quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Vídeo da escalada do Mont Blanc

Segue o vídeo, ainda não deu tempo de fazer o relato. Estou priorizando os treinos :-).
Logo sai, tá ficando grande...

Aí está, espero que gostem.

 

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

De volta aos treinos !

Depois de longo e excelente inverno, comecei a voltar aos treinos. Setembro tem um cross triathlon no dia 8, e voltando dia 19 a coisa já vai ser punk. Pois bem, voltei na segunda-feira para uma corridinha de 10 km. Foi na boa, fui até sem relógio. Como não parei exatamente com atividades físicas nas férias (calma, logo vem um post :-), ainda tem alguma coisa de condicionamento lá. Mas a técnica...

Aí terça-feira fui nadar. Saí um pouco tarde do trabalho e como era na hora do almoço, espremi 1800 m. Que desespero. A viscosidade da água aumenta proporcionalmente ao tempo de afastamento da própria. E olha que foi só um mês. Praticamente 12 seg mais lento nas sérias de 100 m. Foi desesperador. Acho que desde 2009 não ficava tanto tempo sem nadar. A natação é malvada nesse sentido. Pedalei um tanto a noite de mountainbike, sem paciência alguma de ir pro rolo. Foram só 35 km planos em ritmo extra-leve. O batimento não sobe.

Quarta rolou um longão de corrida. Dezesseis kilometros, assim por extenso pra parecer maior. Saiu bem, só prestei atenção na postura e técnica, sem música. Mas fiquei moído na quinta cedo. Fui nadar e me arrastei aquaticamente mais 2200m de puro deleite. A natação vai dar o troco nesse mês. A noite saí pra um pedal mais punk, uma volta à lagoa com o morrinho no meio. Tranquilo, batimento a 145 max na subida, não sobe. Isso é bom, a adaptação ramanescente à altitude deve servir pra algo.

Bom, hoje é sexta ainda e não vou treinar, fica pra amanhã, quando terei um famigerado intervalado de corrida. Já sei que vai doer, e não faço ideia do que vai sair. Intervalado de corrida é sempre algo merecedor de menção, vamos ver como será. Fim de semana de mais corrida e bike, tudo em trilha, e natação no mar só na semana que vem. Vai ter um treino antes do cross triathlon pelo menos ;-).

Como o tempo anda curto, por hora aí vai uma amostra da escalada das férias, breve um relato decente e um vídeo devem sair do forno.









quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Indo aos Alpes

Rumo aos Alpes, rumo à duas de suas principais montanhas. Provavelmente o blog ficará sem atualização por um par de semanas, mas o twitter e o facebook serão atualizados sempre que um wi-fi for achado.

Matterhorn, Suiça-Itália, 4478m

Mont Blanc, França-Itália, 4810m

domingo, 28 de julho de 2013

Do outro lado, fim de semana diferente



Pela primeira vez acompanhei a Daiane numa prova de corrida, a estreia dela. Fiquei com o pequeno enquanto ela corria, dessa vez fui eu de torcedor e fotógrafo, além de acordar cedo para não correr. Senti como é estar do outro lado :-). Gostei. Mas é estranho. Tirando a pilha que coloquei, a baixinha mandou super bem, nunca tinha corrido 5 km seguidos, fez 3 treinos de esteira e 1 na rua nos últimos dois meses, com duas semanas fora do spinning. Mas seguiu à risca minhas recomendações para a prova ontem, com um fartlek na esteira. Mais uma contaminada, e a principal vítima das minhas corridas agora também corre !

E foi um fim de semana diferente. Fui ao taikô sábado e não treinei, só busquei o kit e levei o pequeno na praia. À tarde levei o carinha pra escalar nas pedras do itaguaçu, muito legal. E no fim de domingo, pra não passar em branco, fui aproveitar a ciclofaixa de coqueiros, pedalei pra onde deu vontade, voltei quando o sol se pôs e eu cansei de ficar babando com o cenário da baía acima do iate clube. Realmente floripa é linda. Tudo excelentemente bom.


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Marumbi

Parque estadual do Marumbi, um dos parques mais bem cuidados que conheço. No meio da estrada de ferro que liga Curitiba ao Litoral, na estação homônima, começa a pernada montanha acima. Lugar sensacional.

