de correr com o relógio. O ritmo é totalmente variado, claro que não seria igual ao tag hauer do Milton, mas dá pra ver que o jogo de puxar e seguir, perseguir e tentar abrir faz o pace variar bastante. E não tem jeito, com alguém do lado você sempre corre mais. Isso na minha opinião explica o recorde da maratona do havaí até hoje do Mark Allen, quando ele correu as oito horas e pouco do lado do Dave Scott.

Buenas, foi assim então, 1h24min03seg, 5 segundos mais rápido que no passado, o mesmo 5º na categoria dentre cento e poucos, só que dessa vez 35º geral ao invés de 61º pra mil e poucos atletas da meia. Gostei.

domingo, 15 de setembro de 2013

1ª Meia maratona de São José

A 1ª Meia Maratona Internacional de São José aconteceu hoje. Largada a 3 km de casa e percurso onde sempre treino mas sem nenhuma prova fixa. Uma prova diferente, com percurso curioso (vai e vem misturado com idas e vindas) e uns morrinhos pra quebrar a monotonia. E hoje deu sol com um calor estranho, com vento mas abafado. Não é um lugar pra bater tempos pessoais, e na verdade não ando dando muita bola pra isso ultimamente. O que me empolga agora é fazer o melhor nas condições da prova, e pra isso quanto mais provas inéditas melhor.

Buenas, depois de aquecer 1 km trote e 800 m progressivo, fui correndo pra largada e saí me metendo lá na frente. E aí largou, em cima de uma curva com aquela muvuca toda, 6 e 10 km misturados com os 21 e aquele monte de doido alucinado. Encaixei um ritmo bem suportável na respiração e fui embora, mas assustei quando vi o primeiro lap de 1 km, 3:50. Era pra sair forte, já que o percurso tinha as subidinhas só depois dos 11, mas pensei em ficar nuns 4/min. Só que estava bom acompanhar a galera e fui indo. Ali pelos 6 km senti uma leve ardência na sola do pé direito. Alguém falou que estaríamos num bolo nos top 10. Até então só o que incomodava era a quantidade de meleca expelida pelo nariz e garganta, estava realmente nojento :-).

No km 8 tive um estalo quando o pé esquentou mais: estava correndo com o mesmo tênis que usei no triathlon da semana passada, que foi na areia da praia. Naquele domingo só cheguei e guardei o maldito, sem limpar nada. E lembrei também que peguei uma meia suja de dentro de outro tênis hoje cedo pra ir pra prova. Deveria ter areia. Parei num poste e tirei o tênis, tentei limpar e pareceu ter saído alguma coisa. Calcei e o chip caiu dentro do tênis (estava com ele só preso debaixo do cadarço elástico) e tive que tirar de novo 5 m depois. Me ajeitei e segui tentando recuperar o tempo perdido e logo começaram as colinas. Ainda via o Pedro e o Palhares no horizonte ali perto do clube primeiro de junho.

Segui para a ponta de baixo, um percurso que gosto muito. Passei um cara que sempre reagia e tive que parar de novo pra tentar arrumar a meia, o pé agora estava em brasa. O cara parece que falou algo quando me viu parando, mas não entendi. Aí logo depois passei de novo e segui firme nas subidas, mas já sentindo um pouco as pernas nas descidas devido ao exagero na largada. E os pé queimando. Me ocorreu que começou a ficar ruim no km 8: teria mais 13 km e talvez uns 13.000 passos de queimação. Fiquei pensando, que força é essa que nos faz suportar um desconforto que depois da chegada nem me deixaria andar direito... aí pensei mais besteiras e quando vi já estava retornando, agora via outro atleta próximo e tentei buscar.

Esse percurso é legal pois tem um balão e o retorno não é óbvio, de forma que você não vê os líderes voltando. O povo que não conhecia ficou um pouco perdido sem saber pra onde estavam indo e como voltariam hehehe.

No centro histórico um cara me passou e não consegui acompanhar e logo depois o Valmor me passou na última descida correndo muito forte, bonito de ver. Consegui passar o cara que vi desde lá de trás a uns 2 km da chegada e fui do jeito que dava, correndo quase manco de tanta dor nos pés, agora o esquerdo também tinha criado uma bolha na ponta do dedo médio.

