quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Norseman Extreme Triathlon


Eu espero realmente fazer MUITAS postagens sobre essa prova. Por enquanto é aguardar, inscrito para a loteria dia 9/11 estou. Ansioso por 9 dias para ficar ansioso por 9 meses, assim espero. Vejam isso para saber do que estou falando.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Aconcágua - Túnel do tempo: o início dos primórdios

O início. Incrível a experiência prévia :-).
Ali plantou-se a semente de muita coisa boa...

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Um longo em São Paulo e o ataque dos pneus selvagens

Vida de triatleta amador não é fácil. E por isso que é boa. Semana passada tive um daqueles dias de orgulho por conseguir fazer tudo e mais um pouco. Quarta-feira fui pra SP a trabalho, mas nadei antes de pegar o vôo, o que me fez ficar esfomeado. Já no congresso, fiquei de pé em sapatos miseráveis das 11 às 19 horas, coisa boa. E aí fui pra academia do hotel acabar com o que sobrou.

Quinta-feira eu faria o treino de corrida de quarta, que teve a natação antecipada. Troquei ideias com o Bessa e outros amigos e concluí que queria ir para o Ibirapuera, onde nunca corri. A USP era a mais indicada mas era mais longe e eu tinha horário pra voltar, e o parque tinha... verde !

Então consegui acordar tarde, o suficiente pra não arriscar a ir para o Ibira. Resolvi sair do hotel mesmo, no bairro (?) de Santo Amaro. Dali fui pra um "Parque" que tinha a menos de um km. Só que saí seco, não quis tomar café pra não ir pesado com a comida na boca ainda e fui só com água, pois no quarto só tinha castanha e chocolate. Levei dinheiro pra comprar algum gatorade, coca-cola.

No "Parque" eu fiz uma volta e vi que tinha pouco menos de 1 km. Seriam 18 então. Vamos lá. Bastante gente caminhando, um parque de bairro bem movimentado. Mais pra uma praça, mas tinha uma micro nano trilha dentro e dei umas voltas lá também. O legal é que nesse treino eu acabei comprando só uma água no km 6 e mais nada. Não morri nem pifei, e embora tenha sido um treino de zona 2, não foi nenhuma leseira arrastada. Incrível. Tomei uma água de coco no km 16 e fui pro hotel terminar de ir embora.

E então houve um intervalado sexta, bem executado.

Logo, o sábado. Finalmente nadei no mar, fazia muito, muito tempo. 2 km com ida contra a corrente em 20 min e volta solta em 18. Baita treino de mar cristalino e gelado. Delícia começar o dia assim.

Fui pra bike já sabendo que o pneu estava furado. Troquei na sexta a noite e estava cheio quando guardei a bike no carro, mas sábado ao sair já vi vazio.

Já no Taikô depois da natação troquei a câmera e tudo certo, enchi parcialmente e fui comer alguma coisa e procurar uma bomba de pé. Não achei e fui completar o serviço com a manual, onde agilmente arranquei a válvula ao desengatar a bomba. Coloquei outra nova, que não queria encher. Desisti pois tinha acabado com as reservas e não tinha ninguém lá, todos estavam pedalando. Troquei de roupa e aí o Charles chegou e me emprestou uma. Logo chegou todo mundo do pedal e eu lá ainda trocando pneu. Alguns já tinham feito a corrida também. Coloquei a nova e finalmente saímos pra um giro de 40 km.

E aí domingão, aquele tempo cara de fiofó, vento pra todo lado e trovões ! Saí 9:30 perdido com o horário de verão e após esperar a chuva passar, saiu um sol mas foi essa combinação de vento chuva sol trovão até voltar, totalmente sem paciência, 83 km depois. Eram pra ter sido 110, mas não havia saco. Figurativamente falando, claro.

Houve um momento de pânico no pedal. Eu fui pegar a garrafa e acabei balançando a bike, estava na parte de dentro da 'ciclofarsa' da SC401 e bati a roda da frente num tachão. A bike pulou, o pneu de trás passou em cima de outro tachão e eu consegui não cair com uma mão só. O punho ficou doendo, mas só o pneu furou. Dos males o menor, saiu barato...

Então é isso. Acabei com a cota de troca de pneus até 2016, foram 5 num fim de semana só, assim espero.