Estive lá novamente na semana passada com o Nilson e Juan e encontramos o Clodoaldo de Curitiba. Subimos o Olimpo pela trilha frontal (branca) e no dia seguinte o Abrolhos. Seis horas pra ir e voltar ao Olimpo, com trechos de treino de ascensão por corda e rapel. No Abrolhos, 3h45min direto bate e volta.

Sem mais palavras, pra quem tiver paciência, aí está o vídeo.


sexta-feira, 12 de julho de 2013

Esportes de endurance e montanhismo

Talvez não haja como separar a segunda da primeira coisa... e na verdade talvez o montanhismo seja a forma mais extrema de esportes de endurance. Pois se temos provas de longas horas, no alpinismo extremo temos provas de vários dias. Ataques de 24, 36 horas ininterruptos, ou então com pernoites ao relento no meio da montanha, minimalistas em tudo, pois ali peso é fundamental.

Desde sempre que minha paixão é o endurance, as longas distâncias. A segunda ou terceira prova de corrida foi uma maratona. A primeira competição mais séria foi uma corrida de aventura de 13 horas. Mas isso não começou ali. Na verdade começou antes, em travessias a pé, escaladas sem noção nos Andes e depois em incursões por aí, e a corrida derivou disso, e não o contrário. Só que uma coisa reforça a outra.

As provas e os treinos são a forma mais fácil de manter o contato com esse estilo de existir. É muito mais fácil encaixar 1 ou 2 horas de atividade intensa na semana do que uma travessia ou montanha no fim de semana. Só que tem uma chama acesa que é atiçada de tempos em tempos, às vezes com intervalos bem longos, mas está ali.

E agora de alguma forma estou vendo esses dois caminhos se cruzarem. Acabou que tudo convergiu para que eu me inscrevesse no Cruce Colúmbia, e essa mistura de montanha com corrida está me deixando mais louco do que o normal. Claro, pra uma mente possuída e perturbada pelo endurance como a minha parece que nada pode piorar, mas pode.

Daí temos a escalada em agosto. Retomar o contato com isso, passar a pesquisar e ver que a coisa evoluiu absurdamente de uns anos pra cá é um grande barato. O esporte tomou conta da montanha. Alpinista agora é atleta. Treina com estrutura para isso, não é só mais sair pra montanha sem hora pra voltar. O expoente máximo dessa mistura é o Killian Jornet, mas tem toda uma nova geração fazendo história. Ueli Steck, por exemplo, parecia a pessoa mais louca que poderia existir. Vários e vários atletas tem feito coisas inimagináveis nos Alpes e todas as grande cadeias de montanha do mundo. O Himalaia está sendo reinventado (apesar do estupro do Everest).

Mas talvez isso não seja tão novo assim. Como em quase tudo, as coisas são movidas a ciclos e uma novidade quando bem esmiuçada vem como uma antiguidade vestida em roupas novas.

O Messner sempre foi um atleta. O segredo dele não estava na técnica, que era por si só impressionante, mas na resistência física extrema. A velocidade foi o que o manteve vivo, o que lhe deu fama e espaço numa era recheada de ícones europeus saindo da era de ouro do alpinismo, muito mais capazes tecnicamente do que ele. Mas ele abriu um novo mundo apenas com a velocidade e a loucura solo.

Escalou a face norte do Everest absolutamente sozinho, em 2 noites. Normalmente do campo base até o avançado se leva de 6 a 8 horas em 25 km de geleiras e morainas, mas ele chegou até o colo norte desde o base em bem menos tempo que isso. Não aconteceu de graça. Lá em 1970 e rolha ele já treinava, era patrocinado pela FILA e vivia correndo pra cima e pra baixo quando não estava nas montanhas, tinha um fisiologista o acompanhando, estudava nutrição. Igualzinho aos atletas de endurance de hoje :-). Quando terminou o que tinha pra fazer nas montanhas direcionou o canhão para os grandes desertos e cruzou todos eles, os pólos, tudo movido à pernas.

