segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Transições rápidas

Vídeos interessantes sobre transição da natação para bike e bike para corrida.

T1: natação para bike



T2: bike para corrida


domingo, 25 de outubro de 2009

Trilhas da Ilha - Praias & Trilhas 2009

Mais um Praias & Trilhas e o resultado não poderia ser melhor. Largamos às 7:30 lá na caieira da barra do sul depois de madrugar às 4:00 . Trotamos no asfalto até pegar a trilha pra naufragados onde a coisa começa a ficar boa, aí então rumamos para o pântano do sul por trilhas bem íngremes e fechadas. Na vila do saquinho o primeiro posto dágua ajudou a aliviar o que seria um dia quente para a estação. Passei a solidão e encontrei o William que estava na praia dos açores e seguimos por um tempinho, até ele voltar pra acompanhar o pessoal

Depois disso a corrida no pântano do sul foi um alívio e a possibilidade de progredir rapidamente, deu pra mandar uns Kms a 5:30 e então chegamos no primeiro posto de alimentação. Lá o Aracajú e a Cínthia esperavam o Varela para trocar no trio e eu segui bem nutrido rumo à Lagoinha.

A Lagoinha do Leste é sempre especial, não me canso de admirar aquela praia lá de cima do mirante. Areia boa, mas vento terrível no nariz. As areias vinham voando rasteiramente e lixavam as canelas, o boné não podia ficar na cabeça. Quando começou a trilha para o matadeiro um carinha comentou que não aguentava mais pedras no caminho. Fiquei pensando se contava pra ele a realidade ou o deixava descobrir sozinho: essa trilha é a mais técnica de todas, pedras o tempo todo. Neste ponto eu estava me sentido tão bem que estava até preocupado.

Quase na praia ouvi uns passos e era o Aracajú que vinha turbinado, corremos juntos até o PC da armação onde a Cínthia se mandou e eu fiquei pra abastecer. Quando saí nas areias cruéis para o morro das pedras já quase não a avistava. Andei e xinguei bastante aquelas areias, até que cheguei no asfalto e tomei um caldo de cana e me enchi de vontade de detonar até a joaquina.

O primeiro Km foi uma festa, inteiro, abastecido e correndo sobre areias duras. Aí veio a constatação: maré cheia, ventão nordeste. A coisa se transformou num arrasto de dar dó, andar demorava e cansava muito, tentar correr era muito difícil e causava dores por tudo que é lado. Tudo realmente é relativo, pois os trios passavam fortes em pernas novinhas, as nossas é que estavam podres. Perto da praia do campeche a coisa sempre melhora, até me animei mas ao abastecer no posto dágua o fiscal me desiludiu: "a areia tá uma bosta até a joaquina".

Fui do jeito que consegui até a joaquina, lento que só, mas perseguindo uns da individual e tentando fugir de outros. Os trios passavam levantando poeira a despeito da meleca onde corríamos. Cheguei na joaca em 6h06min. Não quebrei, estava muito bem, mas a natureza contrabalancou a fisiologia com aquela areia e vento. De qualquer forma, estava intacto para mais um dia. Conferi na pesagem que o mundo livrou-se de 2,5 Kg de mim.

Logo depois chegaram os demais, Taty em 6h24min, Tiago em 7h05min e o Hélio e o Anastácio em 7h11min. Muito bem para um primeiro dia tão dureza. O trio chegou em 5h45min, a Cínthia voou nas areias, acho que catou uma vela de kitesurf no meio do caminho :-)

Toda a função de finalizar uma prova é duplicada pelo trabalho de se preparar para outra, pois assim que chegamos a idéia é recuperar o mais rápido possível para largar de novo em menos de 18 horas. Assim, segue-se massagem na fisioterapia, gelo nas partes doloridas, alongamento, muita comida, se mandar pra casa, lavar as imundices principais, descansar, dar sinal de vida pra família e preparar os equipos pro dia seguinte. Neste meio tempo ainda saí pra jantar com a Daiane e me atrevi a pedir um vinho, mas só tomei uma taça. Boa coisa resultaria disso, pra contrariar os céticos.

Aí então lá fomos novamente. O Rodrigo nos acompanharia neste dia e seguimos em dois carros até a joaca. Chegamos em cima da hora, pesagem obrigatória, checagem de equipos e larguei depois de alongar 30 segundos a perna esquerda, foi na estica.

O Anastácio correu descalço nas dunas, eu fui de tênis molhado do dia anterior e logo tinha duas milanesas nos pés. A despeito da avançada tecnologia goretex, vi uns corredores com uma idéia sensacional: amarraram saquinhos de supermercado nos tênis, assim livraram-se de todas as areias que entrariam nas dunas. Simplesmente arrancavam aquilo lá no campo de futebol no beco do surfista e pronto, pés novinhos em folha.

Segui na trilha junto com o Varela, atravessamos o costão da mole totalmente desprotegido. Quando chegamos na praia é que a organização veio correndo pra por as cordas, baita vacilo. Corri com o Varela direto até o topo do morro da barra, quando ele resolveu engatar a quinta e seguir alucinado morro abaixo, não consegui acompanhar nem querendo. Aí passamos na ponte da barra e chegamos no PC alimentar. Lá o Aracajú se mandou e fiquei a abastecer, levei umas bananas e bisnagas para enfrentar a grande praia.

Corri o moçambique todinho, a menos de uns 500 mts talvez. Estava muito bom no início e no final, com trechos ruins no meio. Mas engraçado como o desgaste pega, no início ia fácil a 5:30-5:40, no trecho final não baixava de 6:10-6:20. Vi o Aracajú entrar na trilha e só depois de 10 min cheguei lá. A trilha da ponta das aranhas mesmo bem seca tinha aqueles trechos de lama preta típicos, o que me fez chegar lá no santinho bem podre depois de corrê-la quase toda (fora as subidas, que àquela altura já eram proibidas por lei).

Falei com o William e me fui depois de tomar até sopa no PC. A trilha cruel que liga o nada a lugar nenhum, aquele morro entre o santinho e os ingleses, é o requinte do segundo dia. Subimos e descemos 160 mts em 1,5 km para avançar apenas 300 mts. Depois os ingleses, exatos 5 Km de areias perfeitamente planas. Ali percebi algo engraçado: entrei em regime permanente, a FC só ia até 152 e o pace não melhorava além de 6min/km, mas neste esquema dava pra ir embora...

Entrei na trilha da brava já aos 72 Km (fica mais legal reportar a distância acumulada total :-) e passei mais um cara de um trio, aí foi correr o que dava e chegar na praia. Parei um pouco no PC e segui pelo asfalto até o início da trilha para a lagoinha do norte. Sempre achei que aquela trilha era ferrada, impossível correr. Isso é relativizado pelo estado de exaustão em que eu sempre tinha chegado ali, mas dessa vez consegui correr bastante, até subidinhas leves, e descer melhor ainda. Quando saí do PC achei que estando em 5 horas com certeza dava pra fechar em menos de 6h30. No meio da trilha fui fazendo conta e quando vi já estava na descida, aí comecei a achar que dava pra reduzir o tempo do primeiro dia. Fui indo o mais rápido que podia, até chegar nas areias da lagoinha do norte. Lá era perto, mas não era o final.

Seicentos metros de praia depois outro costãozinho e uma trilhinha totalmente corrível e finalmente a praia da chegada. Corri tranquilo e finalizei em 6h4min, um split negativo no praias e trilhas, coisa linda. Berrei, soquei o pórtico de chegada e pulei no mar. Aí fiquei gelado, porque estava ventando, chuviscando e minha mochila estava no carro com o William, o melhor apoio de corridas que existe. O resultado foi 2 na categoria e 19 no geral, melhor do que a encomenda.

Dessa vez a alimentação foi perfeita. Nada de enjôos, vômitos, zonzeira, buraco no estômago. Tudo na medida certa. Acho que tô aprendendo. Já a dosagem do esforço não poderia ter sido melhor. É muito fácil exagerar nessas provas longas e sair muito forte, além de ser muito difícil não pensar em tudo o que falta lá no início. O segredo é a dosagem. E vinho na noite anterior :-p.

O Aracajú foi embora com a Cínthia e o Varela, chegaram novamente em 5h45min. Mantiveram o tempo no percurso mais difícil e ficaram em 4o na categoria, excelente estréia. Fui pra massagem tentar desemperrar as costas, a lombar estava um lixo. Também fiquei com uma dor no joelho esquerdo que sumiu depois de 20 min de gelo e alongamento. Nisso chegou o William e logo depois a Taty, conquistando o terceiro lugar geral no feminino.

Pra fechar com chave de ouro chegou um quarteto-único, composto pelo Hélio, Anastácio, Tiago e o Rodrigo. Os quatro fizeram o percurso todo juntos, muito show de ver na chegada, fizemos o maior barulho. Foi a primeira maratona do Rodrigo :-) Mais uma vez uma corrida pra ficar na história. Valeu pessoal !!!! Parabéns a todos os que se propuseram este desafio impressionante.

Assim que sairem os resultados oficiais e fotos eu publico aqui.

Somos um DeLorean ?!


É, aquele do Back to the Future inventado pelo Dr. Emmet Brown. Pensei nisso durante o Praias & Trilhas, num dos postos de alimentação. A prova é muito longa e eu evitei usar somente gel, já que a largada é muito cedo e acorda-se mais cedo ainda, logo o café da manhã vence rápido e a fome bate de verdade lá pelas 10 da manhã.

No posto do Santinho, por exemplo, eu cheguei depois de 12 Km de Moçambique e de 3 de trilha, bem faminto. Dada a pressa típica de competições eu parei nas mesas e engoli tudo junto: meio litro de coca-cola, água, dois pedaços de laranja, dois pedaços de banana, uma bisnaguinhas e um copinho de sopa de batata. É sério, tudo enfiado goela abaixo não levou dois minutos. Não tive absolutamente nenhum desconforto e saí correndo 'forte' a 5:50 e depois de 1 Km já estava subindo morrão.

O DeLorean era movido a lixo, bastava jogar qualquer coisa dentro que funcionava (só no segundo capítulo, no primeiro precisava de plutônio mesmo). Nós somos ultra-flex, é só jogar comida dentro e sair correndo. O combustível só não pode dar efeitos gástricos indesejáveis e tem que ser muito bem testado antes. Máquinas perfeitas, estes humanos.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Próxima parada: Desafio Praias & Trilhas 2009

É a competição mais bonita que eu conheço. Como vem gente do Brasil todo, ouve-se de tudo, que é a mais difícil, a mais longa. Com certeza é das mais bonitas que podem existir. Dureza é relativo. Não consigo concordar com comparação com o Ironman, agora que fiz os dois. São muito diferentes. Mas é punk demais o Praias e Trilhas.

A prova larga neste sábado as 7 da manhã na caieira da barra do sul e contorna o sul selvagem da ilha de santa catarina até a praia da joaquina, com 42 Km de trilhas, morros e praias. Muitas praias. Aí no domingo nos reunimos de novo para largar para o segundo dia na joaquina, rumo à ponta das canas, dessa vez com dunas no cardápio dos 42 Km, um dia depois do outro. Diversão garantida em 84 Km que contornam toda a ilha com apenas 6 Km de estradas.

Segunda-feira eu corri moderado, ontem foi descanso e hoje tem a última corrida antes da prova, um fartlek de 12 km. Amanhã é só nadar pra soltar. Vamos ver o que será com o treino aeróbico em alta e o específico em trilhas nulo, hehehe.

A AndarIlha vai participar em grande estilo, com Anastácio, Hélio, Taty, Tiago e eu no individual e o Diogo e a Cínthia vão no revezamento com o Varela. Sorte aos estreantes e juízo aos veteranos. Nesta edição meu objetivo é bem simples: terminar o primeiro dia direito sem quebrar no trecho final do campeche, no menor tempo possível no acumulado dos dois dias.

Detalhes da prova aqui.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Resultados do olímpico de jaraguá do sul

Fetrisc


Sob uma chuva fina e constante, foi realizado no sábado, em 17 de outubro, a V etapa do Campeonato Catarinense de Triathlon, com Triathlon Olímpico de Jaraguá do Sul. A prova centralizada no belíssimo Parque da Malwee, na distância olímpica, teve a participação de 120 atletas. Destaque para as alegres equipes de revezamento, atletas iniciantes na modalidade.

Os campeões da prova foram Igor Amorelli da Trial de Balneário Camboriu e Alessandra Rocio de Carvalho também da Trial. O nível técnico da prova foi bastante alto, em decorrência do ritmo imprimido por Igor Amorelli, um dos melhores atletas do Brasil, e Frederico Monteiro, santista federado em Santa Catarina e segundo colocado.

Com esta prova, o ranking fica definido para Alessandra de Carvalho. Já o masculino vai necessitar de uma conferencia mais apurada por parte da Comissão Técnica da Fetrisc, pois há vários atletas com pontuação aproximada. A prova contou com o apoio da Fundação Municipal de Esportes de Jaraguá do Sul e a Fetrisc está entrando com pedido junto á CBTri, para transformá-la em Campeonato Brasileiro em 2010.

Resultados gerais por enquanto estão aqui, abaixo os tempos oficiais:

Natação 29:33 (1:58/100m), ciclismo 1:22:12 (31,4 Km/h) e corrida 44:31 (4:27/Km)
Geral: 47/89
Categoria: 6/11

Pelo que vi o tempo da natação contém a T1 e o do ciclismo a T2.
Notícia original no site da FETRISC aqui.

domingo, 18 de outubro de 2009

Triatlhon olímpico de Jaraguá do Sul 2009 - parque da Malvee

Terceiro triatlhon do ano, mas lembrou um pouquinho corrida de aventura. A prova aconteceu debaixo de chuva na distância quase-olímpica - 1500m, 43Km, 9km, dentro de um parque exuberante em jaraguá do sul.

Saí de Floripa às 9 horas e consegui perder o simpósio e a entrega dos kits, mas consegui contactar o Alexandre (não pega celular direito no parque). Cheguei as 12 horas, almoçamos (a Daiane, eu fiquei olhando) e fui preparar a bike e equipos. As 13:20 entreguei a bike com o Arthur montado em cima de capacete na cabeça. Alí troquei-o para a motoquinha dele e ajeitei tudo, queria fazer as transições rápidas.

Largamos com pequeno atraso devido a colocação dos cones para o ciclismo. Comecei forte e levando bastante pernadas nos braços. A natação era um circuito com 3 vértices, repetido duas vezes. Na largada deveríamos nadar rumo a uma curva no lago, só tinha duas boinhas amarelas pequeninas, então fui indo na esteira sem ver direito pra onde até o primeiro vértice, aí a coisa espalhou e melhorou. Ótimo nadar naquele lago e ver mata por todos os lados ao respirar.

Saí da água quando dei uma braçada na areia (água limpa mas escura), aí me mandei já tirando o neoprene. Quando vi o tempo estava em 27:50, devo ter saído com uns 27:30, muito bom pros meus padrões lerdos de ultimamente. Fiz uma transição-relâmpago, só terminei de arrancar as pernas da roupa de borracha, botei capacete e pulei na bike - dessa vez calcei e descalcei as sapatilhas em cima da bike :-)

Saí pra estrada depois de passar num areião preocupante na entrada do parque. O ciclismo foi feito em estradas praticamente planas em 7 voltas de 6 Km. Comecei empolgado e logo as pernas reclamaram, aí reduzi um pouco no começo da segunda volta, quando já fui ultrapassado pelo Roberto. Fui passando e sendo passado e lá pela terceira volta o Alexandre me passou. Mantive uma distância máxima de 50 metros tentando balizar o ritmo nele.