Cheguei abaixo de 1h30, bom naquele percurso e até uma meta, mas puto de ter feito besteira de largar muito forte e correr com tênis cheio de areia e meia suja (e rasgada, como vi depois). Um tanto displicente, uma meia não parece mais coisa séria mas se você quer fazer forte qualquer prova é séria. Cagada a não repetir mais.

Bela prova, um percurso que gostei muito. Organização simples mas eficiente e premiação rápida. Espero que fique no calendário... A galera da Ironmind dominou geral. Roberto em terceiro, Lucas quarto e Palhares em quinto, com o Pedro em sexto. Eu devo ter ficado até 10º, imagino. O Manente ficou em segundo e o campeão foi o Diogo Trindade, que tá ganhando tudo que tem por aqui.

Apesar das asneiras, 3º lugar no pódio da categoria.
A pata direita foi pro vinagre... e o tendão esquerdo deu o ar da desgraça depois da prova...
Fotos da Danielle Bertachini e do Gai.

quarta-feira, 27 de março de 2013

IMB 2013 - Semana 11 - Meia maratona internacional de Florianópolis

Essa décima primeira semana foi boa... Saiu inteirinha bem feita. O longo de bike aconteceu sábado, pois no domingo teríamos a meia-maratona de Floripa. Começamos cedo, 6:30 na água, mar calmo e liso, zero vento e roupa de borracha facilitando tudo, 2200 m em 35 min na boa. Corrente benigna.

O pedal saiu no percurso do Iron, decidimos ir pro centro já que era feriado da cidade, mas tinha algum movimento. Fiz uma volta completa com o Marcos e Júlia e no pedágio me despedi deles, estava ficando acima do ritmo pretendido e queria rodar sozinho um pouco. Segui até canasveiras, voltei e fiz mais três voltas. Detalhe nutricional: levei 4 medidas de malto numa garrafa só e aquilo me estragou. Como o accelerade acabou, levei um saquinho com uma medida de R4 pra tomar no reabastecimento e isso ferrou de vez com o estômago. Devolvi alguma coisa verde na última volta, mas acabei terminando bem depois e ainda sobrou comida na bike. Foram 140 km moderados com o miolo de 125 km.

Descansei, dormi, almocei e a tarde já estava novo. Impressionado com a recuperação, tivemos pizza com vinho no jantar, o que foi uma boa carga de carbo para domingo.

Agora a meia, a melhor da história dessa pessoa aqui. E novamente depois de um longo pesado no sábado, é incrível como vamos nos adaptando. Dessa vez eu achava que estava menos treinado do que no ano passado, pois teve a lesão do aquiles em dezembro e realmente não estava conseguindo correr bem até final de fevereiro. Mas o apoio do Daniel Carvalho e do Matheus resolveram meus problemas. Em março já consegui fazer os tiros, mas mesmo assim achava que estava menos treinado na corrida.

Só que enfiei na cabeça que iria melhorar o ano passado, quando corri a 4:03/km. Ficou um gostinho de que era possível correr a 4 ou abaixo... Olha, é um esforço de concentração grande manter um ritmo forte por tanto tempo. É um forte suportável, claro, mas fica ali o tempo todo rondando o limiar.

Descobri nessa prova porque queniano não usa GPS: é porque eles de fato competem. Na frente, não tem ritmo, tem que marcar e conseguir segurar os ataques dos outros atletas e ver quem sobra mais no final. Acabei fazendo uma corrida de referência, acompanhando os amigos que eu sabia ter um ritmo daí pra mais forte. E deu bem certo, corri praticamente sem olhar o relógio, só olhava o pace médio de vez em quando e tentava não deixar o pessoal escapar :-).

O resultado foi uma corrida absolutamente constante, sempre no mesmo pace com pequeninas variações, coisa que não costumo fazer. Acho que estou aprendendo que é possível sair no pace alvo e ficar nele, sem sair alucinado e ir pifando.