Parte do café da manhã depois da corrida de faquir
Pedal da imundice

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

V Etapa do Catarinense de Triathlon - Copa Malwee IV edição

Três de quatro edições, tá bom né :-) ? Segunda vez de três participações debaixo de chuva, tá ruim. Então pra manter a tradição, mas uma prova no parque da Malwee em Jaraguá do sul. Lugar pra lá de bonito e prova na distância olímpica sem vácuo, boa como sempre.

Saí de Floripa com o Charles e chegamos no final do congresso técnico. Chuva, almoço antes da prova e a eterna dúvida do quê e quanto comer. Daí foi só descansar e arrumar tudo e então o aviso para sair da água antes mesmo de eu entrar pra aquecer já estava sendo dado. Aqueci menos de 1 minuto.

Largada um pouco tumultuada e logo encaixei uma natação surpreendentemente boa. Achei um pé bom de alguém sem roupa de borracha, imaginei ser do revezamento e fiquei um pouco ali, aí a Júlia apareceu e nadamos lado a lado um tempo e no começo da segunda volta ela passou e eu segui. Outro pé de outro descamisado que não sente frio e aí todo mundo sumiu, nadei sozinho até chegar e fiquei feliz ao ver 24:47 ao pisar em terra. Quatro meses sem nadar em águas abertas e no máximo 4500 por semana e a natação prestou não sei como. Marcou 1700m.

Saí correndo naquela transição longa que não acaba mais, muito longe, em lajotas e subindo. Peguei a bike e saímos pelo lado de trás do parque em descida até o asfalto, tudo obviamente ensopado. Como descemos um pouco o batimento baixou e comecei a acelerar um ritmo legal e aí vi que o garmin não marcava nada. Nadinha, só velocidade instantânea. Parei o multisport, comecei um leg de bike e nada. Depois lembrei do bug que tinha nas primeiras versões, e em casa vi que a versão era velha mesmo hahaha. Era emprestado do meu irmão Adriano e não conferi isso.

Segui praticamente às cegas, só na percepção do esforço e foi legal. Sete voltas com curvas, dois retornos, várias lombadas e olhos de gato, coisa um pouco tensa. Soquei a bota o que pude, achando que não conseguiria correr legal. Sem óculos, incomodou um pouco aquela chuva toda, mas fora isso foi só o medo de pilotar na água. Não bom, nada confortável.

Estava com a coxa esquerda travada, fruto do duathlon de domingo anterior e do intervalado de quarta. Tinha uma 'faixa' de músculo embolotada pouco acima do joelho e sentia pra andar. Por isso resolvi socar atá não conseguir mais na bike, mas não tenho dados, sem parcial :-).

Passei pelo Danton e o Panda com pneu furado e os dois terminaram a prova, valentes ! Trocar pneu naquela nhaca toda não é fácil.

Na T2 tive uma certa dificuldade pra ficar de pé. Os pés estavam duros e eu não conseguia tirar um pé do chão pra calçar os tênis. Tive que sentar, e botei meia. Pra que ?

Saí correndo e vi o Mirando sumindo ao longe nas trilhas margeando o lago. Um percurso excelente, 4 voltas contornando o lago verde, refletindo o verde molhado das árvores. Sensacional esse parque, a corrida foi indo bem e passei alguns atletas, só tinha o pace instantâneo e foi na sensação de esforço bem alta, pois o abdômen já estava reclamando. Muita sede veio não sei de onde e aí um cara me passou voando. Ganhou a categoria, mas não vi qual, e corria demais, sem chance acompanhar.

Na segunda volta percebi que tinha um atleta perto, o público o incentivava e eu fui puxando, dando umas pauladas na subida e fugindo na descida e deu certo. A foto da chegada mostra que tinham 4 atletas no encalço e o primeiro era da categoria, como descobri depois :-). Cheguei com 2h19, muito bom pra uma prova na chuva e com transições longas. Plenamente satisfeito com o segundo lugar na categoria 40-44, com parciais de aproximadamente em torno de 24:47 na natação, 1h09 na bike e 39 na corrida, mais ou menos isso fora as transições. Bela prova, turma forte e empolgada que não se dá pro vencida com uma chuvinha qualquer. Valeu galera !





Cara de terror


Perseguição foi boa



Fotos da Fetrisc e da Cristina Ferreira. A do pódio é do Fabrício.