Obviamente não se sabe onde isso vai parar, mas é visível que cada vez mais os limites são expandidos, nas provas e nas montanhas. Os caminhos se cruzam mais do que se imagina. Preparação física, psicológica, análise de riscos, imprevisibilidade, as semelhanças são muitas mas na montanha as consequências normalmente são muito mais sérias. E isso amplifica em muito a percepção de quem se mete nestes ambientes.

Não sei se por isso tenho essa fixação por provas misturadas com ambientes mais agressivos, selvagens. 70.3 de Pucón, Norseman. Maratonas em desertos, Cruce de los Andes. Ultras são uma forma de fazer rápido o que normalmente fazíamos em dias. Fizemos já várias travessias na região de Urubici e São Joaquim de mais de 3 dias, onde não percorríamos mais de 40, 50 km. Só o Desafrio tem mais que isso.

O Cruce vai passar por lugares onde em 1999 eu fiquei perambulando sozinho por duas semanas. Na época nunca imaginaria ir lá pra correr, e agora praticamente não imagino ir lá e não correr.

Talvez seja toda essa facilidade das mídias sociais, internet, blogs e o escambau que nos bombardeiam de novidades, mas é uma novidade que se tem que cavar. Não está na grande mídia. E aí eu fico cada vez mais interessado em misturar as duas coisas. Subir montanhas correndo, correr em montanhas. Tudo junto ao mesmo tempo agora.

No início dos anos 90 a fixação era fazer a volta a ilha de Santa Catarina. Não A volta à ilha atual, a corrida, mas uma caminhada saindo do extremo sul e chegando no extremo norte, totalmente auto-suficiente só com o que tínhamos na mochila. Acho que a de 1994 fizemos em 4 dias de chuva ininterrupta. Naquela época ficávamos sabendo dessas demências pelo jornal de papel, e tínhamos que caçar o telefone do louco pra buscar mais informações com ele. E o praias e trilhas faz exatamente o mesmo percurso em pouco mais de 11 horas :-). Tudo misturado, e agora eu acho que tô entendendo o porque.

Treinar pra ir pra montanha, ir pra montanha pra me manter treinando. Correr pra competir e competir pra treinar, para poder ir sempre. Em resumo, estar sempre 'pronto' para a próxima coisa. Esse texto está ficando uma mistureba de dar gosto.

Acho que é pelo avançado da hora. De novo vou ficar acordado até as 2 da manhã para fazer a reserva online do refúgio de montanha do Mont Blanc. Parece o Ironman. Pior até, ontem as vagas acabaram em 3 minutos. E isso me lembra outra coisa: a loucura mundial está aumentando. Tudo tem as inscrições esgotadas, cada vez mais rápido.... As coisas se banalizam e surge alguma coisa ainda pior para substituir a falta de endorfina. Já postei uma WishList de provas aqui... comecei a caçada !

As duas coisa exigem que se queira abraçar a dor, o sofrimento e o ardor nas pernas do mesmo jeito. Nunca fui muito de escalada técnicas, pra mim quanto mais longa a caminhada, a subida, os pedregulhos, melhor. Não consigo ficar num problema esportivo ou de boulder, prefiro clássicas, alta montanha. Nas corridas ? Igual: provas longas, quanto mais complexa melhor. Apesar de correr algumas provas curtas, que são necessárias, a cabeça está nas longas.

Sei lá viu, acho que tô viajando demais...




sábado, 6 de julho de 2013

Cambirela contra o relógio

Subo essa montanha há mais de 20 anos, e nunca tinha subido pra tempo. Hoje foi assim. Por querer fazer um treino e pelo adiantado da hora, pois começamos às 14 horas quase e no sol de inverno antes das 17 já está escuro dentro da mata fechada. Bem diferente, equipos de corrida em montanha, habituando para El Cruce :-). Umas fotos pra registro.

Agora, o meu amigo André Cruz tem razão. Esse tênis Asics Fuji não presta pra nada em rocha molhada. Levei 5 tombos, dois feios. O negócio simplesmente não pára. O Alexandre foi com um asisc velho com sola lisa e caiu menos que eu.