A única encrenca foram as solas dos pés, que pegaram bastante do km 15 em diante. Fiz uma besteira no sábado... depois de terminar a bike, saí do estacionamento descalço e fui no taikô lavar o rosto no banheiro. Voltei de lá e topei com a 'bola' do pé esquerdo numa lajota levantada, arrancou uma tampinha entre a 'bola' e a base do dedão. Tratei a tarde e pareceu melhorar. E aí completei a burrice pegando uma meia nova, nunca antes usada, ao sair cedo no domingo. O resultado foram duas bolhas enormes em cada pé e a ferida sangrando bem. O que mais doeu foram as bolhas.

Acabei a prova inteiro, sem ficar absurdamente destruído, mas segunda-feira estava todo travado, abdômen e panturrilha doloridos. Fiquei andando meio torto o dia todo, e a noite acabei me convencendo a ir correr. E não é que regenerou mesmo ? Voltei bem melhor depois de 12 km bem leves. A natação de hoje melhorou bastante e até acredito que vou conseguir correr decentemente amanhã.

Gostei bastante de conseguir cumprir a meta. Ultimamente eu estou com um feeling ou chute muito bom, pois tenho conseguido bater umas estimativas muito bem na corrida. Preciso conseguir fazer isso na bike, mas lá as variáveis são muito mais amplas. Os resultados oficiais foram 1h24min08seg e 5º lugar na categoria dentre 109 atletas, 65º geral dentre 980 concluintes. Legal.

A semana também teve um intervalado inédito na esteira e uma bike urbana noturna na lagoa da conceição que foi sensacional. Semaninha boa mesmo. Que venha a páscoa e então o triathlon longo de jurerê. Grande abraço e fique com a gente :-).

Tentando acompanhar o Sérgio 
Galera da Ironmind concentrada para a largada.

domingo, 25 de março de 2012

A melhor Meia

Domingo de meia-maratona, saí de casa às 6:30, busquei o Dariva e seguimos pra largada, onde tivemos que dar uma volta enorme até achar um canto no estacionamento da pizza hut, a prova teve bastante gente. Saímos já apressados para a retirada do chip e visita sanitária obrigatória, e então fui pra tenda da Ironmind pra aquecer.

O dia estava perfeito, 20 graus sem vento e começando a ficar nublado, melhor não dava pra ficar. Corri até começar a suar de leve, uns 5 min, mas com uns piques e trotes mais rápidos. Aí fui lá pra muvuca da largada, e junto do Varela saímos pedindo passagem até encontrar a turma das viseiras amarelas lá na frente, a uns 30 m do tapete.

Largou e a dificuldade foi manter o ritmo sob controle, já abaixando de 4/min. Resisti a tentação de perseguir os que iam mais rápido e fui tentando manter constante, até perceber que estava confortável correr em torno de 4/km e segui. No retorno do túnel vi o Palhares vindo ainda, logo pensei, fiz asneira de novo, tô muito forte. Aí resolvi segurar um pouco, mas mantendo o Pedro e Alexandre como pacers logo ali na frente. Passar pelo km 10 em 40:30 só me deu uma certeza: vou pagar por isso depois. Pensei em segurar mas como só tinha os paces instantâneo, médio e do lap no visor, dei uma paginada pra ver a FC e estava muito boa, então resolvi ir do jeito que pudesse manter. E fui indo, 4:03 o tempo todo, no retorno na UFSC vi o meu pai que estava lá fotografando e como já era retorno, apertei o ritmo nos últimos 7 km, já que a média tinha piorado um pouco. Um pouquinho de vento contra, bem de leve, e aí o italiano amigo chegou junto de novo, seguimos novamente no mesmo ritmo, o Alexandre e o Sérgio próximos, o Pedro pouco a frente, todo mundo embolado.

Do km 15 até a chegada foi uma surpresa atrás da outra: o ritmo estava constante, eu não estava quebrando, também não estava com estômago embrulhado e ainda conseguia acelerar, pois saí alucinado no último km. Quando vi estava em cima da chegada com o coach ao lado de bike dando umas dicas - mas tenho que perguntar de novo quais eram ;-). Exceto pelo surto do final a prova saiu até que bem constante, algo surpreendente. Gostei demais do resultado, eliminei 5 min do tempo da melhor meia até então, fechando em 1:25:58 no relógio, uma média que eu não acreditava. Eu havia programado o garmin para 4:12, pois tentaria correr entre 4:10 e 4:15. Bom pra aprender a acreditar que é possível !!! Fico imaginando se tivesse corrido sem relógio, ou então se tivesse segurado mais no começo, ou o contrário, ido mais forte. O que será que teria acontecido ;-) ? Será que ter treinado ontem mudou alguma coisa ? Uma meia descansado sairia como ? Sei não, mas o treino de triathlon é auto-complementar, acho que a diferença não seria tão grande. Acho.

