segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Pedal para São Pedro

Só pra mostrar que o dia estava bonito
Bom, pra reciclar da semana horrível que o ciclismo teve aqui na cidade, dois movimentos pararam Floripa para tentar conscientizar mais a população do necessário respeito às bicicletas. Foi muito bacana e repercutiu bem, vamos continuar a luta que a coisa evolui. Tem que evoluir.

E para recomeçar, um pedal tranquilo pras serrinhas, ou os Pirineus de São Pedro de Alcântara, na nova denominação. Domingo cedo marcamos de sair às 7:30 daqui de casa, com destino à santo amaro. Vieram o Sérgio, Alexandre, Varela e Diogo. Só que Murphy acordou mais cedo do que nós e conseguiu proporcionar uma sequências de furos e vazamentos de ar que culminaram com o abandono do Varela e Diogo, depois de trocar 5 câmeras e não conseguir sair do lugar  (e mais trocentas depois pra voltar pra casa). O pneu e/ou roda deviam estar com algo oculto muito difícil de ver, pois faltou lamber o pneu por dentro para tentar achar o maldito furador e nada.

Aí 2 km depois na beira-mar de são josé furou um pneu do Alexandre, devidamente trocado por uma câmera também furada, e então por uma remendada na hora (erro). 4 km depois furou de novo e aí trocamos por outra, para então 1 km mais a frente parar para arrumar um ovo no pneu. A partir do km 10 conseguimos começar a pedalar, 1h20 depois do início, e então seguimos sem muito papo, foco na missão.

Mas as distrações começaram no final da estrada da varginha, quando começa a subir de verdade. Falta coroa, ou cassete maior, porque é preciso fazer força. Subimos 3 km até acabar o asfalto e descemos de volta. Alucinadamente, numa estrada sinuosa, cercadas de árvores ao lado do rio. Só que tem um pedaço de 50 metros sem asfalto entre o trecho novo e o antigo, terra batida, já preparada pra asfaltar, com cascalho. Na subida fomos na boa e com cuidado, mas na volta.... Vínhamos em alta velocidade surfando as curvas, e o Sérgio disparou movido só a gravidade. Mas não parava, e o asfalto ia terminar numa descida abrupta depois de uma curva. Comecei a berrar preocupado, "A Terra, cuidado com a Terra", "Terraaaaaa", e nada de reduzir, até que ele atravessou o trecho de terra voando na bike TT, saiu pulando garrafa pra todo lado. Parei pra buscar uma e quase que o Alexandre colide em mim. Cena cômica.

Rio
Logo em seguida o Sérgio achou uma ponte que descia até o rio, que formava uma piscina com cachoeira. Obviamente paramos pra um mergulho e depois continuamos num ritmo forte até em casa, já com o calor pegando bem, pois na prática saímos quase às nove da manhã, fechando um pedal de 90 km excelente com os amigos num lugar tranquilo. Como disse o Alexandre, "e ainda tem gente que ainda não entende porque a gente faz isso ;-)". Track aqui, faltam pedaços porque esqueci de religar depois do rio.

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