A descida foi toda errada. Descer correndo com pouca luz em trilha fechada gera pessoas perdidas. Erramos feio uma vez e também no fim saímos numa paralela. Baita tempo, nunca tinha cronometrado. Agora é um tempo de referência, e se eu não souber de outro, declaro recorde mundial de ascenção ao Cambirela.












segunda-feira, 1 de julho de 2013

Calendário do segundo semestre

Registro pra não esquecer e não agendar nada em cima...
Planejamento, mas uma coisa que o esporte nos ensina :-) !

     
  • 26/agosto - corrida de aventura SESI - Florianópolis
  • 8/setembro - cross triathlon fetrisc/SB5 - Camboriú
  • 15/setembro - meia-maratona de São José
  • 5/outubro - triathlon olímpico fetrisc - Jaraguá do Sul
  • 15/outubro - mountaindo lagoa da conceição - Florianópolis
  • 11/novembro - XTERRA Floripa
  • 1/dezembro - Meio ironman DASH Triathlon - Florianópolis
  • 8/dezembro - triathlon curto fetrisc - Garopaba
E aí, o que me dizem ? Alguma sugestão ? Quem vai em qual ?


domingo, 23 de junho de 2013

Desafrio Urubici 2013, fatos inéditos

Uma prova cheia de fatos inéditos mesmo sendo a 8ª participação seguida ;-). Participar já não é mais decidido, simplesmente faz parte do calendário, e enquanto tiver pernas pretendo correr essa ultra de montanha no lugar mais frio do Brasil !

Fomos em peso para o Refúgio, a galera da AndarIlha e o Sérgio e o Andrey da Ironmind. Arrumamos tudo depois de pegar o kit e jantar para sair às 6:55 no sábado. Seria chegar e largar, sem aquecer. Minha estratégia incluía isso: sair frio. Gelado, melhor dizendo, para começar de leve. Ainda na noite anterior algumas garrafas de vinho expeliram inexplicavelmente suas rolhas...

Urubici estava com chuva e frio na sexta-feira a tarde. A noite começou a limpar mas de madrugada caiu um vento louco que fazia o maior barulho e me atrapalhou o sono: acordei várias vezes pensando em não esquecer de deixar um corta-vento no carro das duplas.

Largada ! Saí junto do Sérgio que logo sumiu e fui devagar, aquecendo a musculatura com calma. Fui bem leve e consegui não começar forte demais. Havia trocado umas ideias com o Roberto durante a semana, e faria uma estratégia que me permitisse correr decentemente os últimos 8 km. Lá é onde a coisa pega de verdade, não sobra mais quase nada intacto depois de subir e descer aquela montanha toda, e o que eu queria era achar um jeito de prestar pra alguma coisa ali. Achei que isso compensaria o tempo 'perdido' na subida mais calma e nas descidas mais controladas - descer rápido é rápido, mas destrói a musculatura de um jeito que torna correr no plano depois a 6:30/km um desafio e tanto.

Começamos as estradas de terra e lama e achei o Sérgio, seguimos trilha acima e caímos nas trilhas onduladas e cobertas de argila que levam até a estrada principal. Ali a escolha do tênis fez diferença: subi tracionado, pisando com confiança, enquanto a galera com tênis de asfalto dançava pros lados a cada passo. Argila encharcada é algo curioso para se correr sobre.

Chegamos na estrada e peguei outro tênis com o Andrey e o Tiago. Saí muito feliz de estar com o pé leve (a lama em cada pé deveria pesar 478 gr no tênis usado até ali). Fui seguindo morro acima, andando no concreto e trotando no asfalto, aproveitando pra correr quando a inclinação permitia.

Perto do topo e peguei o corta-vento com o Gabriel, filho do Sérgio. Fiz o retorno e desci finalmente menos congelado. Dessa vez fez frio, tive muita dor nos dedos da mão. Mas a camisa que usei compensou: uma blusa da Kalenji muito boa, deixava o corpo seco e ficava úmida por fora, e ainda barrava um pouco o vento. Corri o tempo todo só com aquilo e foi suficiente.

A descida começa forte e segurei pra não entijolar as pernas logo ali. Fui administrando até o véu de noiva e lá me livrei do corta-vento. Quando entrei na trilha soltei as pernas de vez, faltavam 'apenas' 17 km e eu estava me sentindo bem como nunca. E corri. Corri e me impressionei em como estava correndo fácil. Quando passei nos 42 km vi 4h19min. Fiquei muito feliz, até dei uns berros. Percebi alguma proximidade de uma baixa glicemia e taquei dois gels de uma vez só. No topo tinha tomado duas bagas de BCAA com uma de vitamina C. Fora isso foram consumidos 8 gels e mais 3 goles de coca-cola e uma banana pequena no percurso. Perfeito.

