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domingo, 21 de março de 2010

Resultados do meio-ironman de Pinhal

Publicaram os resultados do meio-iron da semana passada. Comprovei o tempo extra-oficial e fechei mesmo em 5h30. Era o resultado esperado, mas é bom no sentido de que teria uns minutos a menos se o pneu não tivesse furado, como não marquei estimo uns 8 min, nunca consegui cronometrar uma troca em menos de 10.

Largaram 55 atletas e 52 concluíram. Uma boa quantidade não compareceu. Fechei o geral em 27/55 e a categoria em 7/15, bem no meio do bolo. A natação foi na média, 27o, no ciclismo fui quase o último em 48o lugar (pneu desgraçado) e na corrida a boa surpresa, décimo melhor tempo, contando com o tempo da elite, onde o Lucas Pretto e o Frank Silvestrini fecharam respectivamente com incríveis 3:55/km e 3:41/km. Bom resultado geral, animador e ensinador também - tenho que por aquele líquido selante dentro da câmera e aprender a usar o CO2 pra inflar pneu. O resultado completo está aqui.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Triatlhon longo de Pinhal / RS

Este triatlhon é meio que uma lenda aqui em Floripa. Todos falam muito do calor e do alto nível da prova. Ano passado não corri e este me organizei desde cedo para fazer este meio-iron como uma etapa da preparação para o inteiro de maio. Na semana da prova e ainda não sabia como iria, até que fechei com o Hugo a ida de carro.

Saímos na boa de Floripa às 8:30 de sábado e depois de duas paradas e duas erradas de caminho chegamos no balneário de Pinhal, no litoral plano do RS. Logo achei o Nilson passeando e fomos tentar almoçar e então pegar os kits. Hotel registrado, arruma tralhas e aí fui dar uma espiada no mar, do litoral gaúcho só conhecia torres e o chuí ;-). Conheci a galera da blogosfera pessoalmente, Deco, Bravo, Kiko e o Michel. Combinamos de ir jantar em Cidreira, município 8 km ao norte, na falta de lugares jantáveis em Pinhal. Saímos no carro do Nilson e depois percebi que nos demos mal, pois acabamos numa padaria fazendo um lanche gigante. Eles acharam uma pizzaria aberta. Dormir cedo seria fácil pelo cansaço, mas os pernilongos complicaram. Acabou que consegui dormir direto e depois das 23 hs servi de banquete para os infelizes mosquitinhos, só vi as marcas no dia seguinte.

Acordei e desci pro café da manhã, voltei, arrumei tudo e então desci os três lances de escada com a bike. Saímos do hotel pedalando com a sacola das duas transições e em 3 km chegamos na largada, às margens da lagoa. A ida já mostrou o que seria o vento. Fiz o checkin da bike, pintaram os números em mim e então fomos preparar a largada, com algum atraso. A água estava com boa temperatura, o que resultou em neoprene proibido, o que seria ruim pois a lagoa era doce e estava bem agitada com a ventania.

Largamos sem muita pancadaria e comecei a ter dificuldade em orientar, pois não havia relevo, o plano era absoluto. Olhar as bóias nas ondas era perfeito pra engolir água, e eu tomei alguns goles. A segunda bóia era alinhada com o vento, o que piorava, e aí voltava e repetia a volta. Na primeira volta vi 20 min, achei alto e tentei melhorar. Pelo menos não piorou, pois fechei os 1900 mts em 40 min. Corri até a transição, coloquei meia, gps, monitor, camisa de ciclismo, comidas nos bolsos e fui encarar o vento. O percurso é praticamente noroeste, e o vento vinha bem de lá.


Cada volta do ciclismo foi de 20 km (exceto a primeira que inicia na metade), com um vento tão forte que contra era difícil passar de 25 km/h. Já na volta era uma beleza, 45, 48 km/h. Só que a alegria durou pouco, no km 40 furou o pneu traseiro, troquei rápido e me mandei. Antes também tinha parado para expelir líquidos não processados. Aprendi que bebo água demais. Antes da largada, além da vontade de ir ao banheiro, tenho boca seca, aí bebo muito mesmo. Tentei controlar a ingestão de água e consegui não ter que parar mais pra urinar e não desidratar também.

Aparentemente o vento aumentava, ou era o cansaço, mas o fato é que na última volta eu tinha que levantar pra sprintar pra não baixar de 20km/h. Forcei o que pude, as pernas doeram pacas e fiquei preocupado em ferrar a corrida. Mas era importante ver como correria depois de uma paulada na bike, e a paulada foi grande. A média dos 90 Km de bike fechou 30,4km/h.

