quinta-feira, 15 de julho de 2010

Indo aos Andes

Vou ali nos deserto do Atacama e já volto. Tuitarei durante a viagem onde achar um wifi liberado, quem quiser acompanhar, siga o rpina73 no twitter. Até mais !




domingo, 11 de julho de 2010

Corrida da Inplac 2010


Hoje saímos pra correr a prova da Inplac, o Anastácio, Hélio e eu. Eu já tinha feito essa prova em 2005 e estava mais pra ir curtir, ainda mais depois de um sábado de alguns exageros gustativos.

Acordei as 7:30 ainda sem fome, comi algo leve e me mandei pra não chegar atrasado pra carona. Seguimos pra Biguaçu e lá ajeitamos tudo pra pegar o ônibus até Antônio Carlos, local da largada. Na praça central começou a me dar uma fome danada, o Anastácio e o Hélio também estavam famintos, mas nenhum dos três tinha qualquer coisa parecida com dinheiro. Pensamos em vender uns gels, mas o mercado por lá já estava com demanda atendida e a cotação seria baixa. Aqueci de leve e fiquei enjoado ao trotar, pois tinha tomado uma garafa inteira de malto antes de pegar o ônibus.

Eu tinha pensando em correr a uns 4:20 se conseguisse manter isso, achava difícil mas já que era uma prova era pra tentar ao menos. Como não consigo não me esfolar ao máximo em corridas, pensei em botar logo um ritmo forte pra condição e ver no que dava.

Saímos contornando a praça, em 100 mts saí pela calçada já passando um povo e logo começamos no asfalto. Por incrível que pareça consegui sair sem forçar demais fechando o primeiro km a 4:21, continuei moderado cuidando pra não exagerar a FC até o km 5, quando então tirei a FC do visor do garmin e fui só no ritmo, que até alí estava excelente a 4:12. Quando passei no km 8 e vi que estava a 4:09 resolvi ir daquele jeito pra ver no que dava. Tomei o único gel no km 10 e segui nos morrinhos, alguns mais empinados mas todos bem curtos, até uns paralelepípedos bem chatos que eu não lembrava, por uns 2 km. Depois disso volta o asfalto, passamos debaixo de um viaduto e seguimos pela marginal da BR-101 até a Inplac para a chegada. Não sei por que fui apertando o ritmo como todo mundo, ainda passei mais uns e fechei o último km a 3:55. Comi um monte de frutas e fui esperar o Hélio, que logo chegou. O Anastácio veio rapidinho e nos mandamos sem esperar o almoço, que prometia longas filas e espera. Assim que saímos começou a garoar e o vento apareceu.

Foi legal porque consegui fazer um progressivo uma vez na vida (no esforço), normalmente eu saio forte pra reduzir depois. E também porque consegui chegar na frente de alguns daqueles caras das corridas de rua que eu sempre tentava acompanhar e não conseguia nunca. No total deu 15,5 km em 1:05:10, ritmo médio de 4:10 e fcméd 167. Quando cheguei em casa botei as pernas pra cima por meia hora e acabei cochilando mais uma horinha. Acordei novo em folha, dormir é o melhor suplemento que tem, pena que não é sempre que dá pra usar desse expediente ;-). Se tivesse em cápsulas, seria um sucesso absoluto.

Organizada pela Corpolis, essa prova é muito boa. Barata, custou só R$ 25 e no kit vem uma camiseta e tem almoço incluído, além da medalhinha e das frutas na chegada. Interessante, porque sai de uma cidade e chega noutra, evitando os circuitos típicos de provas de rua. O único porém é o mistério onipresente nessas corridas que nunca tem a distância correta. Ainda mais nesses dias, com GPS tão populares.

Rebobinando o fim de semana, ontem sábado fui pra jurerê fazer um treino de bike que acabou sendo muito legal, um baita pelotão e um progressivo de arder a garganta no final. Como o cateye tá solto da bike e esqueci o GPS, fui sem instrumentos, só na sensação do esforço. Diferente.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Rumo ao Atacama

O Atacama é o deserto mais seco e mais alto do mundo. Localizado no norte do Chile, engloba uma área de 100 km de raio sobre o altiplano que compõe também o sul da Bolívia e noroeste Argentino, a uma altitude média de 3000 metros. Tem uma série de cumes elevados, alguns ultrapassando os seis mil e é um daqueles lugares sobre os quais lia na national geographic ou caminhos da terra, onde sonhava pedalar por dias a fio ou então subir montanhas cônicas perfeitas.

Vulcões ativos, lagunas sulfúricas, piscinas geotérmicas, salares a perder de vista, desníveis absurdos, guanacos selvagens pastando por todos os lados, flamingos avermelhados e muitos, mas muitos visuais de tirar o fôlego. E pra culminar tudo isso uma escalada a um vulcão beirando os seis mil metros de altitude. Compactado em uma semana de férias, isto será intenso, pra dizer o mínimo. Que venha.

Tá quase engrenando, mas vai desengrenar de novo

Bom, estava quase engrenando nos treinos depois do Desafrio. Na primeira semana fiz nada exceto nadar leve, o que deu em nada mesmo. No fim de semana seguinte fui treinar transição e não fiz o longo de bike domingo.

Esta semana que passou furei alguns treinos, não tive nenhuma vontade de nadar mas nadei pra soltar a musculatura travada de uma corridinha de 12 km. Aí no final de semana consegui não ir treinar sábado e domingo saí solo para um pedal de 80 km contemplativo - pois outra coisa não descreveria aquela lerdeza toda, hehehe.

Hoje fui correr e já saiu mais solto. Acho que o esqueleto finalmente tá recuperando bem, então esta semana a coisa deve engrenar. Só que em breve vai rolar uma viagem e vai desengrenar tudo novamente, e aí o específico vai por água abaixo, mas o endurance vai morro acima. Literalmente. E é por um belo motivo. Dos grandes. Breve novidades sobre a trip.