A turma da Ironmind arrebentou geral, todo mundo batendo os tempo. Treino que funciona. A AndarIlha marcou presença com o Dariva, Queiroz, Varela e eu. No apoio também o Jacó e a Taty, e fazendo sua corrida matinal o Anastácio acompanhou lá da ciclovia. Parabéns galera ! Clima espetacular entre os atletas, coisa sensacional é este ambiente de pré e pós corrida. Não tem preço. E nem fotos ;-).

Valeu o treino do fim de semana. Ontem a bike foi ardida com o vento sul, mas a recuperação parece que está boa, e isso associado ao ritmo constante de hoje, e não só o tempo, é o que me deixou mais satisfeito. Oito semanas para o Ironman Brasil, vamos com tudo !!!!!

Ah, misturar R4 com caldo de cana dá um bom resultado. Não junto, mas um engolido depois do outro. Podem experimentar. Tô falando sério.

A prova estava perfeita, o único ponto negativo foi o abastecimento na dispersão, só bergamota verde e água. Cadê as bananas e gatorade ? Salvos pela tenda da Ironmind...

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Atualização em 25/03:

Resultados aqui: http://www.paznotransitorun.com.br/meiamaratonafloripa/resultados_categorias.php


62° colocado

Categoria 21K Masculino

Nome: RAFAEL PINA PEREIRA
Número: 1713
Faixa de Idade: M.35.39
Resultado Geral: 66° colocado
Resultado na Faixa de Idade: 9° colocado
Tempo: 1:26:01.3
Tempo Líquido: 1:25:50.9

domingo, 20 de março de 2011

Ventania maluca e meia-maratona de Florianópolis

Foto do Adriano de Floripa sob a lua gigante de ontem
O fim de semana foi forte. Não teve tanto volume, mas a pancadaria foi bem grande. No treino de sábado o que aliviou foi a natação, mar flat com roupa de borracha, moleza rápida nos 3 km. Depois saímos para 120 km de pedal.

Ventava bastante de sul. Decidimos que era pra lutar com o vento até ranger os dentes. Saímos em pelote o Alexandre, Edu, Roni, Luiz e eu. O Luiz faria o curto e retornou no pedágio, fomos até o Floripa Shopping com ânimo e voltamos muito rápido propelidos pelo vento. Fácil andar a 44-46 km/h. Seguimos com o Roni de locomotiva e fechamos uma volta completa e aí saímos pra outra. O Roni e o Edu saíram para 100 km e retornaram, sobrou o Alexandre e eu pra lutar contra o poder eólico. Na verdade não me sobrou muita coisa não, pois quase enrosquei a língua nos raios da roda dianteira pra não desgrudar do alucinado. Depois da segunda volta ainda faltou distância e fomos de novo até o pedágio, os restos que sobraram das pernas. Quando fiquei feliz que a volta era a favor do vento, de novo o Alexandre inventa de socar a bota pra fechar de vez, foi um sufoco. Ainda rodamos 2 km dentro de jurerê pra fechar a distância ;-) Missão cumprida com boa média para a condição.

Um susto: botei duas câmeras debaixo do banco, presas que nem a minha cara. Uma caiu e enrolou toda na roda traseira, esticou até não poder mais, trançou nas pastilhas de freio. Ainda bem que o Luiz avisou, eu provavelmente iria pedalar até não poder mais e então cair de maduro. Consegui desenroscar a muito custo.

Hoje foi o domingo de meia-maratona de Floripa. Madrugamos e saímos o Adriano, o Maycon e eu pra beira-mar. Ajeitamos tudo e largamos. Saí todo errado, lá no meio do bolo e mal vi quando passei o tapete. Apertei o passo e logo entrou na velocidade de cruzeiro. Foi melhorando e passei os 10 km com 42 min e segui enfraquecendo. A FC não subia de jeito nenhum, as pernas estavam bem (relativamente falando, claro).