Ao aproximar da T2 aliviei as marchas, girei bem e fiz uma transição muito rápida, saíndo pra correr forte. O percurso da corrida era de 5 voltas com dois postos, um de alimentação e outro de água e coca-cola. Tinha também esponja pra refrescar com água gelada. A prova foi muito bem organizada. Pensei em manter 4:40 mas era fácil 4:30, então fui indo nesse intervalo e foi bem até uns 6 km, depois subiu um pouco. O calor estava apertando, pois comecei a correr bem no meio-dia. Lá pelo km 15 muita gente caminhava e o calor estava realmente forte, mas os trechos com vento contra davam uma ajuda no radiador e na média estava suportável. Forcei bem na corrida e não tive problemas, não andei nem nos postos, mas a última volta já foi a 5:10 em vários trechos. Num certo ponto fui tentar tomar coca-cola correndo e acabei aspirando pelo nariz, espirrando nos olhos, entrou coca-cola em tudo que é lugar, menos no buraco que deveria ter entrado. Tive que lavar a cara com a esponja.

Terminei a prova e os 21 km em 1h40min bem dolorido, as pernas estavam pesadas, ombros ardendo. Foi bem forçado mas suportável. Foi uma prova bem difícil mentalmente. Aquela natação que não rendia, o pedal com a cara no vento (a figura com o perfil de velocidade mostra bem isto) com um pneu furado, a corrida pra tentar uma recuperação depois de um pedal que pra mim foi no limite. Iromind é realmente um belo nome para uma equipe de triatlhon ;-).

Ataquei a comida e fiquei conversando com os amigos, o Kilder da Iromind, o Pablo Bravo, o Kiko e o Michel completando o primeiro meio-iron. O Nilson e o Neilson chegando juntos. O Deco logo depois já estava pedalando a MTB ;-).

Vi a premiação e fui pro hotel tomar banho e então apaguei por uns 15 min com as pernas pra cima apoiadas na parede. Se foi aquilo não sei, mas fiquei bem inteiro depois. Voltamos pra Floripa as 17 hs e paramos pra comer em tramandaí, onde achamos uma pizzaria servindo pizza as 17:30. Duas foram devidamente devoradas e seguimos pra casa, onde cheguei são, feliz e salvo depois de 6 horas de viagem, 800 km rodados, 113 km corridos e uma ótima experiência vivida.

Não sei o tempo total pois o GPS parou na hora da troca do pneu e do pitstop (esqueci de novo no auto-pause). Vamos ver os resultados depois no site. Consumi 10 saches de gel de carbo, muita água, coca-cola, um club-social e três bananas. Só esqueci o tubinho com bcaa e sal na sacola, mas tinha sal num dos postos - ou arrumaram, pois eu passei berrando "saaaal, alguém tem sal ?"e quando voltei já tinha.

domingo, 7 de março de 2010

Pinhal na próxima semana e treinos truncados


Então povo, semana que vem farei a primeira prova na distância de meio ironman. Não conseguindo fazer a transição longa semana passada, tô meio na incógnita do que vai ser, pois faz tempo que não sai uma corrida longa após pedalar. E esse negócio de meio dá o mesmo trabalho e função de um inteiro, acrescido da viagem de 1000 km ida e volta.

Esta semana foi bem até quinta, mas aí um monte de compromissos e uma sequência de eventos que só Murphy sabe preparar me impediram de fazer qualquer coisa. Primeiro engarrafamento, depois ao sair de MTB às 20:30 (pois parecia que iria chover), pneu murcho. Troquei depois de muito custo pra ajustar a bomba de pé para bico grosso. Aí a corrente caiu e entalou entre o quadro e o pedevela, lá embaixo. Quase arrebentei pra tirar. Quando saí estava garoando e antes do portão da garagam a chuva caiu bem forte, já as 21:20 hs. Desisti e fui pra academia do prédio, mas a chave não entrava na porta. Sexta consegui nadar legal mas não corri.

Sábado tudo pronto mais uma vez na madruga e chuvarada, não saí pra 120 Km nem a pau debaixo daquela garoa-com-cara-de-que-duraria-o-dia-todo. Consegui correr o intervalado a tarde (era pra ser sexta) e hoje fiz o pedal de santo amaro, 116 Km tranquilos, média 28/h. Muito show pedalar lá, totalmente deserto. Resumindo, foram-se sem acontecer uma transição de 2000+60 e um treino de pedal de LA na quinta. Saiu tudo em dia trocado e torto, mas pelo menos saiu.

Agora domingo 14 é a prova lá no RS. Ainda temos que ver como iremos daqui, se de bus alugado ou carros. Falam muito do calorão desta corrida, mas normalmente era em fevereiro. Vamos ver o que vai ser. Se estiver mesmo o forno que dizem, vai ser correr pra completar. Se estiver razoável ou chovendo certamente será possível um ritmo mais forte. Vou aproveitar pra alinhar a estratégia de alimentação e principalmente transição. Urgente é revisar a bike, a pobre só tem tomado chuva (hoje foi só de 20 min) nos treinos e está uma imundice só.