domingo, 27 de julho de 2008

Sem tempo para correr, mas de volta aos treinos !

Quem é que tem tempo sobrando ? Eu tenho muita sobra de falta de tempo, ao menos ultimamente. Mas o importante é ser criativo e arrumar brechas onde puder. Como hoje, por exemplo, num treininho de 15 Km.

Saí de casa às 15:45 rumo ao córrego grande. Fui por coqueiros de leve, em torno de 150 bpm e após passar a ponte entrei no ritmo. Cravei 5min30seg e fui contra o ventão nordeste que soprava nesta tarde ensolarada. Temperatura bem agradável e o ótimo solzinho de inverno tornavam aquele treino solo quase um passeio.

Mas aí a gula começou a falar mais alto. Desde o desafrio estou em compasso de descanso, só voltei ao normal mesmo na última semana com dois treinos de morro e um cross em coqueiros. Eis que então no Km 12, lá pelo CIC, comecei a apertar o passo, mirando nuns Km abaixo de 4min40seg. Fui acelerando e passei o Km 12 a 4min35seg, muito bom, aí desacelerei até baixar a 150 bpm e então tentei baixar de 4min30 no próximo, mas não tive pernas. Fechou em 4min41seg.

Daí em diante desacelerei bem para chegar tranquilo. Valeu o treino, 15 Km em 1h19min46seg, 5min19seg/Km no total. A próxima é a meia maratona de são pedro de alcântara, domingo próximo. Boa hora de reencontrar a turma.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Tabuleiro sul - nada como uma boa roubada

A Petropolis-Teresópolis é a mais tradicional e conhecida travessia de montanha do Brasil, mas várias outras tem começado a despontar, destacando-se a da Serra-Fina, em SP. Temos pensado há vários anos em abrir uma travessia na Serra do Tabuleiro, e neste final de semana conseguimos ter uma idéia clara da empreitada. Muito boa, por sinal.

Decidimos explorar as bandas do morro das pedras, extremo sul do maciço do tabuleiro, acessado pela comunidade de Teresópolis (não, não é coincidência), em São Bonifácio.

Saímos às 13 horas de Floripa e em 50 minutos chegamos na entrada de Teresópolis, na verdade um trevo bem disfarçado, que dava acesso à estradinha que chegaria na fazenda Weber, passando pelas vilas do caminho. Um visual ímpar, margeando o rio cubatão, que ali se mostrava como uma lâmina dágua rasa e de pedras redondas aparentes. Vale uma boa pedalada também até a fazenda, algo por realizar.

Na fazenda conversamos com uma das donas e logo depois de caminhar uns minutos encontramos com o Sr. Alberto Weber, bisneto do fundador da comunidade. Ele nos deu as dicas e seguimos, já oficialmente pós-autorizados a ter invadido a propriedade.

Continuamos a pernada, a mochila há não maltratava os ombros há tempos e a bota de caminhada parecia de astronauta, acostumados estavam os pés a só suar em tênis levinhos. A trilha iniciava por uma estrada larga, passável de jipe, e ia ficando mais fechada, um caminho de carro de boi, mas óbvia ao extremo. Estávamos equipados com o estado da arte da era do satélite, GPS super-power do Aracajú (o meu estava emprestado), fotos do google, carta topográfica do IBGE e todas as coordenadas da trilha (da caminhada do irmão do Walter)... só que impressas em papel. Mas era muito tranquilo, então tudo ficou na mochila.

O William ia acertando todas as orientações do Sr. Alberto, passamos uma criação de abelhas, legal, tudo certo. Passamos outra, aí seguimos reto e erramos. Logo percebemos que a trilha ia para uma grota e voltamos, seguimos num lamaçal e a trilha abriu de novo. Mata atlântica preservada por todo lado. Seguimos e chegamos num beco sem saída, antes tínhamos visto uma entrada à esquerda, quase às '8 horas', que parecia não ser correta. Mas voltamos e fomos averiguar, a trilha fechava e continuava bem fechada, mas nuns 15 minutos saiu no 'rio grande' que a dona lá na fazenda tinha falado.