Ao chegar na famigerada descida que eu nunca conseguia descer direito, eu desci direito ! Corri feito um doido e até passei algumas pessoas. Cheguei ao fim completamente extasiado e segui forte, ainda sem entender como. A uns 3 km do final passei mais dois caras e terminei alucinado, berrando feito louco. Coisa inexplicável correr sozinho por cinco horas, mas ainda assim sentindo a companhia de todos os amigos que estavam na mesma trilha. Fechou 5h7min e dessa vez a distância foi mais próxima à oficial, a maioria dos garmins pegou 51,8 km em média, eu devo ter tangenciado bem as curvas hahaha. Consegui descer em 2h17min, algo impensável pra mim nas outras participações, onde até descer mais lento eu já tinha conseguido...

Foi disparado a melhor prova que já fiz lá. A estratégia deu certo e mostrou o quão importante é dosar o esforço numa ultra. 10 seg/km a menos no plano inicial e descer um pouco mais leve permitiram deixar pernas pra correr bem depois do km 44.

Mas dessa vez não tive pódio :-). O troféu de terceiro na categoria teve outro dono. 6º cat, 33 geral. A galera tá treinando !! Não dava pódio em nenhuma categoria de 30 a 50 anos ! Prova sensacional, fim de semana mais ainda. Valeu turma !!!

As duas duplas de dois no topo do morro da igreja

Vindo com o Sérgio quase passando alguém :-)

Largada

Largada

Olha só a quantidade de água !

Subindo o restinho. O corta-vento estava inflado, que alívio vestir aquilo

A galera no Refúgio ! Não sei não, talvez o Desafrio seja desculpa pra isso...

Estão comemorando o quê ? Ainda falta descer tudo :-)))

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Ciclos e continuidade

Estava pensando aqui com meus botões... vou ficar fora do Ironman Brasil Floripa em 2014, mas o vazio não se instalou por aqui. Achei que ficaria desesperado se não me inscrevesse... Na verdade, o que eu preciso é de um objetivo, e agora estou com vários. Muitos mesmos.

Uma coisa acaba puxando a outra: o treino pro iron forma uma base sólida pro segundo semestre, onde provas curtas invertem o foco e mantém uma pouco de volocidade no esqueleto. Provas longas e muito muito curtas, endurance e explosão.

São ciclos onde uma coisa reforça a outra.Os próximos objetivos são um melhor que o outro. Daqui para dezembro haverá o Desafrio de 53km, escalada fantástica, provas curtas, um 70.3 aqui mesmo em Floripa (Dash), talvez o mountaindo em dupla. Depois é a vez de reencontrar as origens.

Acabei de fazer a pré inscrição para o Cruce de Los Andes, ou Cruce Columbia. Desde sempre é o tipo de prova que me atrai. Poder voltar a patagônia, participar de um corrida multi-etapas, três acampamentos, somar mais de 100 km de corrida em terreno selvagem e vulcões, altimetria forte, clima, ambiente de montanha... não dá pra descrever o que é melhor. Sempre ouvi falar dessa prova mas janeiro quando a cobertura da prova desse ano começou senti que era a hora. Decidi que faria 2014, só foi difícil desistir do Iron 2 meses depois ;-). Escolhas...

Tudo isso vai ser feito com a base trabalhada do ironman deste ano, e vai servir de base para o iron no segundo semestre de 2014 - o segundo Ironman Brasil, IronPunta ou algum outro.

É por isso que não pretendo ficar sem correr um ironman no ano que vem. Não será em casa, mas haverá um. Para que o ciclo continue sem fim. Planejar é tão fácil numa folha de papel em branco... Mas é assim que as coisas começam. Sonhos na cabeça são só sonhos. Aqui começam a virar realidade. Ah, e o Norseman que fique quietinho lá me esperando para 2015.

Abaixo, El Cruce 2013, categoria solo: