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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Avaliação de produtos - Mochilas de hidratação Kalenji e Quechua

Os produtos das marcas Decathlon são de excelente custo benefício, e para o Cruce Colúmbia eu estava procurando alguns itens para testar e recebi duas mochilhas, a Kalenji Small e a Quechua Raid Trail Extend 12, esta última é um lançamento. O propósito de cada modelo é um pouco diferente, e procurei testar cada uma nas condições aproximadas de uso.

A Kalenji tem capacidade menor e facilidades para porta trecos normalmente usados em corridas curtas e perto de casa ou do carro. Já a Quechua tem maior capacidade e é expansível, permitindo uso em treinos ou provas curtos e nos mais longos, porém não tem tantos bolsos quanto a Kalenji.

Antes de entrar no review, algumas observações: tenho uma 'bronca' de mochilas de hidratação: é bem mais complicado parar e encher do que uma garrafinha, mas a contrapartida é a maior capacidade e facilidade de transporte, pois fica grudada às costas e não sem mexe nada, ao contrário das garrafas em cintos que sempre incomodam um pouco. Também na minha opinião o calor exagerado prejudica o uso de qualquer mochila de hidratação, pois querendo ou não é uma camada de isolante bem grosso às costas e o volume maior de água também demora mais para acabar e consequentemente esquenta mais rápido. Mas é o preço a pagar pela praticidade em beber e capacidade de carga. 

Testes


Os testes com a Kalenji foram basicamente treinos de corrida de até duas horas, onde só levei água e um gel ou barrinha. É extremanente bem isolada, a água fiou fria até quase no final do treino e as costas não sentiram o calor mesmo num dia bem quente, principalmente pelo tamanho reduzido. As alças fecham bem para alguém com alguma estrutura, porém pessoas pequenas podem sentir falta de mais regulagem. Os bolsos são muitos e práticos, com prendedor para chave do carro e acessos laterais e externos. Um ponto que me incomodou foi a fita do monitor cardíaco, que ficou espremida pelo peitoral da mochila. Resolvi isso soltando um pouco as alças e deixando-a mais 'baixa' nas costas.

Este modelo não tem alça da cintura, o que me causou estranheza no início, mas ficou bem presa com as duas peitorais e como é pequena não fez falta. Eu sempre uso mochilas com a cinta abdominal, é hábito. Então fiz questão de testar bem para ver se isso não incomodava, e com os dois litros de água, chave, gel e celular, não tive problemas. Este é o único item que mais fez falta.

A bolsa de água é de qualidade muito boa, melhor do que várias que já tive. Todos os usos a partir do primeiro foram sem qualquer alteração no gosto e a água sai fácil e rapidamente. Ela é totalmente retrátil e é bem fácil de recolocar. 

Já a Quechua é bem maior, vai até 12 litros mas é 'expansível'. A mochila é super simples e leve, tem apenas 260 gramas sem a bolsa, impressiona. O tecido externo é uma malha elástica e com a bolsa dágua ela fica pequena como a Kalenji, mas aceita bem mais coisa dentro. Em um teste, eu coloquei a lanterna de cabeça, corta-vento comprido, um gorro, óculos escuros mais a bolsa cheia e ainda sobrou bastante espaço.


Este modelo tem a cinta abdominal com dois bolsos expansíveis na lateral, ali já carreguei câmera fotográfica, celular e vários gels e barrinhas de banana. Notadamente é um modelo para provas mais longas, onde essa capacidade de carga é necessária. 

A bolsa é idêntica à da Kalenji. Num teste específico senti bastante calor na cintura, onde os bolsos e a cinta ficaram. O sistema que prende a cintura é um esquema de velcro muito fácil de regular e usar, mas é grosso e acaba esquentando mais do que o necessário. Ainda assim as costas parecem tão ou mais ventiladas do que a Kalenji, o tecido é bem mais fino e arejado. A peitoral por outro lado é minúscula e também bem prática. Também existem dois pequenos prendedores externos para levar o bastão de caminhada, que é essencial em provas longas de montanha.

Achei a Quechua mais firme ainda no corpo do que a Kalenji, talvez devido a soma do tecido elástico e da cinta abdominal, mas a diferença foi pequena. No vídeo abaixo dá pra ver que ela praticamente não se mexe durante a corrida.


Em resumo, a Kalenji é mais prática para treinos curtos e frequentes, já a Quechua me parece mais adequada a treinos longos ou provas, e será a escolha para correr o Cruce Colúmbia. Ainda falta um teste com mais peso em um treino longo, o que vai acontecer em breve, mas isso não deve mudar a avaliação.

Dados técnicos


MOCHILA HIDRATAÇÃO SMALL
  • Capacidade: 6 litros
  • Peso sem bolsa de água: 250 grs
  • Bolsa de água: 2 litros.
  • Facilidade: bolsos laterais, dorsais e interiores, colete com bolso arejado extensível.
  • Regulagem: colete ajustável com correias laterais elásticas.
  • Malha de rede arejada nas costas para bom controle da abrasão e da transpiração.
  • Bandas reflexivas para visibilidade à noite.
  • Apito laranja.
  • Composição: poliamida e poliéster
  • Preço online em 12/01/2013 - R$ 149,95

MOCHILA RAID TRAIL EXTEND 0 - 12 QUECHUA
  • Capacidade: 12 litros
  • Peso sem bolsa de água: 260 grs
  • Bolsa de água: 2 litros.
  • Facilidade: 1 bolso externo com ziper e dois na cintura.
  • Regulagem: cinto abdominal com velcro e peitoral
  • Composição ultraleve, muito estável, ventilada.
  • Bandas reflexivas para visibilidade à noite.
  • Apito laranja.
  • Composição: poliamida e poliéster
  • Preço online em 12/01/2013 - R$ 179,95

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Avaliação de produtos - Foam Roller

Recebi um Foam Roller para testes há algumas semanas. O pessoal me passou todas as dicas de uso e comecei a utilizar o roller diariamente como alongamento e relaxamento pós-treino. Pra quem ainda não conhece, é um produto que acaba de chegar ao Brasil, um pequeno rolo fabricado em polipropileno de alta densidade que é usado antes e depois dos treinos para liberação dos 'pontos de gatilho', alongamento e aquecimento da musculatura.

A ideia é que o foam roller atue como um coadjuvante diário na preparação dos atletas, trazendo efeitos simulares a uma massagem de liberação miofascial profunda, com a vantagem de poder ser feita em casa a qualquer hora. Ainda não utilizei muito antes dos treinos, principalmente por várias vezes começar os treinos de corrida no carro, logo depois do trabalho, mas vou experimentar.

Tenho feito uso constante, às vezes duas vezes por dia, para a região da panturrilha. Por ainda ter sensação de rigidez dos tendões de aquiles na manhã seguinte aos treinos longos ou intensos (já que treino à noite), foi o primeiro uso e notei uma boa melhora. Há tempos não tenho dor antes ou durante os treinos, mas no dia seguinte a sensação de rigidez ainda está lá nos primeiros passos após acordar. Há vários artigos e vídeos comentando que o problema no aquiles normalmente é reflexo da falta da alongamento no sóleo e gastrocnêmio, e o foam roller consegue agir claramente, pois nota-se que os pontos de dor vão tendo a percepção reduzida após a manutenção da posição por um tempo.

Também passei a utilizar este equipo para relaxamento da musculatura das costas e alongamento dos iliotibiais e quadríceps. Todos os exercícios são feitos com o peso do próprio corpo e o modo de operação é sempre o mesmo: rolar suavemente a musculatura alvo e manter a pressão nos pontos de dor por tempo suficiente até que a mesma regrida. Tem funcionado muito bem.

Pensei em colocar algumas fotos minhas, mas além de horríveis não dariam a noção exata da coisa, então seguem alguns vídeos do fabricante que mostram os movimentos que comentei:

Panturrilhas



Iliotibiais


Quadríceps


Mais material pode ser encontrado no site do fabricante ou canal do youtube, além de uma série de artigos na runners world e triathlete magazine.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Avaliação de produtos - Pastilhas SUUM

Há algumas semanas recebi um kit da SUUM para avaliação. Já tinha ouvido falar mas nunca tinha usado as pastilhas para reposição eletrolítica. Eu estava a procura de pastilhas de sal para suplementação durante a prova e acabei achando na SUUM uma ótima opção.

Testei basicamente em treinos longos de bike e em pós treino de corrida longa ou rolo. O resultado nos treinos foi muito bom. A pastilha não contém carboidratos, então não afeta o planejamento feito para prova nem o planejamento 'digestivo', pois a maioria dos isotônicos contém bastante açúcar. O conteúdo de sais é cerca de duas vezes um isotônico comum e também contém magnésio, vitaminas C e do complexo B.

Nos treinos usei basicamente uma pastilha a cada 3 horas diluída no aerodrink. Para uso no Ironman vou fazer a mesma coisa, levando uma garrafa de água no suporte da bike, uma de carboidrato concentrado e o aerodrink vai ser usado com água e SUUM.

Também achei uma ótima opção por permitir ter um repositor eletrolítico sempre à mão, bastando misturar em 500 ml de água, gelada de preferência. Muito bom para corridas de aventura ou ultras. Obrigado à SUUM por confiar no Relatos para fazer a divulgação.


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Avaliação de produtos - Meias para corrida Kalenji

A Kalenji é a marca de corrida do grupo francês Oxylane, cujos produtos são vendidos exclusivamente nas lojas da Decatlhon, como esta que abriu recentemente aqui em Floripa. Oferece basicamente roupas, tênis, acessórios e sistemas de hidratação para corrida.

Já usava alguns itens da marca, como cinto e mochila de hidratação desde a maratona de Curitiba de 2010, e recebi recentemente alguns produtos da Kalenji para testar. Neste post, vamos falar da meia Run Intensive, uma meia de corrida com alguma compressão e bastante proteção nos pontos de atrito, além do fato óbvio que quase nunca vemos em modelos genéricos, que são pés individuais :-).

Usei pela primeira vez num treino de corrida intervalado, que foi curto mas bem intenso como todo intervalado deve ser. Eu estava com um bolha antiga que ganhei na meia maratona de Floripa e esqueci de por o esparadrapo, mas não tive nenhum problema. Só o fato de usar a primeira vez sem nenhum ponto de atrito já é positivo.

Depois da primeira lavagem usei a meia no longo de corrida de ontem, que foi de 30 km. Muito tranquilo, pude perceber um pouco da compressão no pé e ainda assim tinha bastante espaço para movimentar os dedos. Normalmente tenho sensação de aperto nos dedos com meias novas mas com essa isso não apareceu. Como o dia estava com temperatura agradável, não pude perceber a refrigeração do tecido mesh da parte de cima da meia, que parece bem arejada. Na próxima trilha também vou usá-la para testar num terreno mais acidentado, quando pontos de atrito incomuns surgem.

É uma ótima opção, custa R$ 24 e tem um custo benefício muito interessante.