Passei pelo meu pai perto do Shopping Iguatemi e fiz o retorno na UFSC já sendo bem ultrapassado, deu uma quebrada do km 14 ao 17, mas depois de retornar melhorou um pouco. Passaram por mim o Palhares e o Jack da Ironmind aparentemente com o turbo ligado, faltou levantar poeira, coisa incrível. Segui perseguindo uns atletas e chegei sprintando com um cara que veio não sei de onde. Não cheguei nada acabado, só com alguma dor nas panturrilhas, que piorariam com o passar do dia. A turma da Ironmind foi muito forte, vários abaixo de 1h30.

O Adriano chegou bem no alvo estimado e completou a primeira meia-maratona da vida. Pra quem fez 10 km em setembro e meia agora, já tô começando a pensar numa maratona pra inocular no cara. Sobre a prova, bem organizada e abastecida, percurso bom que poderia melhorar eliminando os elevados. Tomei 2 GU e uns goles de gatorade, estou treinando engolir o gatorade numa bocada só correndo, mas o resultado dessa fez foi lavar a cara e a camisa toda de isotônico. Recebi o resultado por SMS umas duas horas depois, parece que foi 73 geral com 1h30min50seg. O GPS marcou 21,340 mts (vários outros também), o pace de 4:14/km foi melhor que o pensado e pior do que poderia ter sido se saísse mais constante e junto de uma turma de pace parecido. De novo, não conseguir negativar - a segunda metade foi 2 min mais lenta que a primeira. Vou tentar fazer uns treinos disso, parece que era o segredo do Dave Scott, haha.

Bom, depois foi curtir o domingo de sol e céu azul do primeiro dia de outono, a melhor estação do ano. Depois da prova usei uma meia de compressão que comprei recentemente pra ver se ajudava as pobres batatas, acho que melhorou um pouco, vamos ver amanhã como estará. Ainda não tem resultado oficial e espero a cobertura fotográfica do Hélio, que mesmo tendo corrido o Multisport ontem acordou pra ir lá me levar o GPS (o meu tá moribundo) e acompanhar a turma de bike. Valeu capitão !

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Meia-Maratona de Blumenau

Inscrevemo-nos três, mas o Hélio não foi por problemas digestivos. Saímos eu e o Tiago às 5:30 da manhã rumo a Blumenau, lá chegando descobrimos que não sabíamos onde era a largada, perguntamos e achamos, depois de dar carona ao informante.

Achamos um bom lugar pra estacionar e fomos pegar os kits com o Sérgio da Ironmind. Arruma, ajeita e fomos pra largada aquecer. O calor já estava forte, pois suava muito ao trotar na sombra.

Largamos e logo perdi o Tiago de vista na multidão da largada, 1700 inscritos para a meia e a rústica (largou depois). De cara uma subidinha de leve pra começar, encontrei o Kiko e segui junto com um cara que veio com ele, que não lembrei de perguntar o nome. Seguimos num ritmo de 4:20 até o Km 9, aí ele encontrou uma amiga e eu segui forçando um pouco mais. No final desse Km as pernas ficaram pesadas, só depois é que vi que era uma subida e eu mantinha o ritmo, pois botei só isso e a distância no display do GPS e não vi a FC, que chegou a 185. Muito sobe e desce pra um percurso plano.


Depois disso o sol saiu pra valer, mas o percurso passava nos trechos mais bonitos. Do Km 17 em diante fui pro abraço, rangi os dentes e apertei o ritmo até estourar as bolhas nos pés. E foram quatro, só posso culpar as meias velhas e àsperas por isso, pois tinha tapado tudo de esparadrapo nos pontos usuais de atrito. Cheguei com o último Km a 4:08 e FC altissíma, 189. Associo isto ao calor, pois nunca cheguei perto dessa FC em treinos neste ritmo.

Da chegada fui direto pra área de dispersão. Excelente, tinha barril de gelo cheio de gatorade, mesas de frutas, massagem e o melhor de tudo, piscina infantil cheia de água gelada. Me meti lá e fiquei uns minutos congelando da cintura pra baixo. Zerou tudo, pernas novas. Logo chegou o Tiago e mais amigos da Ironmind, batemos um papo com o Kiko e nos mandamos de volta pra Floripa, chegando às 13 hs. A tardinha ainda pedalei 8 km na MTB com o Arthur na cadeirinha nova dele, treino de transição invertido :-)

Fechei os 21,1 Km em 1:33:05. Tentei ficar em 1h30min mas não deu, mas bati meu recorde que era na meia de 2003 em Floripa !!! A FC média ficou absurda, 174, máx 189, ritmo 4:25/Km. Percurso completo aqui. O campeão da prova cravou 1h5min56seg, notícia e resultados aqui, mas ainda não tem o do povão.

domingo, 26 de julho de 2009

Meia-Maratona de São Pedro de Alcântara

Acordei às 7:30 meio lerdo e como vi chuva, voltei pra cama. Mas aí a vontade (e não a força) me fez dar uma espiada às 8 e vi que tinha parado, com um buraquinho azul lá nas bandas da pedra branca. Como a largada era as 9:30 (só mesmo inverno pra largar tão tarde), fui tranquilo lá pra São Pedro.

Encontrei a turma, Fabi, Tiago e o Rodrigo mascote. Largamos lentos, menos o Rodrigo que sumiu, e assim fui aquecendo até o Km 2, início das subidas. Lá comecei a correr mais solto e a passar um povo. Estrada linda pra correr, o solzinho apareceu. Bom abastecimento dágua e temperatura agradável ajudaram, pois era pra ser um treino leve e percebi que estava meio rápido, abaixo de 5min30seg/km de média com tudo aquilo de subidas.

Voltamos no ponto 10,5 e desci como nunca, não sei como. Marquei uns trechos de 4, 4:10 nas descidas/planos. Vi a turma subindo e continuei moderado, sem forçar demais, mas também não estava mole. Aí fechei a última descida e cheguei tranquilo depois de passar os dois caras que tinham me passado quando tomei gel lá no Km 16.

A simpática praça serviu de ponto para alongamento e conversa fiada de fim de corrida, bem organizada, barata e de percurso interessante. Tinha salada de frutas, refrigerante e água na chegada, além da medalha ajeitada. Fechei os 21 Km em 1h41min52seg @ 166 bpm, praticamente idêntico ao ano passado. A Fabi ficou em primeira na categoria e o Rodrigo em terceiro, já eu e o Tiago ficamos em sétimo nas respectivas, onde habitavam sete corredores :-) Prova típica de corredores de rua, muito forte sempre.

domingo, 7 de setembro de 2008

Meia-maratona Acorjs de São José

Ontem tivemos a meia de São José, organizada pela Acorjs. Como sempre, informações erradas no instante da largada e erro na medição não tiram o brilho dessas corridas, muito interessantes do ponto de vista do custo-benefício.

21 Km as 15:30 não era algo muio comum, normalmente sempre acho que correr a tarde é pior, mas desta vez seria diferente. Chegamos para a incrição meia hora antes, encontramos o Thiago e a Taty e fomos aquecer.

Largamos com 10 minutos de atraso em direção à Itaguaçu, fazendo a volta na rotatória e indo até o início da praia das Palmeiras, para então voltar tudo até a beira-mar de São José em direção ao centro histórico, praia comprida, ponta de baixo e ponte do imaruim e então fazer tudo ao contrário para fechar a prova.

Virei os 3 Km em exatos 12 minutos e subi o morro para itaguaçu passando todo mundo, mas aí já estourei o batimento a 182. Voltei mais calmo e hidratado após a primeira água. Haveria outra no km 8,5, mas não teve. Aliás, lá também seria a troca da dupla. Porque não fizeram meio-a-meio pra cada um ?

Aí tinha água no 10, empurrei um gel e segui meio entupido, tinha comido um club-social pouco antes de largar. Sempre esgoelado fui indo e passando um povo, mas uns da dupla me passaram. Aí entramos na ponta de baixo, belos visuais do Cambirela, quem diria que aquele sábado amanhecido com chuva viraria aquele solão... faltaram óculos escuros.

