domingo, 26 de setembro de 2010

Exemplo para os pequenos

É incrível o quanto somos exemplo para as crianças. Ontem depois do treino ainda conversava sobre isto. Criança só precisa ter alguém pra copiar. Não precisa falar, basta agir e os pequenos vão no mesmo ritmo. Os miúdos são sempre os mais empolgados em qualquer corrida, nos acompanham quando vêem passar, gritam, correm atrás.

Com a Laís foi a natação, nadamos juntos por alguns anos, ela sempre conseguia me deixar pra trás nas pernadas. Fez muitas provas de natação e uma maratoninha, escalou e mergulhou muito comigo. Depois de muito tempo cansou da natação e se encheu de compromissos do segundo grau, mas uma hora dessas ainda retorna à ativa, espero ;-). Já com o Arthur eu estou mais maníaco do que antes, é impressionante vê-lo copiando comportamentos que a gente nunca fez questão de reforçar nele. Ontem estava na sacada correndo de um lado pro outro, de tênis e boné da track and field na cabeça. Perguntei o que estava fazendo e ele respondeu: " eu tô treinando, papai ". Interessante também como é natural correr pra crianças, ele praticamente não anda na escola, só corre de um lado pro outro.

Ele já tem camisetas do desafrio e moleton do ironman e ganha todos os bonés de corridas, e sempre que vai com eles pra escola diz pros amiguinhos que são do papai correr. Sempre que eu vou mexer na bike ele vai atrás com a dele e põe de cabeça pra baixo e então começa a mexer também. Ontem foi o mais engraçado, fui guardar umas tralhas e ele foi junto. Quando viu a MTB sem a cadeirinha dele passear, perguntou: " papai, essa aqui agora também é de treinar ? Não é só a outra de ironman ? "

Hoje garoou desde cedo, então não fui treinar. Quando ele acordou já veio dizendo que queria pedalar. Uma hora a chuva parou e o chão secou, então fomos na minha bike. Segui até o final da beira-mar de SJ e aí começou a chover de novo e ventar bem de leve, primeira chuva na bike do pequeno. De capacete, boné e jaqueta ele não sentiu frio, mas ficou com as mãos e as bochechas geladas. Quando chegamos em casa, disse primeiro do que eu: " mamãaaaee, a gente cansou muito, vamos tomar banho porque eu tô gelado! ".

Tudo isso me deixa muito feliz !

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Corrida de aventura do SESI: execução perfeita com planejamento errado


Foto do Panorâmio

Ou então como disse o Dariva: potência não é nada sem controle.

Domingo de sol, céu azul e mar idem, sem vento e temperatura agradável. Largamos no pântano do sul para a corrida de aventura do Sesi, com a equipe da Dígitro formada pelo Aracajú, Cassol, Maicon e eu. Outra equipe da Dígitro com o Rodrigo completava as 11 equipes da expedição, prova de 25 km dos jogos do SESI de 2010.

Largamos depois de plotar os pontos no mapa, saindo forte pela praia para o trecho de 2,5 km até os açores. Chegamos lá bem rápido e quando olhamos pra trás, ninguém, nenhuma outra equipe fora as duas Dígitro. Pegamos as duas bikes e tocamos em bike and run, o Maicon e o Cassol pedalando e eu e o Diogo correndo em direção à costa de dentro.

O pedal acabou rápido, deu uns 4 km e então pegamos a estrada do sertão do ribeirão (morro maldito para os adeptos da volta à ilha). Fomos andando rápido morro acima, trotando no plano e despencando nas descidas, até a vila, passando pelos visuais fantásticos que aquele lugar proporciona. Lá pegamos a trilha para a cahoeira da lagoa do sertão do Peri e tocamos junto com a equipe do Rodrigo. Fomos descendo como dava e então chegamos à cachoeira. Tinha uma atividade de cordas, um circuito de arvorismo montado em cima da cachoeira que era sensacional. Um dos staff disse que levaram dois dias montando aquilo tudo. Andamos nas cordas e então seguimos de volta pra trilha, rumo à sede do parque.