Em determinado momento vi alguém na minha roda, colado. Vi que a bike era vermelha mas não vi quem era. Depois de 1 volta levantei do clipe pra tomar gel e a ciclista me passou, mas aí grudou na roda do Alexandre que nem chiclete. Assim foi até o final, no vácuo - proibido nesta prova.

Entrei no parque junto com o Alexandre e mais um cara de Curitiba e pulei da bike já correndo. Na transição quase não achei minhas coisas, um tanso tinha jogado a roupa de borracha sobre minha sacola e colocado a bike no meu suporte. Quando achei, botei o tênis e me mandei, mas 50 metros adiante a fiscal me mandou botar o número. Tive que voltar lá e desenterrar o número debaixo da roupa invasora e saí correndo de novo, quando após uns 30 mts vi água e resolvi tomar gel. Quel gel ? Tinha tomado os do bolso da camiseta e deixei os outros na bike. Voltei de novo, catei o gel e me mandei já desesperado. Transição desastrada é pouco pra descrever isto, a Daiane que estava fora tentando fotografar não entendeu nada.


Comecei a correr com a FC muito alta, mas logo vinham morros então foi assim mesmo, mas quando bateu 180 eu reduzi antes de entijolar as pernas de vez. Aí foi tentar manter o que dava nas subidas, que não eram curtas, mas quando descia dava pra voar. Depois margeava o lago e retornava para a área de transição, para então repetir tudo de novo, e então de novo. Nas três voltas da corrida percebi que forcei mais na primeira, dei uma reduzida na segunda e melhorei na terceira, fechando uma média de uns 4:43/km. Corri sem meia (outro fato inédito) mas um dedo do pé esquerdo pagou o pato nas descidas, pois esfolou até ensanguentar a parte externa do tênis.

Cheguei em 2h36min aproximadamente. Logo chegou mais um monte de gente, teve um sprint bonito e então a menina do vácou passou pra completar a segunda volta. Tomou uma bronca do Alexandre lá de cima que a fez ficar mais vermelha do que já estava.

Não vi resultado oficial, pois fui embora logo em seguida já que o Arthur estava sem roupas limpas (todas estavam sujas de lama) e exausto. Bela prova muito bem organizada num lugar lindo e com corrida difícil. Ano que vem se tiver estarei lá de novo.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Chegada da campeã do Ironman Hawaii 2009

Na verdade, tricampeã e nova recordista da prova. Pinçado do blog do Tuco, é realmente impressionante.

Intervalado punk pra começar o final de semana

Muitas coisas por fazer e aí só fui pro treino de sexta as 8 da noite. Pagaria o preço no sábado. Este treino era um intervalado bem forte:

2 Km aquecendo
4 x 1 Km @ 4min/km
10 x 400 mts @ 3:40/Km
2 Km solto

Os 4 tiros de 1 Km sairam ao redor de 4min/Km mesmo, o mais rápido a 3:58 e o mais lento a 4:03. Aí veio a série de 400 mts. Foi bem difícil manter um ritmo, pois é um trecho muito curto. Ficou entre 3:32 e 3:48 / Km. Depois foi soltar 2 Km até em casa, mas com as pernas agitadas, vim a 4:50 achando que estava lento. Fiquei com dor nos quadris e joelhos.

Sábado transição completa
1800 m de natação ritmada
45 Km de pedal moderados
10 Km de corrida fortes

Os 1800 foram em 32 min, já a bike foi meio dolorida e a corrida foi mesmo cruel. De novo, menos de 12 horas de intervalo e lá estava num treino de 10 Km @ zona 3, o que é bem rápido pra mim, saiu em 45 min. Voltei torto pra casa e no domingo fiz apenas 60 Km ao invés dos 80, mas saiu bem forte com média de 31,4 Km/h.

Hoje é dia de ficar com as crianças, se parar de chover vou no parque correr atrás do Arthur, mas é improvável :-)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Possível ou ideal ?