Beleza de lugar, mas era tarde, quase 16 horas. Metáforas à parte, estávamos numa encruzilhada daquele pedaço da nossa existência. Esquerda ou direita ? Subir ou descer o rio ? Contornar o morrinho à frente ? Seguir ao desconhecido ou ficar no confortável riozinho ? Os experientes aqui não levaram bússola. Tranquilo, o GPS tem. Liga, procura, cadê ? Não achamos. Orientamos pelo sol. Mas não tínhamos referência no mapa e a foto do google era praticamente um A4 verde-oliva.

Resolvemos marcar um ponto no GPS, o William descobriu como trocar o sistema de unidades para UTM e enfiamos a coordenada de uma 'porteira'. Depois de lutar contra o artefato, que insistia em explicar o caminho para a SC-431, descobri que a distância do ponto atual à 'porteira' era atualizada online. Andamos prum lado, aumentou, andamos pro outro, reduziu. Pronto, é pra direita. Desligamos o bichinho barulhento, que ficava bipando e recalculando nossa posição em relação à rodovia.

Passamos o que o meu cérebro otimista achou ser uma porteira (mas era só resto de uma cerca antiga), atravessamos um outro rio e chegamos numa descida abrupta para um vale bem amplo. Opa, ferrou, não é aqui. A 'porteira' estava mais longe do que de início, então resolvemos inserir a coordenada posterior, o 'fim da mata' no roteiro do Marcos. Estava bem longe, e andando descobrimos ser pro lado de onde viemos. Bom, pelo menos era 100 % certo que no rio deveríamos ir pra esquerda. Pensando agora, se íamos pra cima e o rio descia vindo da esquerda, óbvio que tinha que ser pra lá mesmo.

Voltamos rápido, continuamos do ponto em que cruzamos o rio antes e logo chegamos numa clareira triangular, com o bico mais pontudo do triangulo na subida. Fomos até lá e o azimute do GPS bateu com o waypoint do 'fim da mata', legal. Seguimos apressados pois estávamos muito baixo, 700 mts às 16:45 da tarde. Subimos rápido, o mais rápido que dava, e era bem rápido.

Saímos da trilha fechada às 17:30, bem ao por do sol. A face da montanha à frente estava alaranjada, espetacular. Um pico à direita parecia o cume, mas só parecia, como iríamos verificar no dia seguinte. Logo o sol sumiu, olhamos para um rastro de núvem subindo rápido e em 10 minutos tudo era branco. Tentamos seguir e achar o acampamento do tracklog impresso, mas era longe e rapidinho concluímos que teríamos que acampar na primeira água que encotrássemos. Mas tinha também que ter um chão plano. Achamos, acampamento pronto, agora é buscar água. Coisa trivial em casa, reclamamos de ir até a torneira mais próxima. Lá levamos uns 15 minutos para encher um litro, e ainda haviam umas criaturas se debatendo na água límpida.

Bem preparados como fomos, faltou gás pro fogareiro, e o William levou um aquecedor de fondue para usar de fogão. A água do macarrão não aquecia, e tivemos a brilhante idéia de fazer uma fogueira. Àquela hora o céu já estava todo aberto e seguimos a busca de um tronco seco. Achamos logo, em meio aos arbustos. Fogueira perfeita, a água ferveu logo e detonamos o insignificante macarrão. Cadê o chocolate ?!

Saímos para uns cucurutos próximos de lanterna, para fazer a digestão das 300 gramas de carboidratos do jantar e logo não precisava nem de lanterna, estava uma lua gigante. Chegamos num cumezinho, atrás parecia o maior. Voltamos pra base.

Tive o cuidado de apagar a fogueira com água de um charco que tinha atrás da barraca antes de dormir... E tive o descuidado de não levar uma camiseta seca pro acampamento... Tive que dormir com a camiseta empapada da trilha de subida, eca. Ô preparação perfeita.

Amanheceu fechado, mas quando abriu não sobrou nuvem acima da nossa posição. Saímos a perambular pelos cucurutos do morro das pedras, uma elevação levemente maior que a outra, tudo muito amplo, e revirado de caminhos de boi também, que são trazidos de são bonifácio por outra trilha. Devem perder todas as calorias adquiridas do capim para fazer o percurso. Lá daquelas paragens conseguimos ver o caminho até o tabuleiro de caldas. A geografia é acidentada, não é nada plano e tem uns 4 vales gigantes no caminho, vai ter muito sobe e desce !