Pouco depois entramos numa trilha que foi fechando, fechando e quando vi o Aracajú ia na frente rastejando feito rambo em emboscada. Segui ao final da fila e vi que a trilha realmente tinha acabado. Voltamos e dois metros à frente estava a bifurcação à esquerda na trilha certa, onde entramos correndo com tudo pra recuperar o tempo perdido. Como passamos por umas equipes na volta da cachoeira ainda indo para as cordas, achei que alguma equipe poderia ter passado, mas depois de 20 min forte percebi que ainda estávamos na frente.

Chegamos no PC do caiaque e o Diogo e o Maicon pegaram o duck pra remar uns 5 km até a sede do parque, enquanto eu e o Cassol seguimos correndo até a torre de observação da lagoa pra fazer um rapel. Resolvi arriscar e azimutei direto pela margem para pegar a trilha depois do cotovelo, evitando quase um km de estradinha plana. Achamos a torre, equipamos e subimos para a primeira vez de rapel do Cassol, descemos e seguimos para a sede encontrar os remadores.

Chagamos praticamente ao mesmo tempo que os caiaques, o Aracajú e o Maicon remaram demais. Fomos direto para o fiscal pegar a carta de orientação para a etapa final, 3 prismas escondidos na mata. A carta era impressa em jato de tinta e já começou a borrar assim que peguei a folha, que representava o lugar em escala 1:10.000. Faltava um norte na folha, pois várias vezes tive que parar pra pensar onde é que era o norte. Bússola e régua na mão e lá fomos nós. Haviam 5 prismas e cada equipe tinha que pegar 3 aleatoriamente, só que o 5 era lá onde judas perdeu as botas, depois da torre do rapel. Claro que tivemos que pegar este prisma. Acho que deram isso pra primeira equipe que chegou pra ver se acirrava a disputa.

Seguimos para pegar o 2 e não achamos o ponto. Fiquei perdido e o Aracajú teve a idéia de comparar a carta com o mapa e bingo, entendi que estávamos numa trilha paralela onde imaginava estar, e dado o local abandonamos temporariamente o 2 e fomos buscar o 4 e 5. Navegação exata até o 5 e então seguimos até o 4. Na hora de achar novamente o prisma 2 errei a escala e estimei correr 800 metros, fomos e quase chegamos na margem da lagoa de novo. Quando vi a besteira voltamos tudo e então acertamos a entrada da trilha, mais 200 metros e haveria outra a 90º à direita. Pra não errar mais, o Aracajú foi andando rápido contando passos e em 200 certinho batemos na trilha. Ele entrou, catou o prisma e então seguimos aloprados para a chegada, o Cassol se matando pra correr com o joelho pifado, superação total.

Chegamos, festejamos e comi feito louco. Nas 3h21min de prova eu só tinha comido duas bananas e um gel, mas não tinha sentido necessidade de mais nada. Foi parar a abrir uma cratera no estômago. Depois de uns 20 min chegou a equipe do Rodrigo e então mais uns 15 e as outras chegaram, três emboladas. Fomos todos pra casa certos da dobradinha com a outra equipe da Dígitro e felizes por ter liderado a corrida de ponta a ponta.

Fotos aqui.

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Epílogo

O resultado oficial não saiu no domingo, apenas terça na festa de premiação, pois haveriam de computar penalidades e tempos de relógio parado nos trechos de rapel e cordas. Não tinhamos a menor dúvidas de ter zerado tudo e não ter acumulado nenhuma penalidade, só que fomos chamados para o segundo lugar na hora do pódio.

Depois da confusão descobrimos aterrorizados que tomamos 45 minutos de penalidade por não ter marcado um PC. Que não sabiamos que existia. O erro foi que não plotamos o PC1, que estava a 150 metros da largada (3 mm no mapa). Achamos estupidamente (eu) que era a coordenada da largada e fomos plotar todos os outros 11 PCs. Nós e mais três equipes cometemos esta asneira imperdoável. Deve ter sido muito ridículo as outras equipes olhando aqueles malucos alucinados passarem correndo pelo primeiro PC da prova, um PC grátis, fácil, óbvio e obrigatório. Devem te achado que éramos safados ou tapados. Fomos tapados.