Pois é, o ideal era o treino progressivo ontem de 12 Km e os 2000 ritmados hoje. Mas ontem não rolou corrida de jeito nenhum, hoje pela manhã espanquei o despertador, aí foi o jeito inventar uma transição invertida de corrida e natação agora a noite. Só que tudo meio sem tempo, saiu apenas 9 Km fortes e 1500 variados com 4 séries de 50 no final pra acabar de vez com a carcaça. Possível então :-)

domingo, 4 de outubro de 2009

Treinos, trapalhadas e aprendizado

Sexta-feira saí na marra para o intervalado da semana, já que tinha furado as duas últimas. Tenho tido mais gosto neste tipo de treino só recentemente, e como dá pra notar os resultados, insisti. Saí de casa e desci para o abraão. Na frente dos campos de futebol pra alugar fui atacado por quatro cachorros 'sedentos de sangue' como diria o Jacó. Um deles foi mais atrevido e chegou a raspar no tênis - parecia um pitbul. Quando eu estava pensando em como é que iria chutar os quatro ao mesmo tempo, o dono os chamou.

Finalizado o aquecimento de 3 Km foram mais 3 séries de 3 Km com 2 minutos de intervalo, 2 em ritmo suportável e o último mais forte. O primeiro pedaço de 3 Km saiu a 4:21/Km, o segundo pegou mais vento a favor e foi a 4:15, mas o terceiro que deveria ser mais forte saiu a 4:18 com muito vento contra. Depois estiquei um km pra voltar ao normal. Um pouco depois do local dos cachorros da ida tinha umas árvores por sobre a calçada, normalmente corro de boné e não ligo raspar folhas na cara, mas passei por dentro das folhas e acertei a cabeça num galho mais robusto. Ainda bem que foi na parte ainda coberta, se fosse na testa tinha cortado. Como diz o ditado, onde há folhas, há galhos.

Ontem acordei a muito custo às 6:30, arrumei tudo e saí rápido pra jurerê para um treino de transição completo. Pouco antes de chegar lá me lembrei que tinha esquecido o capacete e o óculos de pedalar. Que porcaria... com chuviscos eu é que não iria sem capacete. Ainda tentei sondar alguém pra ver se tinha, aí o Roberto que disse que capacete e sapatilha tem que ficar grudados na bike, já viu gente perder prova por causa disto. Isso, sapatilha, esqueci também.

Bom, o jeito foi nadar. Fui pra 1000 de aquecimento e depois mais 4 séries de 200 fortes, todas a 3:30, totalizando 1800 mts em 34 min fora os descansos. Rumei rápido pra casa com a bike toda suja da chuva da ida, desmontei tudo e me mandei pra pedalar, indo até o aeroporto com retorno pela trindade. Os 47 Km foram bem lentos, mas encaixei uma transição de 3 min e fui pra mais 8 Km moderados/fortes novamente na beira-mar de são josé. No Km 3 me senti mole, mas tinha um gel e grana, aí tomei uma água de coco com o gel e continuei no mesmo ritmo, até sentir umas câimbras de leve nas duas coxas. Muito estranho, devo ter comido umas 4 bananas (potássio), 2 gels (sódio), água de coco (muito potássio) e ainda assim com câimbras. Passei a acreditar mais que trata-se de sobrecarga nos músculos, provavelmente devido aos tiros da noite anterior - o intervalo entre os dois treinos não deu mais de 14 horas. Fui administrando mas sem reduzir até em casa, ufa.

Desta vez usei o garmin 305 no modo multiesporte. Muito legal, você define a sequencia das modalidades, diz se quer transição e pronto. Para trocar os trechos aperta-se 'lap' - para sair da bike, depois para entrar na corrida - e os tempos das parciais são computados junto com as transições. Agora deu vontade de ter comprado o 310 XT :-) Aqui está a parte da corrida de ontem.

Hoje dei folga pro despertador e fui pedalar às 13:30 pra tentar o que fosse possível até as 16 horas. Saí para a BR-101 norte e fui até a entrada de governador celso ramos com muito nordeste contra, mas na volta lavei a égua com trechos planos a 44 km/h sem muito esforço. Foram-se mais 67 Km com média de 27,5 totalmente sem intervalos comerciais.