sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Triathlon olímpico da base aérea

Não sei como pude nunca ter corrido nesse lugar. Que sensacional fazer uma prova de triathlon ali !

Segunda prova em uma semana, o plano era (é) encaixar todas as provas que não houveram no semestre em um mês e meio :-D.

Depois da meia veio o olímpico, que é pra re aprender a competir. Baita dia na base aérea de Florianópolis. 

Sem roupa de borracha e alinhado com a faixa no peito, foi a largada mais violenta de que me lembro. Sério, dois socos na cabeça e alguma coisa no maxilar me deixaram atordoado e ouvindo um zumbido, sentido gosto de sangue na boca. Achei umas boas esteiras na primeira volta e saí meio sozinho na segunda, só agrupando na última perna.

A transição foi uma desgraça completa. Não consegui correr nada, saí pulando e mancando todo errado com os tendões parecendo cabos de aço.

Saí bem atrás e logo comecei a fazer força pra chegar em alguém. Vi o Roberto trocando pneu no final da pista de pouso. Mas depois foi um show a parte vê-lo completando a prova ainda que tenha perdido o maior tempo no início da bike. 

Segui forte com o Jailson e fomos começando a passar gente e a criar um mega pelote, o terceiro mas bem longe do segundo (do primeiro não havia a menor possibilidade). Foi uma bike forte e bem feita, mas um tanto quanto travada em 7 voltas. O asfalto não era bom mas não era ruim, mas o que complicou foram as trocentas lombadas. Não entendo isso numa área militar e toda controlada, acho que bastava um radar lá....

Terminei a bike e quase me estabaquei pois esqueci de tirar o pé do lado do desmonte de dentro da sapatilha, só abri o velcro. Como vi depois, foi uma saída idêntica a do Rodolfo kkkkkkkk.

Comecei a correr até que leve e não senti dor nenhuma, não sei o que foi aquilo na saída da natação. A corrida foi boa mas estranha, a pista de pouso era um deserto, concreto branco sob um sol de lascar deixaram a coisa quente.

Consegui segurar um pouco as posições mas só ganhei duas ou três, chegando em 16 geral e 1 na categoria. Uma prova boa pra tirar o ranço e lembrar como é botar o coração pra bater mais forte. Além disso prova com vácuo sempre tem certa adrenalina, seja pelo trabalho em equipe, perseguição ou risco que isso representa (não, não fico confortável em pelotão a 40/h).

Uma baita prova num lugar que vou prestigiar sempre que puder. Como sempre, sensacional competir com os amigos em casa.


Duks, o cara que tem O OLHO

Desmontado


Lugar mais que sensacional

Estacionando a bike

Trem

Ironmind 


Cambirela !





Corrida plana, diura e quente hahaha


Meia Maratona de Jurerê 2018

Acho que desaprendi a escrever logo em seguida das provas, ou então é o excesso excessivo de coisas por fazer. Mas de qualquer forma não passará em branco.

Essa meia maratona foi chave neste segundo semestre desprovido de provas. Até setembro somente o mundial de 70.3 e então uma tendinite chata nos calcanhares mais uma panturrilha empedrada e a sensação de ter esquecido como se corre me fizeram passar um mês tentando voltar minimamente.

Fui pra prova bem tranquilo só pra completar, nem que fosse passeando na praia. Mas claro que essa ideia só dura até alinhar pra largada. Ali é tudo ou tudo, não tem essa de entrar em prova pra brincar. Pode não sair a melhor performance da vida mas vai ter que sair o melhor que tiver pro dia.

Alinhei com o Roberto e o Rodolfo e largamos em direção ao P12. Eu tinha aquecido 5 min, tentando tirar a poeira das engrenagens. Comecei a correr ritmado e fui passando uns atletas até ficar num vazio e ver o Ricardo lá na frente. Seguimos pra jurerê tradicional e logo encostei nele e no guilherme e seguimos mais um pouco. Comecei a correr surpreendentemente rápido para as condições prévias e me empolguei. É difícil se livrar de referências de tempo e prestar atenção ao esforço. Mas parecia bom.

Contornamos pra Daniella e o Ricardo chegou de novo com o Guilherme. Alcançamos o Fabrício e seguimos num ritmo ligeiramente progressivo pelo pontal e praia, num pelote coeso e bem constante. Ali alguém perguntou 'cadê o Roberto'...

Consegui correr firme e ao entrar nas trilhas fiquei pra trás instantaneamente. Absolutamente sem o traquejo de outrora, logo escorreguei de cara no chão, parando nas mãos. Todo mundo sumiu e quando cheguei na praia do forte encostei de novo no Fabrício, mas aí tinha aquela parede pra subir e ele vazou saltitando na ponta dos pés e eu fiquei afogado já com dores nas batatas e tendões. Desci todo manco rumo ao P12 quando vi o Roberto vindo no encalço.

Aparentemente o chefe começou a suar só dos 15 km em diante e veio na caçada. Me passou no começo da praia e abriu minutos até a chegada, pegando todo mundo à frente exceto o Guilherme.

Foi uma prova excelente pra re-estabelecer alguma confiança na corrida e chave para as próximas competições. Não foi sem dor mas foi bem razoável, e o ritmo até que não foi uma desgraça completa. Fiz o que dava, mas não dava muito. Mas sendo o que dava, ficamos extremamente satisfeitos. O ambiente de prova e a competição saudável entre amigos é sempre muito legal.

E dessa vez a corrida foi em família. A Daiane e a Laís correram pela primeira vez uma prova junto comigo, muito legal. Conseguiram se divertir bastante :-).


Antes

Depois
Pódio

Acho que foi a primeira corrida da Laís

Saca só o sorriso maroto do chefe kkkkkk