A equipe que chegou em terceiro pulou para primeiro lugar e ficamos em segundo por nove minutos, a outra equipe da Dígitro foi parar lá em 6º lugar. Burrice total. Excesso de confiança na hora de plotar, falta de conferência, afobação para largar rápido, erro de planejamento e organização. Burro, burro, burro.

Como eu gosto de aprender com os erros dos outros, não poderia de deixar de retribuir escrevendo este post, mesmo que para relatar o maior mico das corridas de aventura de todos os tempos. Não achar um PC, se perder, plotar errado, navegar errado, são erros normais. Mas não saber que existe um PC é inédito.

Depois ainda ficamos analisando que o PC foi pegadinha, que a penalidade foi exagerada e coisa e tal, pois mesmo engatinhando até o PC e esperando toda as equipes assinarem a planilha não levariamos mais de 10 minutos. Mas lá no fundo eu sei que o erro foi imperdoável, pois corrida de aventura não é só corrida. É uma atividade complexa que envolve planejamento, estratégia, trabalho em equipel, liderança, técnicas específicas e também é claro muito pulmão e pernas. Em qualquer outra prova perder um PC significaria desclassificação. Mas como esta tinha a penalidade no regulamento, acabamos com o segundo lugar como consolação. Eca.

Rápido é inimigo de longo ?

Nem lembro mais quando foi o último longo de corrida. Por outro lado, não lembro de já ter corrido rápido tão fácil. Isso me anima mas dá um desespero, pois perder esse ritmo mais rápido é esperado quando começarem os longos, ao menos eu acho. Preciso ver como manter o pace e adquirir volume de novo sem piorar muito a velocidade. Não sei se isso vai ser possível.

Mas sei que depois do Desafrio não fiz mais prova longa e também não treinei longo, logo alguma coisa tinha que melhorar se não focamos mais endurance apenas. De qualquer forma, pra ver logo como é que vai ficar decidi que este ano vou correr a maratona de Curitiba. Sempre ouvi falar muito bem mas nunca consegui ir, sempre tinha o praias e trilhas muito próximo, e fazer três maratonas em uma semana é coisa de maluco (mas fazer duas, uma sábado e outra domingo em trilhas morrentas é coisa de gente normal). Então vamos ver como vai ser, que venha a planilha rápida e longa ;-)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Beira-mar nova e vento

A ciclovia e o passeio da beira-mar norte estão em reforma há quase um ano. A obra demorou (típico) mas tá ficando bonita. O calçadão foi ampliado e a ciclovia toda refeita, ficando mais larga e de asfalto lisinho. Mas dada a buraqueira da obra, estava impossível passar lá de bike speed.

Neste sábado aumentei o treino de bike em 10 km pois só iria pedalar mesmo em função da corrida de aventura do domingo. Mas como não consegui ir de carro saí de casa sem rumo pensando onde é que arrumaria 60 km de chão. Fui para o norte girar na SC, passando pela beira-mar nova mas ainda em obras. Não é lugar de treinar, é só passagem, porque ali as pessoas não sabem que é ciclo nem muito menos via, param no meio da pista, atravessam sem olhar, usam MP3 e não escutam nem berros e ainda resolvem andar na contra-mão.

Chegando na SC peguei os morrinhos típicos, descidona do morro do estado e então o trecho plano até quase o trevo de canasvieiras. Lá o ritmo foi bom, com vento em popa era fácil bater 50 km/h, máx 54 e a média deu bem alta ali. Mas assim que fiz o retorno no elevado dos ingleses o vento se vingou e foi dureza voltar contra aquela força eólica toda, resultando em média geral pífia dada a lentidadão na beiramar e em coqueiros.

Valeu o treino de bike variado, vento contra, vento a favor, morro acima e morro abaixo, circuito de obstáculos na beira-mar. Consegui girar bem e pela primeira vez arrumei uma cadência média acima de 80 rpm, tá difícil sincronizar o giro dos cambitos.

Foto do click-rbs.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A natação não tá prestando pra muita coisa...


Tem algo de podre na natação. Braços pesados e lerdos tem sido uma constante. Depois da prova de domingo acabei não treinando segunda e só fiz uma musculaçãozinha safada. Fui só nadar terça, mas foi uma dificuldade. Tinha que fazer um 1500 cronometrado no meio do treino e foi um desastre, lento, torto e dolorido.