Descemos rapidinho, até trotando em alguns trechos, é o hábito :-). Voltamos fazendo totens em todo lugar, agora não há mais dúvida nem lá por cima dos cumes. O lugar realmente é espetacular, a travessia sai com certeza, é mais longa do que o esperado mas sai. E o morro das pedras vale mais muitas visitas.

Voltei pra casa as 14 horas, 25 horas depois e bem a tempo de fazer tudo que deixei pra trás no sábado. E valeu muito, como toda boa roubada.

domingo, 6 de julho de 2008

Férias das corridas - curtas !

Entrei em férias forçadas da corrida, devido a um gripe irritante e cansaço pós-desafrio. Mas uma semana já é demais, estou começando a ficar meio travado. Incrível o que uma pausa faz, já estou doido pra um longo novamente, mas vou segurar um pouco as pontas, até porquê a unha do dedão ainda está dolorida.

É isso, o negócio é conseguir balancear tudo e todos, todos os compromissos e pressões do dia-a-dia para manter o ritmo, não deixar a peteca cair ! Que venham as próximas provas !

terça-feira, 1 de julho de 2008

Desafio a zero grau

Depois de muito treino, era hora da brincadeira começar. Saí de Floripa sexta a tarde em direção à Urubici. Já no caminho o céu parcialmente aberto deu lugar a uma chuvinha fraca, mas chegamos à cidade sem chuva e até vimos umas estrelas.

Saímos para jantar no lugar de sempre e voltamos para a pousada para preparar a largada. O William foi só para acompanhar e faria nosso apoio: todos preparamos uma sacola com coisas, a minha foi de longe a maior, com tudo duplicado e em excesso, de meia até boné reserva e comidas.

Na madrugada, lá pelas três e meia, acordei com trovões e muito barulho de chuva. Coisa feia. Já havia chovido a semana toda, as trilhas já estavam encharcadas mesmo, mas largar com temporal não seria legal. Voltei a hibernar e as cinco estava tudo quieto, sem chuva. Aí as seis e meia desabou água de novo, mas parou antes das 7, quando saímos da pousada rumo ao ginásio de esporta, largada da prova.

Tomei cafá da manhã decentemente e me preparei com roupa comprida dos pés à cabeça, mas antes de largar achei demais a calça e troquei por uma bermuda de lycra debaixo do calção.

Preparamos na largada, checamos os equipos obrigatório e lá fomos para o 5o Desafrio Urubici, 50 Km montanha acima e abaixo, dessa vez com tempo instável.

Larguei conforme planejado, bem forte e logo sumi lá pela frente, ainda via os líderes no Km 1, mas a FC estava bem alta, quase 180, aí diminuí um pouco e passei no Km 3 a mais ou menos 4min30seg/Km. Aí segui mais precavido e começaram as estradas de terra com ondulações positivas, até a primeira morranca, bem curta, onde a RBS parou o carro bem no meio da estrada pra filmar, só deixando meio metro de um lado para passagem dos corredores. Desci, visualizei o percurso com névoa acima, mas ainda sem chuva e entramos nas trilhinhas. Passei a ponte pênsil que tanto pavor causou na Taty e segui já atravessando rio e encharcando os pés. Toda a economia de umidade foi por água abaixo.

No Km 8 começou a garoar, no 11 chegamos na subida da pior trilha do percurso. Pouco antes disso fui desviar de umas poças grandes e enterrei a perna esquerda até a canela num charco.

Segui ainda trotando piramba acima e pisei num tronco ensebado de musgo. Pronto, botei peso no pé e escorreguei bonito, despenquei com a perna num galho pontudo e bati o joelho no tronco, caí rolando na trilha. Susto, levantei rápido e segui caminhando forte acima. Tudo latejava na perna, deu um pequeno corte na coxa e o joelho doía, mas fiquei com medo de esfriar e continuei. Logo depois do fim da subida brava o joelho adormeceu e segui em frente tentando acelerar o passo até o véu de noiva, pois até lá o terreno era semi-plano, mas a lama não deixava, esquiava até no plano em passos curtos.

Cheguei na famosa cahoeira e entrei na água até os joelhos pra limpar o barro das pernas e segui para o PC1, no Km 15,5, já na estrada que levaria até o alto do morro da igreja. O William, exemplo de companheirismo, estava lá a fotografar e nos apoiar. Insistiu pra pegar mais roupa, pois lá no topo estava zero grau com chuva. Achei exagero, tomei coca-cola e saí mastigando uma banana, sem pegar nada na minha sacola.

O começo do asfalto é punk, bem inclinado, então foquei na FC a 170 e segui correndo enquanto não passava disso e andando sempre que ia acima. Corri quase sempre, e ia bem mais rápido do que andando rápido. Continuei já no meio da neblina grossa. Muito louco correr daquele jeito, uma estrada empinada pra cima que parecia furar as núvens e nós lá subindo aquilo na maior chuva. Ora via um atleta, ora somente ouvia, mas sempre num curto alcance. Comecei a cantarolar Infinita Highway, pareceu propício.

O William me alcançou de carro e me deu gatorade e o tapa-orelha, cuja temperatura já deveria estar negativa àquela hora. Logo passou um corredor descendo, prestei atenção no número, era azul, ou seja, individual e não dupla. Estranhei, faltavam 8 km para o topo, ou seja, o cara estava 16 Km na minha frente ! Demorou a vir mais gente e logo vieram os outros 5 primeiros colocados todos meio próximos. O primeiro tinha disparado. Quase todos estavam só de regata, achei que zero grau era mesmo exagero. Mas só até breve, pois um vento da esquerda começou a me empurrar pro lado e congelar as bochechas e os dedos da mão atingida.


O topo se aproximava em 2h30min, aí lembrei da última subida, onde descemos uns 70 mts em desnível para subir de novo. Como não dava pra ver, os incautos de primeira viagem devem ter se surpreendido bastante... Cheguei em cima com 2h46min e passei pelo William que esperava com a Rita no quentinho do carro. Fui no PC e tentei tomar uma sopa, mas o copo de isopor saiu voando da mão da staff, parecia ser o último, não achavam outro, aí tomei coca-cola mesmo e já congelando desci correndo rápido. Não era que o termômetro lá em cima marcava mesmo zero grau ? Inacreditável, na chuva e naquela ventania, estava ainda suportável, embora muito frio, só com uma camisa comprida de termopro e outra camiseta por cima... Mas se não fosse o tapa-orelha, estaria com uns cacos secos ao lado da cabeça agora...

Obedeci ao William e fui primeiro no PC e na volta pedi uns powergel e continuei correndo, mas esqueci do William, que ainda teve que sair do carro e revirar a sacola no porta-malas. Teve que vir correndo uns 200 mts até me achar, todo encapotado de anorak. Companheiro bom, esse. Não troquei tênis, o mesmo podre da subida iria descer.

Tentei descer bem, fui pegando ritmo, os joelhos estavam bem duros, mas ia rápido. Passei o Hélio subindo logo no início, logo depois o Thiago e bem depois a Taty. Todo mundo feliz e enregelado.

Segui bem morro abaixo, ia marcando o ritmo nos Km, ficavam entre 5 e 5:20 min/km, média boa pra um mau descedor que nem eu. Logo chegava no PC do véu da noiva de volta, desci bem rápido até lá. Comi uns pãezinhos e mais coca, aí a Débora me passou. Atrevido, saí atrás pra buscá-la, entrei na trilha de volta cheia de pedregulhos e tropeçando cheguei nela e num povo de novo. No Km 38 não consegui manter o ritmo deles e segurei pra não quebrar de vez. Comecei a fazer contas e mais contas, botava o ritmo médio de 7km/min e tentava prever o tempo total da prova, a cada Km o tempo diminuia, começou com 5h50 no 38 e foi descendo, sinal de que o ritmo melhorava.

Do Km 40 em diante, a Grande Descida me aguardava. Sempre desci aquilo andando nas outras vezes, isso com sol. Dessa vez desci correndo no lamaçal, fechando os 2 Km em incríveis 6min30seg/Km, ótimo para um descedor mediano. No último posto dágua estava com fome de verdade. Eu tinha comido pouco e só tinha gel agora, perguntei pra fiscal se ela tinha biscoitos e ela me ofereceu um saco de cheetos. Enchi a mão e saí comendo, mas me arrependi e devolvi tudo sem processar, antes de me arrepender profundamente. Melhor não arriscar, onde já se viu chips no meio da corrida !

Passei no Km 42 e fui indo, sempre pensando em andar um pouco no próximo Km, mas o Km vinha e não parecia necessário, seguia correndo devagar, mas correndo sempre. No Km 46 resolvi andar um pouco pra tomar água e gel. Voltei a correr e no 48 fiquei realmente muito cansado. Queria descansar, então fui desacelerando... Mas já estava dentro da cidade ! Peraí, vai descansar lá na chegada, preguiçoso ! E se vier um da mesma categoria logo no encalço ?! Acelerei pra acabar rápido, virei um dos KM a 5:30/Km e logo vi a chegada.

Escutar a chamada pelo nome a 200 mts do pórtico dá um adrenalina danada, acelerei não sei como e cruzei a linha de chegada às 5h37min de corrida, FC média de 164, um tanto emocionado. Apesar daquela tranqueira toda, lama, frio e ventania, acertei o alvo na casa das 5h30 min. Sensação indescritível.

Recebi a medalha de participação, o pessoal estava lá, a Laís veio correndo da pousada quando escutou meu nome no microfone, a Daiane ficou lá escondida do frio com o Arthur, chegada perfeita.

Fui tomar uma sopa e quando saí da muvuca o Hélio já estava lá, em 5h39min, também dentro da nossa expectativa. Mandamos muito bem !

Corri pra pousada, banho bem quente, uma alongada nas pernas e voltei pra chegada. Em poucos minutos lá vem o Thiago, fechado o primeiro desafrio dele, e a primeira prova acima de 30 Km, em 6h16min, excelente. Chegou inteiro. Aí o William começa a fitar o horizonte... É a Taty, lá vem chegando. Chega como sempre elétrica e pulando, ficou em 4a colocada na geral feminina em 6h20min, também excelente na sua primeira vez !

Reunimos a turma toda, fomos almoçar na churrascaria ao lado da chegada e da pousada, tudo muito perto na metrópole. Aí fomos descansar, enrolar e esperar a hora da premiação. O Hélio vem me dizer que fiquei em 3o na categoria !!! O 5o geral era da M4, minha categoria, então não pontuava na específica. Tinha um cara com 5h cravadas e outro a 48 segundos à minha frente ! Caraca, menos de 1 seg por Km !

A Taty foi lá pegar o troféu e ganhou também um saco de pinhão e uma garrafa de vinho, que seriam devidamente consumidos mais tarde. Na premiação da M4 anunciaram outro atleta em terceiro, protestamos e o diretor da prova nos mostrou a planilha da categoria que esquecia o corredor das 5h, me botando em segundo. Confusão resolvida fui ao pódiu pegar o troféu e fomos jantar.

Logo depois, todos reunidos ao redor da lareira, para tomar vinho e contar das aventuras do dia. Até pinhão selvagem na brasa teve. Há quem diga que a corrida é só desculpa pra essa hora. Não sei...

Terminado mais um Desafrio, o saldo da AndarIlha é espetacular. Todos inteiros e felizes, nada de dores estranhas, colocações notáveis e astral sempre alto, coisa boa. Valeu muito, parabéns pra todos nós !!!
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Resultados
  • Geral masculido: 28/76
  • Categoria: M4 3/9
  • Subida: 2:46:49
  • Descida: 2:51:08
  • Total: 5:37:57
  • FC média: 164 bpm
Fatos
  • Desistiram menos pessoas do que nas outras provas. Quanto pior, melhor ?!
  • Reportaram vários corredores embrulhados na manta térmica no trecho final...
  • Unha perdida no dedão direito