Achei estranho não ver gente voltado e me lembrei que havia um balão lá no final, voltaríamos até a entrada da ponta de baixo por outro caminho. Muitos morrinhos neste trecho, sempre passava uns na subida mas já sentia as pernas.

No Km 15 medi o tempo e vi que dava pra quebrar o meu melhor tempo. Soquei a bota o que restava, tomei outro powergel e quase devolvi o ardido. Aí foi voltar para a beira-mar e tentar acelerar. Comecei a desconfiar da distância.

Cheguei muito tranquilo, alonguei um pouco e comi frutas. Aí chegou a Taty colada em outra menina, logo o Hélio e aí o Thiago, todos muito bem. O percurso estava muito bem abastecido de água, às vezes tinha um posto a 1 Km do outro. Num deles dois guris distribuíam a água. Um me esqueceu e levou uma bronca do outro: 'vai correr atrás dele !'. E lá veio o gurizinho correndo pra me entregar o copinho dágua, muito legal.

Valeu como 'treino de luxo', como dizem nas revistas: usar provas como preparação para outras maiores. Fechei em 1h31min52seg. Se considerar 21 Km exatos isso dá um ritmo de 4min25seg/Km. Se considerar o que a Taty disse que faltavam 400 metros, dá 4min27seg/Km, de qualquer forma, meu novo recorde pessoal na distância. Dada a quantidade de morros, a FC média foi bem alta, 170 bpm.

domingo, 3 de agosto de 2008

Meia-maratona de São Pedro de Alcântara

Manhã de domingo e São Pedro de Alcântara - cidadezinha agradável aos pés da serra e uma das primeiras colônias alemãs do estado - acordou para receber algo como 280 atletas para disputar os 40 Km de moutainbike e os 21 da meia-maratona da Acorjs.

Como sempre, a AndarIlha marca presença, Fabi, Taty, Hélio e eu fomos lá conferir a corrida. A participar também do moutainbike, muito legal, que foi até Antônio Carlos e voltou.

Largamos as 9:15, logo após os bikers. Começamos no paralelepípedo e antes dos 2 Km chegamos num asfaltinho que dava acesso ao primeiro morro da prova, uma longa subida diagonal, daquelas que embaixo você vê as pessoas lá em cima. Um Km e pouco e muito suor depois, cheguei ao topo da estradinha, para voar morro abaixo até uma estradinhas margeando o rio Imaruim.

Fiquei sozinho, lá na frente, uns 200, 300 metros havia um pelotão bem coeso, aí fui mirando neles, chegando aos poucos nos que iam ficando e logo já tinha passado quase todos e grudado num pequeno grupo.

Passamos mais um morrinho, mais plano, aí uma subida bem forte aguardava os corredores. Subi aquilo sempre corrrendo, mas o coração disparou no final e acabei segurando na descida para recuperar os batimentos. No Km 8 os primeiros já voltavam, muito rápidos como sempre, ainda mais nas provas da Acorjs.

A prova voltava no Km 10,5, num topo. Água, meia-volta e toca a descer aquilo tudo... Passei bem cedo pela Fabi e Taty, 5as colocadas no feminino, e logo depois o Hélio vinha subindo.

Acelerei um pouco, a média estava beirando os 5min/km, pouco acima. Encostei num velhinho, categoria 60-64 anos, lá pelo Km 15. Ia rápido e fugindo do terceiro da categoria dele. Exemplo.

Achei que ia penar no morro do Km 2, mas o percurso ganhava altitude, e a volta é bem curta para pegar então a descida de 1,5 Km. Muito legal conseguir descer bem depois de 19 Km e 1 mês sem treinar direito. Acho que agora é reforçar na musculação, aquilo não deve ser tão saudável assim para os joelhos.

Passei quem mais eu via antes da chegada e fechei em 1h42min30seg, ritmo de 4min52seg/Km @ 170 bpm médios - forte ! A prova estava muito bem abastecida de água, com uma muvuca de chegada bem organizada com hidratante e frutas. Nota 10, até o percurso estava preciso desta vez.

Logo veio a Fabi, 5a colocada geral no feminino, aí a Taty em primeiro na categoria, 7a geral e bem depois o Hélio, ainda não está aclimatado a baixa altitude depois de 3 semanas no alti-plano !