Ontem corri o pseudo-longo de 14 km (que nos treinos pré-iron seria o treino solto) até que bem, aí hoje fui nadar apenas e de novo o chumbo nos braços. Sei lá o que é isso, só pode ser falta de prática, já que no máximo duas vezes por semana tem sido a contagem de azulejos (mar tá raro). Tenho que arrumar isso, até porque final do mês tem a travessia do Peri de 3000 m e não quero ter que ser resgatado ;-). Além do mais tem uns aí me tentando a entrar num revezamento de 10000 m no paraná em dupla, coisa muito maquiavélica.

domingo, 12 de setembro de 2010

Track and Field Florianópolis 2010

Uma horda de corredores animados compareceu no shopping iguatemi Floripa hoje cedo, para correr a edição 2010 do circuito track and field. Eu nunca tinha participado desta prova nem de uma de exatamente 10 km, então fui lá conferir. Deixei a Daiane com o Arthur no parquinho e fui buscar o chip e agilizar pra largar. Uma chuvinha chata serviu pra acumular o público do lado de dentro do shopping e nós na rua.

Trotei pra aquecer um pouco e fomos pra largada junto do Hélio, Taty e do Varela. Não vi o Adriano, que estrearia numa prova de corrida, nem na largada nem em nenhum os retornos, mas ele completou muito bem os 10 km com seis semanas de treinos em 55:13, bem abaixo do máximo de 1 hora que estabeleceu. O Maycon também inaugurou sua era de corredor.

Larguei forte mas controlando o ritmo pra não exagerar, segurei no início pra não pagar o pato no final mas mesmo assim o ritmo decaiu um pouco entre os km 7 e 8. Ali pelos 500 metros o Alexandre chegou junto, tinha largado de dentro do shopping atrasado e estava num sprint pra alcançar a galera :-). Grudei num bolo de gente da Ironmind e mais a frente iam outros, domindando a prova, com o Roberto na liderança. Cheguei no Arthur e fiquei realmente impressionado em vê-lo correr empurrando a cadeira de rodas àquela velocidade, sensacional.

Fiz a primeira volta pouco mais forte do que a segunda e terminei num pace igual ao do primeiro km, o que deixa a impressão de que dava pra ter forçado mais. A FCmáx não foi muito alta provavelmente devido a temperatura e à chuva, mas mesmo assim a média deu 178. Uma coisa que atrapalha um pouco são os retornos. Como havia uma prova de 5 km junto, o circuito era de 2,5 km de ida e 2,5 de volta, fechando 3 retornos para quem faria 10 km. Quase cai num escorregão em cima do tablado plástico que tinha sobre a grama para cruzar a pista.

Fiquei um pouco esperando na chegada mas comecei a passar muito frio, fui buscar a mochila com a roupa e perdi várias chegadas, mas vi a Taty chegando em 6º geral feminino, bem perto da 5ª colocada. Logo chegaram o Nilson, Adriano e o Maycon.

Fechei com o tempo oficial de 39min03seg (recebido por sms 1 h depois da prova). A meta era bater 40 min, mas fiquei pensando que deveria ter colocado o alvo abaixo de 39, hehehe. Se não tivesse os retornos daria certo ;-).
Resultados Oficiais: Categoria 35-39: 2º lugar, Geral 19º lugar.


O dono da medalha ;-)
Fotos do Jacó.

domingo, 5 de setembro de 2010

O Retorno do Rei


Hoje o astro rei voltou a brilhar por aqui. Não que estivesse chovendo, mas há uns dez dias não tinha céu azul, só fumaça das queimadas e neblina da grossa. Pois quando acordei e vi o céu laranja e azul escuro pulei logo nas roupas de bike e saí pra achar o Alexandre e o Kilder debaixo da ponte na ilha.

Saímos para o sul e fizemos um pedal fantástico, muito bom. Foi um intervalado involuntário, trechos a 20-25 contra vento, 45 a favor, morrinhos pequenos e muito vento contra. Esticamos até os açores e no retorno paramos no morro das pedras pra apreciar a paisagem, das melhores da ilha.

Eu troquei o selin da bike ontem. O Profile que estava nela perdeu o gel nas laterais da abertura e ontem me vi pedalando no plástico da base do banco, coisa horrível. Aí troquei, e pra ajudar mexi na posição do clipe. Quando já tinha feito tudo lembrei das dicas do Max para anotar algumas distâncias quando trocar alguma pedaço da bike. Mas como não fiz isso, acabei com um 'auto-fit' que hoje no treino de 86 km mostrou estar exagerado apenas na altura do banco. Abaixei um pouco e tudo certo, sem maiores traumas a não ser nas partes, que agora vão precisar se adaptar a um novo shape.

Chegando em casa saí pra uma corridinha de 6 km pra compensar a não-corrida de ontem. Tudo muito bem e muito moderado, apenas para soltar as pernas. Belo início de dia, como saí as 7h as 10:45 já estava em casa. A foto é de celular da ponte hoje as 7:30.

sábado, 4 de setembro de 2010

Superação constante


Hoje fui pro treino de transição empolgado, há tempos não nadava no mar lá em jurerê. Apesar da empolgação, a superação foi maior. É preciso muito treino e concentração pra conseguir esquecer a sapatilha num treino de bike. E também o relógio para a natação. Acho que não falta mais nada, pois já esqueci capacete, roupa de borracha, de ciclismo, óculos e tênis.

Coisa boa e energeticamente positiva é nadar no mar cedinho. O sol conseguiu furar a neblina/fumaça e apesar do mar quebrado e mexido foi excelente. Muito bom mesmo. Embora não saiba o tempo, não importa. O estilo prego de ultimamente dificilmente daria algum tempo decente naqueles 2000 m, então melhor não saber. Saí do mar junto com o Alexandre, e fui me preparar pro pedal.

Quando já estava até de capacete, procurei o pisante. Cadê ? Puts, deve estar no carro. Corri até o carro e voltei até a bike para buscar a chave, corri de novo e cadê ? Não veio... Lembrei na hora, fui tirar a MTB com a sapatilha e capacete na mão, botei o capacete na cabeça e a sapatilha no chão e botei a speed no carro e fui embora. Decidido a não perder o treino de bike, fui de tênis mesmo. Horrível pedalar naquele pedalzinho keo com tênis largo. Impossível manter uma cadência mais alta, assim como fazer força direito. Estava pedalando junto do Marco quando notei uma vibração estranha... o asfalto estava bom, e a roda dianteira estava pulando. Paramos pra ver e o pneu estava escapando ! Formou um 'ovo' e estava quase pulando fora. Esvaziei, encaixei de volta na roda e seguimos.

Ao final do treininho de 50 Km o pé ficou dolorido e as pernas ficaram estranhas. Tudo muito estranho. Mas consegui acompanhar o pessoal roubando um pedaço perto de canasvieiras. Demora além do necessário e dedos dormentes me fizeram cancelar a corrida, eca.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Tiros pra matar

Ou quase. Fiz um treino de corrida hoje muito complexo. Um intervalado com tiros de 400 metros no final que eu sempre pulava, pois nunca achei útil tiros tão curtos. Mas eu nunca fiz tantos treinos de tiros, tem toda semana de todos os jeitos então hoje fui fiel à planilha.

O negócio doeu nos trechos de 400 m @ 3:25. Incrível como é difícil correr nesta velocidade, pelo menos atualmente. A perna trava, queima e fica pesada. E foram só 2 km no total na metralhadora. Não consegui manter o ritmo nos dois últimos tiros, mas isso foi depois de 10 km progressivo com os dois últimos a 3:55.

Tenho percebidos muita melhora com estes treinos, e tô até gostando, antes encarava como uma chatice esse corre/para desesperado, mas dá resultado. O interessante é que mesmo com volume reduzido os treinos de tiros melhoram a economia da corrida mais longa, e isso eu percebi no ano passado, pois treinei muitos tiros para o olímpico de outubro e consegui fazer um praias e trilhas de 84 km muito bom. Interessante ver como será numa corrida curta como a track & fields do dia 12.